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Balneário Camboriú
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Público ignora a pandemia e fiscalização enfrenta dificuldades em Balneário Camboriú

Mesmo com a pandemia de Covid-19 no auge, Balneário Camboriú esteve lotada neste final de ano, com festas, praia cheia e boa parte do público ignorando o vírus, sem usar máscara e aglomerando.

Virou até notícia nacional, com a vinda do jogador de futebol Neymar, que visitou a região nos últimos dias do ano.

As equipes da fiscalização e Vigilância Sanitária enfrentaram problemas na hora de exercerem seu trabalho, com resistência do público e poucas ocorrências atendidas. Para essa semana está previsto o chamamento de novos fiscais (cerca de 50).

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Aglomeração e falta de educação

Mesmo sem a queima de fogos e com a proibição de instalação de tendas, centenas de pessoas se aglomeraram na areia da praia central, principalmente entre a Rua 2.000 e a Avenida Central, com o já ‘tradicional’ lixo deixado para trás. Festas também aconteceram, com venda de ingressos e sistema open bar e open food.

Intolerância e dificuldades

Segundo informações divulgadas pela Comunicação da prefeitura, na noite de 31 de dezembro, a Vigilância Sanitária visitou dois estabelecimentos após denúncias, mas que não foram encontradas irregularidades. Já havia sido citado em outras situações que o órgão só pode multar se há flagrante. Na madrugada de 1º de janeiro, a operação acompanhou o encerramento de uma festa na Praia do Estaleiro, o local já havia recebido uma intimação preventiva, foi orientado quanto ao cumprimento das normas vigentes, e restrição de horário, conforme alvará.

A assessoria informou que, neste caso, a festa foi encerrada por volta de 2h, pois era o horário que o alvará (de bar e restaurante) do local permitia o funcionamento. A imprensa questionou festas em residências que ocorreram na região das praias, e a prefeitura ressaltou que a situação é ‘um pouco mais complicada’, e que o que poderiam fazer é orientar a dispersão e encerrar o evento. Em nota, foi destacada a importância do acompanhamento de policiais e/ou guardas junto dos fiscais, e que teria acontecido episódios em que a Fiscalização, sozinha, teria sido hostilizada em estabelecimentos, mostrando que o público está cada vez mais intolerante com as normas de prevenção ao Covid.

A fiscalização de posturas realizou cerca de 20 orientações em atendimento a denúncias. Um estabelecimento foi notificado a se adequar e nenhum local foi interditado. A fiscalização segue na noite de hoje, percorrendo estabelecimentos comerciais.

Orientação x resistência

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A prefeitura salientou ainda que a Fiscalização não tem poder para ‘forçar’ a população a não aglomerar, podendo apenas orientar, mas que órgãos de segurança, como a Polícia Militar, pode atuar através de medida cautelar, podendo ainda multar se a Justiça autorizar. A Guarda Municipal chegou a utilizar munições não-letais para dispersar aglomerações na cidade – na praia central principalmente, pois houve resistência por parte do público em acatar o pedido dos GMs para que evitassem aglomerar. A Comunicação salientou que esse tipo de abordagem é feito somente quando há resistência e que primeiramente os fiscais e órgãos de segurança focam em orientar a população.

A Guarda Municipal também realizou, segundo a prefeitura, ‘centenas’ de orientações na faixa de areia referente a proibição do uso de narguilé e caixa de som – conforme dita o decreto municipal. Entre a noite de sexta-feira até a manhã de domingo (3), foram apreendidas 22 caixas de som, dois narguilés e uma caixa de foguetes com estampido.

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