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Balneário Camboriú

Escolas municipais de Balneário Camboriú estão recebendo palestras sobre o combate à violência doméstica

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Os Centros Educacionais Municipais (CEMs) de Balneário Camboriú estão recebendo um ciclo de palestras com o tema Violência Doméstica contra a Mulher, que buscam, por meio das informações compartilhadas, conscientizar o público envolvido sobre a necessidade de reconhecer e denunciar os casos de violência, colaborando para a redução da violência em si. 

Até o fim deste mês acontecem 30 palestras nas escolas municipais da cidade, atingindo, de forma segmentada por faixa etária, estudantes de 10 a 17 anos.

A iniciativa é de Katia Quintanilha Soares, advogada, que conta com material criado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (SC) e outros apoiadores, como a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Balneário Camboriú e Camboriú, as Polícias Civil e Militar de SC, a BC Trânsito e o projeto Não Cale Sua Voz. 

Divulgação/PMBC

Ela conta que as palestras têm sido ‘gratificantes’ com crianças e adolescentes atentos, interessados e participativos. “Existem inclusive relatos por parte dos alunos de violências que presenciam e até que, em alguns casos, os mesmos são vítimas diretas. É importante nos atentarmos a qualquer tipo de violência, mas percebemos que a violência psicológica, por ser a mais sutil e na maioria das vezes se apresentar como atos de falsa proteção, é a que acaba “enredando” a mulher de uma forma, que as violências vão se intensificando e a reação de proteção da mulher se reduzindo, inclusive, quando muitas percebem viverem relacionamento abusivos e/ou violentos, já não sabem mais como sair dele e até já perderam a rede de proteção que possuíam, com afastamento de familiares e amigos”, diz.

Relatos de experiências

A advogada pontua que é exatamente para buscar reduzir o índice de violência doméstica que pensou no projeto, pois vê que a rede de educação pode estar capacitada para receber principalmente relatos espontâneos de violências vindo de crianças e adolescentes. 

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“A escuta deve ser humanizada, atenta, com questionamentos corretos. Os profissionais da educação devem ter preparo para receberem relatos e denúncias e atuar de forma articulada com a rede de proteção da criança e adolescente do município, para que possam acionar o protocolo de proteção sempre que for necessário, visto que a preservação e proteção da criança e do adolescente é obrigação não apenas da família, mas de todos nós como sociedade”, avalia.

(Divulgação/PMBC)

“Educação é o canal”

Katia lembra que existe a Lei Henry Borel, que entende que as crianças e adolescentes que presenciam violências em casa também são vítimas destas agressões, pois causam no mínimo abalos emocionais. 

“Não podemos inverter os papéis de proteção e esperar que crianças e adolescentes protejam os adultos, mas eles podem relatar violências que presenciam em casa aos profissionais da educação. O principal objetivo das palestras é conscientizar as crianças e adolescentes do que são violências no âmbito doméstico, como podem ser percebidas, comportamentos, ciclos da violência e a importância de se buscar ajuda, pois o silêncio só beneficia os agressores”, acrescenta.

A advogada cita ainda que a educação é o canal de mudanças de comportamentos, e que é através dela que é possível chegar nos jovens, explicar as violências e suas consequências. 

“E com isso esperamos que cada menina que assiste as palestras não se envolva ou evite relacionamentos abusivos e/ou violentos através da conscientização, como também esperamos que os meninos tenham comportamentos não violentos, que tratem suas namoradas e futuramente companheiras e esposas com carinho e de forma protetiva, que ambos possam aplicar os ensinamentos em suas vidas, para que através da educação possamos ter menos vítimas e punir menos também devido a redução da violência, pois é o que almejamos”, completa.

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