- Publicidade -
- Publicidade -
21.1 C
Balneário Camboriú

Páscoa – Transformação e Libertação, por Eloir Carlos Ponath

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Jair Renan Bolsonaro defende que ditadura foi o melhor momento para o Brasil

Durante a discussão do projeto que institui o Dia Municipal da Democracia, em memória do ex-Prefeito Higino João Pio,...

Pescadores da Praia Central capturaram mais de mil peixes ‘misturados’ nesta quinta-feira

Vemos isso como coisa boa, porque é sinal de que o peixe está entrando na praia

“Empilhadas como se fossem lixo”: Sereias de Balneário Camboriú foram encontradas e serão restauradas

As famosas sereias de Balneário Camboriú, que ficavam em um monumento onde hoje é a praça do elevado da...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -


Leia: Lucas 24.1-12

O agricultor, com esperança, olha os sinais da natureza antes de lançar suas sementes na terra. A mulher grávida fica atenta aos sinais que indicam que a gravidez está chegando ao seu final. Uma nova vida está chegando! É preciso planejar e cuidar. Mais do que isso, é preciso confiar e esperar. Pois, em ambos, algo está além de nossas forças e méritos. Mãe e filho, colo e cuidado, amor e doação, semente e terra, sonhos e expectativas, frutos e sustento.

Deus se faz humano e vem habitar entre nós. “A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade.” (João 1.14)

Uma canção recita: “Semente caiu neste solo, selou seu destino, o verbo se fez nosso irmão. Chegou cá na terra, no colo de um vento divino, mostrou o que é doação.”

Conheça esta canção neste link:

- Continue lendo após o anúncio -

A planta cresce e enche de esperança o agricultor. A criança nascida em Belém também trouxe esperança para aqueles que viviam injustiçados, oprimidos e marginalizados. Jesus Cristo, por meio de seus ensinamentos, fez com que flores e frutos, sinais do Reino de Deus, fossem experimentados. A semente germinou, a planta cresceu e seus frutos puderam ser saboreados. “Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria; e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele.” (Lucas 2.52)

Os frutos do Reino de Deus alimentaram e alimentam os famintos. Porém, a fome humana vai muito além. Desejamos sempre mais, queremos o conhecimento igual ao de Deus. Quem sabe para lucrar com os frutos. A ambição, a corrupção, a mesquinhez humana não conseguiu ver na mensagem de Jesus o Novo. Fruto deste desconhecimento: morte. “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz.” (Filipenses 2.6-8)

“A planta cresceu e das flores nasceram os frutos: o amor entre nós semeou. Mas não escapou dos horrores de homens tão brutos; e a planta em silêncio tombou.”

A sexta-feira da paixão lembra-nos que dor e sofrimento também fizeram parte da vida de Jesus Cristo. A brutalidade humana, no entanto, não foi suficiente para acabar com o plano de libertação. Foi preciso que a semente voltasse à terra para que as pessoas enxergassem o poder que está além da nossa compreensão. Páscoa, festa da libertação. O amor vence o medo. Fragilidade que mostra sua força. Sacrifício em favor da vida.

“Terceira manhã gloriosa: brotou novamente a planta em divina ação. E hoje, já bem mais vistosa, a frágil semente ainda é seu forte refrão.”

- Continue lendo após o anúncio -

Por meio de Jesus Cristo, somos novas criaturas. A imagem da semente voltando para a terra e brotando nos revela o que há de vir: RESSURREIÇÃO. O sofrimento da Cruz traz esperança por uma nova vida junto ao Deus Criador. Não podemos entender a obra da cruz sem o conhecimento dessa que é a mais simbólica das festas de Deus. Por meio da palavra, dos sacramentos e da vivência comunitária, somos constantemente alimentados. Páscoa fala da nossa LIBERTAÇÃO para servirmos Deus.

É chegado o momento de vivermos o Novo. Não podemos e não devemos buscar o lucro a qualquer preço. Precisamos viver na perspectiva do Reino de Deus entre nós. 

Páscoa é a celebração da fé no radicalmente novo, para que o povo de Deus jamais se esqueça quem ele foi, quem é e o que deve ser. 

“O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus; mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória por nossos pecados. Se Deus nos amou a tal ponto, também nós devemos nos amar uns aos outros.” (1 João 4.10-11)

“Semente que morre, que brota, então: da uva ao vinho, do trigo ao pão; e destes à fé e à esperança na festa da ressurreição. Semente que morre e brota do chão: da uva e do trigo se faz vinho e pão; e destes o amor se alimenta na festa da libertação.

- Continue lendo após o anúncio -

Eloir Carlos Ponath é Pastor da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), na Igreja Martin Luther, na Rua Indonésia, 220.

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas