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(WALDEMAR CEZAR NETO/JP3) - A tentativa de acordo entre as prefeituras de Camboriú e Balneário Camboriú para dotar a primeira com rede de esgotos deverá percorrer um longo caminho e o desfecho não parece promissor.
Reunião nesta semana entre representantes da Empresa Municipal de Água e Saneamento (de Balneário Camboriú, Emasa) e da Águas de Camboriú, discutiu a integração entre as duas cidades.
Para início de negociação a Águas de Camboriú, que já tem a concessão da água no vizinho município, implantaria a rede de esgotos e a Emasa trataria este esgoto e continuaria captando água bruta e a tratando para abastecer os dois municípios.
A probabilidade de um acordo desse tipo dar certo é pequena porque tem de um lado uma autarquia municipal (a Emasa), cujo objetivo não é o lucro e de outro uma empresa privada, que visa lucro.
Além disso, existem divergências políticas históricas a respeito da água entre as duas cidades o que dificultaria a aprovação das leis necessárias pelas respectivas câmaras de vereadores.
O presidente da Águas de Camboriú, Carlos Roma, disse ontem (6) ao Página 3 que sua empresa tem capacidade econômica para implantar a rede de esgotos em Camboriú, mas é necessário detalhar a proposta, ainda incipiente.
A Águas de Camboriú é forte, pertence ao grupo Aegea que atua no saneamento de 49 cidades brasileiras.
Uma dificuldade para integrar serviços é que a conta não fecha. Hoje a Águas de Camboriú compra água tratada da Emasa por R$ 0,82 o metro cúbico e vende por quase R$ 2,00.
É um excelente negócio para a empresa privada e péssimo para a autarquia por isso a intenção é rever o preço.
Porém, se o preço subir muito, será vantajoso para a Águas de Camboriú construir sua própria estação de tratamento.
O mesmo tende a ocorrer com o esgoto, se o negócio for bom para a Águas de Camboriú, pode ser ruim para a Emasa.
Além disso, em algum momento mais à frente provavelmente as duas cidades disputarão o uso da água da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú que hoje já dá sinais de escassez.
O crescimento populacional é acelerado, o IBGE estima que as duas cidades cresceram quase 30% nos últimos oito anos. Nesse mesmo período, por exemplo, Itajaí cresceu 17%.
É certo que será necessário construir reservatórios de água bruta ou captar em outras bacias (há duas próximas, Tijucas e Itajai-Açu), mas o custo é alto e isso precisa fazer parte da discussão do saneamento em conjunto.
O prefeito Fabrício Oliveira esclareceu que embora a Emasa tenha que conversar com a Águas de Camboriú, o entendimento final, se ocorrer, será entre municípios e não entre empresas.
Vista do alto, a lagoa de esgoto é até bonita.
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Excelente opção para os micro empreendedores, pequenas empresas e freelancers.
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(WALDEMAR CEZAR NETO/JP3) - A tentativa de acordo entre as prefeituras de Camboriú e Balneário Camboriú para dotar a primeira com rede de esgotos deverá percorrer um longo caminho e o desfecho não parece promissor.
Reunião nesta semana entre representantes da Empresa Municipal de Água e Saneamento (de Balneário Camboriú, Emasa) e da Águas de Camboriú, discutiu a integração entre as duas cidades.
Para início de negociação a Águas de Camboriú, que já tem a concessão da água no vizinho município, implantaria a rede de esgotos e a Emasa trataria este esgoto e continuaria captando água bruta e a tratando para abastecer os dois municípios.
A probabilidade de um acordo desse tipo dar certo é pequena porque tem de um lado uma autarquia municipal (a Emasa), cujo objetivo não é o lucro e de outro uma empresa privada, que visa lucro.
Além disso, existem divergências políticas históricas a respeito da água entre as duas cidades o que dificultaria a aprovação das leis necessárias pelas respectivas câmaras de vereadores.
O presidente da Águas de Camboriú, Carlos Roma, disse ontem (6) ao Página 3 que sua empresa tem capacidade econômica para implantar a rede de esgotos em Camboriú, mas é necessário detalhar a proposta, ainda incipiente.
A Águas de Camboriú é forte, pertence ao grupo Aegea que atua no saneamento de 49 cidades brasileiras.
Uma dificuldade para integrar serviços é que a conta não fecha. Hoje a Águas de Camboriú compra água tratada da Emasa por R$ 0,82 o metro cúbico e vende por quase R$ 2,00.
É um excelente negócio para a empresa privada e péssimo para a autarquia por isso a intenção é rever o preço.
Porém, se o preço subir muito, será vantajoso para a Águas de Camboriú construir sua própria estação de tratamento.
O mesmo tende a ocorrer com o esgoto, se o negócio for bom para a Águas de Camboriú, pode ser ruim para a Emasa.
Além disso, em algum momento mais à frente provavelmente as duas cidades disputarão o uso da água da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú que hoje já dá sinais de escassez.
O crescimento populacional é acelerado, o IBGE estima que as duas cidades cresceram quase 30% nos últimos oito anos. Nesse mesmo período, por exemplo, Itajaí cresceu 17%.
É certo que será necessário construir reservatórios de água bruta ou captar em outras bacias (há duas próximas, Tijucas e Itajai-Açu), mas o custo é alto e isso precisa fazer parte da discussão do saneamento em conjunto.
O prefeito Fabrício Oliveira esclareceu que embora a Emasa tenha que conversar com a Águas de Camboriú, o entendimento final, se ocorrer, será entre municípios e não entre empresas.
Vista do alto, a lagoa de esgoto é até bonita.
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