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Dia do Trabalhador: afinal, qual é o futuro do trabalho e das profissões?

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O Dia do Trabalhador, comemorado nesta segunda-feira (1º), serve também para se pensar no futuro profissional – o mundo do trabalho sofreu grandes mudanças com a ascensão do home-office, incentivada pela pandemia, e ainda com novas profissões ganhando destaque, a exemplo do influenciador digital, ‘sonho’ de muitos jovens entusiastas das redes sociais. 

Para falar sobre estas mudanças e como avaliam o futuro profissional dos adolescentes de hoje, a reportagem ouviu dois professores, especialistas no assunto. 

Acompanhe.

Projeto Univali Carreiras auxilia jovens quanto ao futuro profissional

Divulgação

A professora Cláudia Schead dos Santos Schiessl, psicóloga do setor Univali Carreiras (saiba mais aqui) e professora do curso de Psicologia da instituição, salienta que o seu trabalho é focado nos jovens, desde os que estão entrando na universidade como os que estão escolhendo o que querem estudar – e a carreira já precisa ser planejada desde esse ‘início’, com tantas mudanças, habilidades e exigências, já que hoje não basta apenas o diploma. 

Profissões estão mudando

“Os alunos que nos procuram são jovens angustiados, indecisos e inseguros, preocupados com a escolha da profissão e querendo ter uma boa escolha, já que no final do Ensino Médio são muito cobrados quanto a isso. No Univali Carreiras focamos na orientação profissional, para que o adolescente se conheça, saiba quem é, quem foi e quem quer se tornar, focando nas habilidades e talentos – o que sei fazer, o que quero fazer, o que brilha meu olho… e aí vamos trabalhando autoconhecimento, para o aluno conhecer o mercado e a relação entre homem-trabalho, pois as profissões estão mudando por conta da tecnologia, inteligência artificial, se isso já surpreende os adultos, imagina os adolescentes, que precisam ser preparados”, salienta.

Saúde em destaque

Cláudia informou que os cursos da área da Saúde ganharam destaque após a pandemia, principalmente Psicologia, pois há muita demanda por conta da saúde mental com muitas pessoas com síndrome do pânico, ansiedade e depressão, precisando de ajuda.

Inteligência artificial

“Muitos jovens estão focados também na área da tecnologia, que está aquecida. Milhares de pessoas estão perdendo seus empregos por conta da inteligência artificial também, o que é preocupante, mas a evolução está acontecendo. As novas tecnologias, com o despertar de novas profissões, vêm para resolver problemas – como aumento populacional, problemas psicológicos, que vêm através de profissões como segurança cibernética. As universidades, quando criam novos cursos, focam nisso também. Quando a gente pensa em tecnologia, há muitos casos, como o Uber, que veio para substituir o táxi, os streamings, que vieram para ser concorrência ao cinema, que precisou se adaptar… são N situações que foram resolvidas com a tecnologia e profissões surgiram por conta disso”, acrescenta.

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Profissão do futuro  

A psicóloga salienta que o advento da inteligência artificial traz também profissões que precisam atuar com ela, como o T.I., chamado de ‘profissão do futuro’, que vale ser investida porque há hoje muita demanda, assim como cyber segurança, para impedir que dados sejam roubados/hackeados, por exemplo.

“Vamos ter pessoas pensando e produzindo tecnologia e profissões que precisam se adaptar à tecnologia. O marketing digital também é uma área muito importante, com os profissionais dessa área produzindo conteúdo nas redes sociais e cada vez mais valorizados, além de poderem trabalhar de qualquer lugar; criam campanhas, marketing online, analisando métricas… é uma grande área”, completa.


Professor da UniAvan também opina sobre profissões do futuro

Divulgação

O professor de Marketing e Administração da UniAvan, Rodrigo Belli, salienta que, de acordo com pesquisas recentes, os jovens estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de encontrar empregos que ofereçam estabilidade e segurança financeira a longo prazo. 

“Muitos também buscam trabalhos que sejam compatíveis com seus valores pessoais e ofereçam um ambiente de trabalho agradável e flexibilidade. É comum que os jovens tenham expectativas de ter uma carreira que lhes permita crescer profissionalmente e ter uma boa qualidade de vida. Também tem sido observado que muitos jovens têm buscado empreender, criando seus próprios negócios ou trabalhando como freelancers. Essa tendência pode estar relacionada à maior facilidade de acesso às tecnologias e à internet, que permitem a esses jovens trabalhar remotamente e ter uma flexibilidade maior em suas rotinas de trabalho. Por isso, parece que os jovens estão cada vez mais conscientes de suas necessidades e expectativas em relação ao mercado de trabalho e estão buscando opções que sejam compatíveis com seus objetivos pessoais e profissionais”, diz.

Rodrigo pontua que a pandemia da COVID-19 impactou significativamente a percepção dos jovens em relação ao mercado de trabalho.

Busca por novas tecnologias 

Com o aumento do desemprego e a crise econômica em muitos países, muitos jovens tiveram que lidar com dificuldades na busca por empregos e oportunidades de trabalho. 

