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Banda Yellow Box (Bruce na frente) é conhecida em BC e região.
Bruce relembra que antes da pandemia ele participava de cinco bandas. Cinco também é o número de anos que ele tocava na noite sem parar, apesar de acumular 20 anos de carreira.
“Tocava todo final de semana, de quinta a domingo. Não tinha muita folga, era uma rotina sempre pesada tocando na noite, eu estava bem cansado e falava para a minha esposa (a jornalista Thábata Mattar Ferraz) que pensava em tirar uma folga, mas a agenda para 2020 já estava lotada, e então veio a pandemia e me forcei a parar”, explica.
Junto com o Covid-19, que por si só já teria mudado drasticamente a vida de Bruce e Thábata, veio o primeiro filho do casal, Vicente, nascido em abril.
“E então parei pela pandemia e por ele (risos). Decidimos ficar totalmente isolados, e sem ninguém para nos ajudar, sendo pais de primeira viagem. Mudou a chave, de todo final de semana tocando, passei a ficar todo final de semana em casa”, conta.
Além de ser músico, Bruce é jornalista e trabalha na TV Câmara, do Legislativo de Itajaí. Trabalha o maior tempo possível de home-office.
“Minha rotina é o trabalho, alguns dias preciso ir até a Câmara, as compras em casa são quase todas online, pedimos muito delivery também (risos). Acordamos cedo, revezamos as madrugadas. A rotina de lavar louça e trocar fralda também inspirou meu EP (‘Fraldas, Louças e Sessões Experimentais de Quarentena’ – lançado no final de maio). Ficamos sempre com o Vicente e com nossas duas cachorras, em casa. Continuo fazendo lives sempre que posso, é o modo que temos para interagir com o mundo externo”, salienta.
O músico relembra que por 20 anos estava acostumado a tocar guitarra, como ele mesmo define ‘duas décadas tocando rock dos outros’, já que suas bandas tocavam principalmente covers. Hoje, em casa, ele está mais com o violão, e com isso o som mudou bastante.
“É algo mais acústico, fui para o lado folk, das baladas. São músicas que posso tocar só com o violão, para amigos em um luau. Resgatei músicas antigas e as composições novas foram feitas em casa, com a família. Acabou sendo muito natural elas [as músicas] irem para o lado acústico. Misturei tudo, esse tempo em casa, a quarentena, meu filho e a minha história com a Thábata. O bacana é que as pessoas estão se identificando, veem que filhos e o casamento realmente muda tudo”, explica.
Bruce explica que a vontade de todos os seus colegas de bandas é que tudo volte ao normal logo, mas ele afirma que é ‘bem radical’ nesse ponto. Apesar de ter inclusive recebido convites para tocar, já que há músicos que estão se apresentando mesmo com a pandemia, ele salienta que não acredita que é a hora de retornar aos palcos.
“Eu tenho outro emprego, nunca quis apostar todas as fichas em uma só coisa. Tenho empresa de vídeos e fotos com a Thábata também, cobríamos casamentos e eventos, mas também paramos por conta da pandemia”, diz.
Porém, ele salienta que sabe que há muitos músicos que estão em uma situação bem diferente, já que dependem apenas das apresentações ao vivo.
“Acompanho a aflição deles, alguns conseguiram voltar e é preciso, pois as contas nunca pararam de chegar. Mas acredito que isso tudo abriu os olhos da galera, pois viver de música não é só tocar na noite, você pode dar aulas virtualmente, gravar, arranjar, compor. Precisamos nos reinventar sempre”, acrescenta.
O músico antecipa que vai continuar lançando músicas novas pelo menos até maio do ano que vem – a ideia é lançar uma a cada dois meses.
“Manterei minhas redes sociais ativas, lançarei o clipe de Cara de Sorte agora em dezembro. Até maio terei conteúdo novo, e em 2021 espero voltar aos palcos e inserir minhas novas músicas nos shows. Também quero regravar as canções que gravei durante a quarentena em estúdio (via editais, como a Lei de Incentivo à Cultura), e no futuro quero fazer um intercâmbio cultural para outro país, como Estados Unidos ou Portugal, estou me preparando para isso”, completa.
