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Morre aos 87 o ex-goleiro Manga, ídolo de várias torcidas

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(FOLHAPRESS) – O ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, morreu na manhã desta terça-feira (8), aos 87 anos.

Tetracampeão carioca com o Botafogo (1961, 1962, 1967 e 1968), tricampeão gaúcho e bi brasileiro pelo Internacional, Manga estava internado no Hospital Rio Barra, no Rio de Janeiro. Ele tratava nos últimos anos um câncer de próstata.

Natural de Recife, o ex-goleiro começou a carreira no Sport, alcançando o tricampeonato pernambucano (1955, 1956 e 1958), antes de migrar para o Rio, onde se tornou ídolo com a camisa do Botafogo.

Após a passagem de quase uma década pelo alvinegro, na qual ainda venceria três edições do Torneio Rio-São Paulo, Manga se transferiu para o Nacional, do Uruguai. Pelo clube do país vizinho, foi tetracampeão uruguaio (1969, 1970, 1971 e 1972) e venceu a Copa Libertadores, em 1971.

Ele também teve passagens por Grêmio (campeão gaúcho em 1979), Coritiba (campeão paranaense em 1978), Operário-MS (campeão mato-grossense em 1977) e Barcelona de Guayaquil-EQU (campeão equatoriano em 1981).

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Com a camisa da seleção brasileira, o goleiro atuou como titular na Copa de 1966.

Reconhecido como um dos grandes jogadores da posição na história do futebol brasileiro, sua data de aniversário -26 de abril- passou a ser considerada o “dia do goleiro”.

“Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, afirmou o presidente do Botafogo, João Paulo, em nota publicada pelo clube nas redes sociais.

“Sua atuação na final do Brasileiro de 1975, jogando com dois dedos quebrados, simboliza a coragem e a entrega que o tornaram um dos maiores goleiros da nossa história”, destacou o Internacional.

“O Club Nacional de Football lamenta profundamente o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda “Manga”, Campeão da Conmebol Libertadores 1971, Copa Interamericana 1971 e quatro campeonatos uruguaios. Aos seus familiares, amigos e entes queridos, o abraço mais forte. Adeus, Manga”, publicou o Nacional.

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NÃO USAVA LUVAS

O icônico ex-goleiro Manga dispensava o uso de luvas, ostentava os dedos tortos como marca das guerras que travou em campo e era um exímio provocador do Flamengo. O ídolo de Botafogo, Inter e seleção morreu aos 87 anos no Rio de Janeiro.

Manga não sentia confiança e se recusava a jogar de luvas, que eram de couro na época. Natural de Recife, ele começou a carreira no Sport, no final da década de 1950, foi multicampeão por Botafogo, Nacional-URU e Inter até pendurar as chuteiras, em 1982.

“A luva era de couro. O sapateiro que fazia. Eu não tinha confiança. Era muito grande. Entrava com a luva e deixava ela ao lado da trave. Jogava sem. Eu cuspia assim [esfregando as mãos], colocava areia e ia para o campo”, disse Manga, em entrevista ao UOL em 2022.

O ex-goleiro lesionou os dedos diversas vezes e nunca esperava a recuperação completa para voltar a campo. Para jogar, ele convivia com as dores e se acostumou com a forma de suas mãos, que virou uma espécie de marca registrada.

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“As pessoas me conhecem pela mão quebrada. Quando estou na rua, olham a mão e perguntam: ‘É o Manga?’. Eu respondo: ‘Sim, por quê?’. Falam: ‘Pela mão quebrada'”, contou o ex-goleiro.

“O dedo ficava muito gordo. O doutor metia a agulha e tirava o sangue. E daí, enrolava com algodão e esparadrapo. Eu entrava no campo e seguia. Foi assim em todos os lugares. (…) Depois que terminavam os 90 minutos, o médico colocava uma tala de gesso por uma semana. Então, dependia se viria uma partida difícil. Com jogo difícil, eu tirava no sábado, treinava. Ainda ficava meio inflamado. Aí colocava o algodão com a gaze. Assim foi minha vida”, disse.

Manga atuou pelo Botafogo por quase uma década, foi multicampeão e também ficou marcado por uma frase célebre antes de jogos contra o Flamengo: “O bicho é certo”. Em dezembro de 2020, o Alvinegro lançou uma camisa retrô, em um modelo como a que Manga usava nos anos 1960, com a declaração em referência à premiação pela vitória estampada na barra.

Manga virou ídolo tanto dentro quanto fora do Brasil e foi homenageado com o Dia do Goleiro no país. A data é celebrada em 26 de abril, aniversário do ex-jogador que completaria 88 anos em 2025.

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