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Eleição sem Lula nem Bolsonaro teria Ciro, Tarcísio e Haddad embolados, segundo Datafolha

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma eventual eleição à Presidência em 2026 sem Lula (PT) nem Jair Bolsonaro (PL) teria embolados na disputa o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), mostra a mais recente pesquisa Datafolha.

Se seu nome estiver na urna, Lula vence em todos os cenários testados na pesquisa. Contra Bolsonaro, teria 36% dos votos, frente a 30% do ex-mandatário.

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios brasileiros de terça (1º) até quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O petista é apontado como a única alternativa governista à própria sucessão, mas já disse que motivos alheios à sua vontade, como de saúde, podem inviabilizar uma candidatura à reeleição.

Bolsonaro, por sua vez, mesmo dizendo ser candidato, está inelegível e responde a uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) sob acusação de liderar a trama golpista de 2022, o que pode aumentar o tempo longe das eleições.

Sem os dois atuais protagonistas da polarização nacional, o Datafolha mostra que Ciro teria 19%, Tarcísio, 16%, e Haddad, 15%.

Dessa forma, Ciro estaria empatado tecnicamente com Tarcísio, e este com Haddad. Na comparação entre o ex-governador do Ceará e o atual ministro da Fazenda, o empate é considerado improvável, uma vez que a diferença está no limite máximo da margem de erro.

Ciro já disputou quatro eleições presidenciais desde os anos 1990 e na última, em 2022, ficou em quatro lugar, com 3% dos votos válidos.

Tarcísio derrotou Haddad nas eleições para o governo de São Paulo em 2022 com apoio de Bolsonaro e é apontado, no meio político, como o principal nome a disputar a Presidência no ano que vem pelo campo da direita caso o ex-presidente mantenha a inelegibilidade. Haddad, por sua vez, também é tido como o mais provável herdeiro político de Lula —já disputou a eleição presidencial de 2018, ficando em segundo lugar.

O levantamento testou ainda o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que obteve 12% das intenções de voto, também em empate técnico com Haddad.

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Nesse cenário, a pesquisa mostra que, com menos força, vêm os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD, com 7%); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB, com 5%); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo, com 3%); e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil, 2%).

Em um cenário sem Lula na disputa, mas com Bolsonaro, o ex-presidente lidera com 32%, e na sequência viriam Ciro, com 20%, e Haddad, com 17%.

O Datafolha também apontou que, após mudanças na comunicação do governo federal e anúncios como o envio ao Congresso da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, Lula estancou a queda de popularidade verificada no início do ano.

Entre petistas, paira a dúvida se ele, hoje com 79 anos, se lançaria a uma nova candidatura caso não tivesse certeza da vitória.

Segundo aferiu o Datafolha, no cenário sem Lula e Bolsonaro, Haddad perde para Ciro no Nordeste, região em que a preferência pelo atual presidente é maior. Nessa região, o ex-governador tem 27% das intenções de voto, ante 18% do ministro da Fazenda e 12% de Tarcísio. A margem de erro nesse grupo é de quatro pontos.

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Já no Sudeste, onde está a maioria do eleitorado, é Tarcísio quem se sai melhor, com 21% das intenções de voto, seguido por Ciro, com 17%, empatado tecnicamente com Haddad, que marca 16%. A margem de erro na região é de dois pontos.

Tarcísio tem vantagem sobre Haddad em outro eleitorado sensível ao petismo: o segmento evangélico. O governador de São Paulo tem 18% das intenções de voto nesse grupo; na sequência, Ciro marca 13%, e o ministro da Fazenda, apenas 8%. A margem de erro nesse segmento é de quatro pontos.

A pesquisa indica ainda que 62% do eleitorado acredita que Lula participará da disputa no ano que vem —sendo que 40% dizem ter certeza.

Por outro lado, 37% dos entrevistados afirmaram que, caso o presidente não concorra, ele deveria apoiar Haddad.

Haddad e Ciro têm um índice de rejeição maior que a dos rivais. Ao todo, 22% dos entrevistados disseram que não votariam de modo algum no ministro, que foi prefeito de São Paulo e perdeu as últimas eleições para o governo estadual. No caso do ex-governador do Ceará, 18% disseram que não votariam nele. No caso de Tarcísio, o índice fica em 13%.

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