“Por outro lado, a pandemia também acelerou a adoção de novas tecnologias e o trabalho remoto, o que pode ter criado novas oportunidades para os jovens, especialmente aqueles com habilidades em tecnologia e comunicação digital. Também tem sido observado que os jovens estão cada vez mais interessados em trabalhos relacionados a áreas de impacto social e sustentabilidade, buscando empregos em empresas que estejam engajadas com questões ambientais, sociais e econômicas. O próprio autor Philip Kotler, em seu livro Marketing 5.0, lançado em 2021 no Brasil, traça o perfil das gerações e aflições em relação aos jovens sobre a preocupação constante com as atitudes de algumas empresas irresponsáveis. Uma organização não é vista como uma pessoa Jurídica, mas como um recurso envolto de humanos, com ações humanas, buscando promover a satisfação de outros humanos e não de máquinas. Em resumo, a percepção dos jovens em relação ao mercado de trabalho está em constante evolução e é influenciada por fatores econômicos, tecnológicos e sociais. Eles estão cada vez mais conscientes de suas necessidades e expectativas em relação ao trabalho e buscam opções que sejam compatíveis com seus objetivos pessoais e profissionais, incluindo trabalhos que estejam alinhados com seus valores e que tenham um impacto positivo na sociedade”, acrescenta.

A difícil escolha

O professor, assim como a psicóloga Cláudia, vê que muitos jovens enfrentam dificuldades na escolha de uma profissão e podem se sentir indecisos em relação à faculdade e ao futuro profissional. 

“Isso pode ser atribuído a diversos fatores, como falta de informação sobre as opções de carreira disponíveis, pressão da família ou da sociedade para escolher uma carreira específica, incerteza em relação às habilidades e interesses pessoais, entre outros. Além disso, a pandemia da COVID-19 e seus impactos na economia e na sociedade podem ter aumentado a incerteza e a ansiedade dos jovens em relação ao futuro profissional. Nesse contexto, é importante que os jovens tenham acesso a informações sobre as diferentes opções de carreira disponíveis, bem como sobre as tendências do mercado de trabalho e as habilidades e competências mais valorizadas pelas empresas atualmente. Também é importante que os jovens tenham espaço para explorar diferentes interesses e habilidades, seja por meio de atividades extracurriculares, estágios ou outras experiências profissionais”, acrescenta.

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Apoio & Orientação profissional

Rodrigo avalia que as faculdades, universidades e os Centros Universitários, como no caso da UniAvan, também podem desempenhar um papel importante ao oferecer programas de orientação profissional e apoio ao desenvolvimento de carreira, bem como promover a integração dos estudantes com o mercado de trabalho por meio de programas de estágio e parcerias com empresas. 

“Desta forma, escolher uma profissão pode ser um processo desafiador para muitos jovens, mas existem diversas opções e recursos disponíveis para ajudá-los a tomar uma decisão informada e alinhada aos seus interesses e objetivos pessoais e profissionais. As profissões e as habilidades requeridas para o mercado de trabalho têm passado por mudanças significativas nos últimos anos. Com o avanço da tecnologia e a digitalização da economia, muitas profissões tradicionais estão sendo substituídas por novas áreas de atuação, como a tecnologia da informação (TI), o marketing digital e as mídias sociais”, destaca.

Assim como citado por Cláudia, Rodrigo aborda que a demanda por profissionais de TI, por exemplo, tem aumentado significativamente, uma vez que as empresas buscam adaptar-se às mudanças tecnológicas e oferecer soluções digitais para seus clientes. 

“Áreas como inteligência artificial, análise de dados e cibersegurança também estão se destacando como áreas promissoras. No caso dos influenciadores digitais, embora não seja uma profissão nova, essa área tem ganhado cada vez mais relevância com o aumento do uso das mídias sociais e a influência na opinião pública e no comportamento de consumo. No entanto, é importante lembrar que nem todas as profissões estão relacionadas à tecnologia ou ao mundo digital. Profissões que envolvem habilidades sociais e emocionais, como comunicação, liderança e empatia, também são valorizadas no mercado de trabalho atualmente”, opina.

Ele cita que autores como Daniel Goleman (Inteligência Emocional), Mário Sérgio Cortella (Porque Fazemos O Que Fazemos), Yuval Noah Harari (21 lições para o século 21) complementam a ideia que as habilidades socioemocionais estão em alta, pois em um mundo cercado pela tecnologia, um fator predominante é a habilidade e a capacidade de se comunicar com pessoas. 

“Ou seja, as mudanças tecnológicas têm impactado significativamente as profissões e as habilidades requeridas para o mercado de trabalho. Áreas como TI, marketing digital e mídias sociais estão se destacando, mas outras habilidades, como comunicação e empatia, também são valorizadas pelas empresas”, afirma.

Mercado exige atualização constante

Para completar, o professor aponta que a inteligência artificial no mercado de trabalho está mudando a maneira como as empresas e pessoas operam, automatizando uma variedade de tarefas. 

“Por isso, o mercado de trabalho precisa se atualizar constantemente em relação às tecnologias, especialmente com o avanço da digitalização e a necessidade de adaptação às novas formas de trabalho, como o home-office e o trabalho híbrido. Essa mudança na forma de trabalho pode ter aberto os olhos de muitos empregadores para a importância da tecnologia e da flexibilidade no ambiente de trabalho, e pode ter acelerado a adoção de tecnologias e práticas mais modernas. No entanto, ainda há desafios a serem superados na adaptação às novas formas de trabalho, como a necessidade de capacitação e treinamento dos funcionários para o uso de tecnologias digitais e para o trabalho remoto, além de questões relacionadas à segurança e à privacidade dos dados. Em resumo, a ascensão do home-office e do trabalho híbrido tem destacado a importância da tecnologia no ambiente de trabalho e a necessidade de adaptação constante às novas formas de trabalho. As empresas que se adaptarem mais rapidamente às novas tecnologias e práticas terão uma vantagem competitiva no mercado”, finaliza.

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