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Banda Yellow Box (Bruce na frente) é conhecida em BC e região.
Bruce relembra que antes da pandemia ele participava de cinco bandas. Cinco também é o número de anos que ele tocava na noite sem parar, apesar de acumular 20 anos de carreira.
“Tocava todo final de semana, de quinta a domingo. Não tinha muita folga, era uma rotina sempre pesada tocando na noite, eu estava bem cansado e falava para a minha esposa (a jornalista Thábata Mattar Ferraz) que pensava em tirar uma folga, mas a agenda para 2020 já estava lotada, e então veio a pandemia e me forcei a parar”, explica.
Junto com o Covid-19, que por si só já teria mudado drasticamente a vida de Bruce e Thábata, veio o primeiro filho do casal, Vicente, nascido em abril.
“E então parei pela pandemia e por ele (risos). Decidimos ficar totalmente isolados, e sem ninguém para nos ajudar, sendo pais de primeira viagem. Mudou a chave, de todo final de semana tocando, passei a ficar todo final de semana em casa”, conta.
Além de ser músico, Bruce é jornalista e trabalha na TV Câmara, do Legislativo de Itajaí. Trabalha o maior tempo possível de home-office.
“Minha rotina é o trabalho, alguns dias preciso ir até a Câmara, as compras em casa são quase todas online, pedimos muito delivery também (risos). Acordamos cedo, revezamos as madrugadas. A rotina de lavar louça e trocar fralda também inspirou meu EP (‘Fraldas, Louças e Sessões Experimentais de Quarentena’ – lançado no final de maio). Ficamos sempre com o Vicente e com nossas duas cachorras, em casa. Continuo fazendo lives sempre que posso, é o modo que temos para interagir com o mundo externo”, salienta.
O músico relembra que por 20 anos estava acostumado a tocar guitarra, como ele mesmo define ‘duas décadas tocando rock dos outros’, já que suas bandas tocavam principalmente covers. Hoje, em casa, ele está mais com o violão, e com isso o som mudou bastante.
“É algo mais acústico, fui para o lado folk, das baladas. São músicas que posso tocar só com o violão, para amigos em um luau. Resgatei músicas antigas e as composições novas foram feitas em casa, com a família. Acabou sendo muito natural elas [as músicas] irem para o lado acústico. Misturei tudo, esse tempo em casa, a quarentena, meu filho e a minha história com a Thábata. O bacana é que as pessoas estão se identificando, veem que filhos e o casamento realmente muda tudo”, explica.
Bruce explica que a vontade de todos os seus colegas de bandas é que tudo volte ao normal logo, mas ele afirma que é ‘bem radical’ nesse ponto. Apesar de ter inclusive recebido convites para tocar, já que há músicos que estão se apresentando mesmo com a pandemia, ele salienta que não acredita que é a hora de retornar aos palcos.
“Eu tenho outro emprego, nunca quis apostar todas as fichas em uma só coisa. Tenho empresa de vídeos e fotos com a Thábata também, cobríamos casamentos e eventos, mas também paramos por conta da pandemia”, diz.
Porém, ele salienta que sabe que há muitos músicos que estão em uma situação bem diferente, já que dependem apenas das apresentações ao vivo.
“Acompanho a aflição deles, alguns conseguiram voltar e é preciso, pois as contas nunca pararam de chegar. Mas acredito que isso tudo abriu os olhos da galera, pois viver de música não é só tocar na noite, você pode dar aulas virtualmente, gravar, arranjar, compor. Precisamos nos reinventar sempre”, acrescenta.
O músico antecipa que vai continuar lançando músicas novas pelo menos até maio do ano que vem – a ideia é lançar uma a cada dois meses.
“Manterei minhas redes sociais ativas, lançarei o clipe de Cara de Sorte agora em dezembro. Até maio terei conteúdo novo, e em 2021 espero voltar aos palcos e inserir minhas novas músicas nos shows. Também quero regravar as canções que gravei durante a quarentena em estúdio (via editais, como a Lei de Incentivo à Cultura), e no futuro quero fazer um intercâmbio cultural para outro país, como Estados Unidos ou Portugal, estou me preparando para isso”, completa.
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