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Balneário Camboriú

Vida Marinha: arte, sustentabilidade e criatividade deram o tom de desfile em Balneário Camboriú

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O desfile ‘Vida Marinha’, com peças assinadas por Afonso Cézar Silveira, o Cezinha, realizado pelo CEAC – Projeto Oficinas, movimentou a passarela da Barra esta semana.

Por tratar-se de uma escola conveniada à Unesco, que desenvolve anualmente projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, o desfile esteve alinhado aos ODS 12 e 14 que tratam de assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; e de conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. 

Os figurinos foram em maioria peças reaproveitadas, customizadas através da inspiração das texturas e cores marinhas. 

Divulgação/PMBC

Participaram do evento 18 professores e funcionários e 52 alunos do CEAC Projeto Oficinas, que desfilaram os trajes cênicos inspirados na vida marinha, assinados por Cezinha, que propunham a reflexão acerca da sustentabilidade, preservação ambiental e do consumo consciente. 

O figurinista conta que o desfile foi para um público convidado bastante reduzido, e que já pensam na edição de 2024, que deverá ser como um musical, no Teatro Municipal Bruno Nitz, de forma a contemplar o empenho e o talento do Oficinas, com a participação mais abrangente dos alunos do projeto.

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Divulgação/PMBC

O figurinista conta que se sentiu realizado com o desfile, que seguiram um conceito especial. Ele salienta que, em 2021, a orientadora educacional Lídia Ratke solicitou de seu ateliê figurinos que contemplassem o calendário de datas da Unesco. 

Foi escolhida a data que celebra a vida marinha, mas a aventura já havia começado antes disso. 

Cezinha salienta que há muito tempo tinha a ideia de fazer figurinos em busca de personagens, onde acontece o inverso da habitual (encomenda de um figurino para um papel). 

“São os trajes que procuram intérpretes, personagens. Estes figurinos são inspirados na aparência visual dessas manifestações de vida.  Essas roupas transitam nesse universo de formas, cores, textura,peso e movimento desses personagens marinhos. Não são imitação, reprodução ou cópias. Bebem dessas referências, se empolgam, se inspiram, se motivam, se embriagam… Transitam na liberdade do improviso, do improvável do experimentar do sentir mas principalmente intuir, da centelha do insight. Esse espírito rebelde, indômito, voluntarioso… egoísta, que insiste em se divertir, brincar,tentar, provar, experimentar e se surpreender… às vezes se decepcionar e então fazer o caminho da volta prá descobrir onde está o erro”, explica.

Os trajes feitos pelo figurinista são realmente obras de arte, e ele salienta que coloca verdadeiramente paixão em cada trabalho feito, como na hora de pensar nos calçados – tênis, Havaianas, saltos altos ou o pé no chão. 

“Eu gostei de dizer: o corpo no passado, os pés no presente e a cabeça no futuro. Não queria falar de mim, mas tudo o que digo tem a ver comigo, por onde quer que eu comece, vai tudo acabar no mesmo lugar. No fim das contas o meu trabalho sou eu e eu gosto de ser mais que tudo o meu trabalho”, analisa.

Cezinha optou por costura manual, com tingimento artesanal como shibori, tie dye e thermo frisagem. 

“Cortes quadrados ou retangulares trabalhados em moulage, sem recortes na maioria das vezes. Uso do tecido no sentido do viés”, acrescenta, pontuando que na hora de agradecer ‘daria um livro’ – o artista citou a avó, por lhe ensinar a costura, o projeto Oficinas, que lhe apoiou e deu toda a liberdade para criar e materializar essas criações, Evandra Ventura, que lhe deu grande incentivo e apoio no início da empreitada e Noemi Loeser, providencial quando lhe cobrou a apresentação, Marcela, que auxiliou a realizar, o público que prestigiou, e a mãe (Eulina da Silveira), que ‘lhe suporta e provém de todo o suporte, disponibilizando suas mesas e sua casa’.

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