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11 julho, 2025, 03:26

Aliança entre Bolsonaro e Tarcísio tem divergências e será testada até 2026

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Durante as eleições de 2024, por mais de uma vez o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstraram publicamente divergir sobre as estratégias eleitorais para eleger o prefeito da maior capital do país.

Para além das discordâncias, interlocutores afirmam que o ex-presidente e o governador mantêm ótima relação e nunca tiveram conflitos no trato pessoal.

Apesar disso, a vitória de Tarcísio em São Paulo no ano passado e a consolidação dele como líder da direita, enquanto Bolsonaro está inelegível, levantam a possibilidade de um futuro dilema em 2026, já que o governador é o principal nome para substituir o ex-presidente na corrida ao Planalto, avaliam especialistas entrevistados pela reportagem.

“O saldo eleitoral de 2024 é ruim para Bolsonaro porque suas candidaturas mais diretas saíram derrotadas e seu peso diminuiu. […] Nesse contexto, Tarcísio segue sendo o principal nome para substituí-lo”, avalia a pesquisadora e analista política Júlia Almeida.

Publicamente, Tarcísio mantém apoio ao padrinho político. O governador afirma que concorrerá à reeleição em São Paulo e que o candidato à Presidência será Bolsonaro. Mas as falas não são garantias de que o cenário não mudará.

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A antropóloga e coordenadora do centro de pesquisas Observatório da Extrema Direita, Isabela Kalil, avalia que tudo depende do contexto político e social que o país enfrentará nos próximos anos.

“O posicionamento vai depender dos desdobramentos do inquérito [da Polícia Federal]. É provável que, até as eleições, ele mantenha essa posição ambígua. Mas, a partir do momento que Bolsonaro for um risco para a imagem de moderado [de Tarcísio], é possível que ele se descole”, diz a antropóloga.

“Não vou entrar em bola dividida com Bolsonaro”, declarou em 2023 o governador quando ainda se aventava a possibilidade de o ex-ministro Ricardo Salles (então no PL, hoje no Novo) concorrer à Prefeitura de São Paulo.

A bola dividida, no entanto, foi e voltou várias vezes, e Tarcísio se mostrou o fiel da balança ao manter apoio a Ricardo Nunes (MDB) durante a campanha de 2024.

Bolsonaro resistia ao nome de Nunes, fez aceno à candidatura de Pablo Marçal (PRTB), mas, no final, perdeu a queda de braço que acontecia nos bastidores, sendo pressionado a apoiar a chapa de Nunes, na qual escolheu o candidato a vice-prefeito, Ricardo Mello Araújo (PL), coronel da reserva da PM.

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Em determinado momento, quando Nunes caiu nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente pediu que Tarcísio afastasse a própria imagem do prefeito para que não se prejudicasse.

Durante a campanha, ainda, o governador chegou a ligar para Bolsonaro, incomodado com as declarações do pastor Silas Malafaia, que disse desconfiar que Tarcísio atuasse nos bastidores para que o ex-presidente continuasse inelegível, permitindo que ele próprio se lançasse ao Planalto.

Antes das eleições municipais, em 2023, o ex-presidente declarou que havia discordâncias entre ele e o governador.

“Não está tudo certo. Eu não mando no Tarcísio. Ele é um baita de um gestor. Politicamente, dá suas escorregadas. Eu jamais faria certas coisas que ele faz com a esquerda”, disse Bolsonaro em entrevista à Rádio Gaúcha.

O episódio aconteceu depois que o governador apareceu junto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), após uma reunião em que selou acordo pela reforma tributária.

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Em reserva, fontes ligadas ao governador de São Paulo dizem que Bolsonaro e Tarcísio são pessoas diferentes e que discordam em alguns pontos relativos à política, sobretudo na área ideológica, mas nunca perderam a amizade.

Uma prova seriam os pernoites do ex-presidente no Palácio dos Bandeirantes durante as visitas à capital paulista. Interlocutores de Bolsonaro e de Tarcísio veem como improvável a candidatura ao Planalto em 2026 do atual governador.

“Há duas questões em disputa. A primeira é a chance eleitoral. Sua candidatura articula um arco amplo da extrema direita e da direita, mas uma eventual derrota também o tira do governo de São Paulo. Nesse sentido, a sinalização de Kassab [PSD] pós-eleições, colocando o apoio a Lula em 2026 e a necessidade de adiamento da candidatura do Tarcísio para 2030, é um problema, assim como as pesquisas eleitorais atuais que colocam Lula como vitorioso em qualquer cenário em 2026”, analisa Júlia Almeida.

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