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Balneário Camboriú

Prefeitura de Balneário Camboriú embargou obra do campo da CBF no Bairro dos Municípios

“Foi de uma irresponsabilidade gigantesca esse contrato ser aprovado, pois só existe aquele campo público no bairro”, disse o presidente da Fundação de Esportes, Diogo Catafesta

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A prefeitura de Balneário Camboriú embargou, na tarde desta sexta-feira (11), a obra do Centro de Desenvolvimento do Futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que está em andamento na Rua Angelina, no Bairro dos Municípios, através da verba do legado da Copa do Mundo de Futebol, de 2014. 

A obra atrasou (a CBF protocolou o projeto de construção do Centro de Desenvolvimento do Futebol em Balneário Camboriú, no dia 26 de junho de 2023, oito meses depois da lei que autorizou a concessão do terreno do município por até 100 anos) e ainda houve questionamentos da prefeita Juliana Pavan sobre o uso do local pela prefeitura e pela comunidade, o que foi negado pela Confederação.

O jornal teve acesso ao documento do embargo da obra, datado desta sexta-feira (11), onde consta que o embargo aconteceu, porque a obra está sendo executada sem os devidos documentos apresentados de EIV e de projeto.

O embargo que paralisou a obra (Divulgação/PMBC)

O presidente da Fundação Municipal de Esportes de Balneário Camboriú, Diogo Catafesta, confirmou ao Página 3 o embargo e disse que a obra está irregular desde outubro, quando a CBF não concluiu a obra e não entregou o espaço. 

“Depois disso, quando a prefeita Juliana ganhou a eleição, ela já deixou claro que ela iria, antes de renovar autorização para continuar obra e concessão, procurar a CBF para tentar repactuar o contrato, porque a comunidade também não está entendendo alguns pontos. Inclusive foi questionado o uso do local pela prefeitura e moradores. Procuramos a própria Federação Catarinense, que representa a CBF em SC, levamos reivindicações ao presidente, ele ficou de mandar para a CBF responder e tivemos a resposta que a CBF não aceitou nada que pedimos”, explicou.

Catafesta lembrou que a CBF respondeu o pedido da prefeita Juliana Pavan de forma ‘mal educada’, não dando qualquer tipo de abertura para poder ter algo mais claro sobre o uso, e fechou as portas para o governo municipal. 

“Então a prefeita, através da Secretaria de Planejamento e Procuradoria, fez o que acontece com qualquer obra irregular, que é o embargo. Agora está paralisada até regularizarem a questão deles, legalmente, dentro do município, sobre a concessão. Estão irregulares, não entregaram no prazo. A obra estava acontecendo, mas agora vai parar até a CBF se regularizar com o município. Enquanto não conversarem com e não entenderem o anseio da comunidade, a obra ficará embargada”, acrescentou.

O presidente comentou também que não entende a obra ser ‘um legado da Copa do Mundo’ e ser ‘publicizada’ pela CBF como ‘uma grande vantagem para a cidade’, já que o próprio município não poderá a utilizar. 

“Qual é a vantagem de ter um campo deste se a comunidade onde está sendo construído esse campo não vai poder utilizar? 

E o terreno é do município, era o campo mais utilizado da cidade. Então se não pode haver uso da comunidade, se não podemos ter lá as escolinhas de futebol da FMEBC, não faz sentido. Se não ficar definido e claro, a gente não saber qual será o uso, não vamos aceitar. É algo que não deveria nem ter discussão. Já era campo público, do município e muito utilizado. Foi de uma irresponsabilidade gigantesca esse contrato ser aprovado, pois só existe aquele campo público no bairro. Eu sou a favor do embargo, esperamos que a CBF venha conversar e chegarmos em entendimento, com uso claro do local, pois não podem dificultar o uso”, completou o presidente.

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