A Associação Viva Parkinson convida a população para participar da primeira Caminhada Abril da Tulipa Vermelha, neste sábado, às 8h, com concentração na Rua 2000, seguindo pela Atlântica até a Praça Almirante Tamandaré.
A ação tem apoio da Secretaria da Pessoa Idosa de Balneário Camboriú (SPI) e o objetivo principal é orientar e informar sobre a doença de Parkinson.
A presidente da Viva Parkinson, Vanessa Segala, disse que o movimento servirá também para divulgar o trabalho realizado pela Viva Parkinson, que existe há dois anos na cidade.
“O objetivo é preparar a sociedade para acolher essa doença neurodegenerativa e também para reduzir estigmas e preconceitos”, disse Vanessa.

A Viva Parkinson realiza atendimentos quinzenais, na SPI, às quintas-feiras, das 9h às 11h30. O atendimento não é limitado ao público 60+, toda a comunidade pode participar das oficinas, bem como cuidadores e familiares.
Diagnóstico difícil
A Doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson. É atualmente a segunda doença neurodegenerativa mais frequente no mundo (a primeira é o Alzheimer) e afeta principalmente os movimentos, causando rigidez e lentidão.
Embora ainda sem cura, medicamentos e terapias podem ajudar a lidar com os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O dia 11 de abril é considerado o Dia Mundial do Parkinson, mas o tema é amplamente debatido durante todo o mês, o chamado “Mês da Tulipa Vermelha”.
A doença afeta 1% da população mundial com mais de 60 anos, índice que cresce com o avançar da idade. No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas tenham diagnóstico de Parkinson, de acordo com o Ministério da Saúde.
Ainda não há exames para detectar o Parkinson, por isso a demora/dificuldade no estabelecimento do diagnóstico, que segue como um desafio para médicos e pacientes. Atualmente, a neuroimagem funcional – mais precisamente com a cintilografia com Trodat – auxilia na confirmação da doença em casos que geram dúvidas, mas o diagnóstico é essencialmente clínico.