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Balneário Camboriú

Udesc celebrou 15 anos em Balneário Camboriú com programação em sua sede no Bairro Nova Esperança

Nesta reportagem a opinião de um líder acadêmico com forte empenho nesta história. Leandro Indio escreveu: ‘Udesc: a agenda política que uniu contrários na promoção do bem comum’

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Os 60 anos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e os 15 anos do Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí (Cesfi) foram comemorados no sábado (24), na sede da instituição, no Bairro Nova Esperança. 

Na programação cultural com apresentações de música e dança, exposição de artes visuais, oficina de artesanato, feira com participação de feirantes locais e uma mostra de artesanato, foram homenageados vários personagens que participaram da história da Udesc em Balneário Camboriú.

A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan lembrou do pai, então governador Leonel Pavan, que assinou o decreto de criação da Udesc/BC, em maio de 2010, falou sobre a representação dos jovens acadêmicos e disse que ‘é importante destacar que todo esse trabalho foi de forma coletiva, com muitas pessoas envolvidas’. 

A programação foi realizada em parceria com a Fundação Cultural de Balneário Camboriú e o presidente, Allan Schroeder, anunciou que a Udesc foi incluída no Museu a Céu Aberto, através de um mural do artista Marcelo Urizar. 

Entre os homenageados, a secretária de Educação, Maria Ester Menegasso, a primeira coordenadora do curso de Administração Pública e diretora geral da Udesc no município. 

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O administrador Leandro Arthur Rodrigues da Silva (Índio), secretário municipal da Casa Civil da prefeitura de Balneário Camboriú, também estava entre os homenageados. Na Udesc, foi líder de turma, conselheiro do Consuni, presidente do Centro Acadêmico, presidente da Associação Atlética e presidente da Federação Nacional dos Estudantes de Administração Pública.

Nota da Redação

Na sexta-feira (23), véspera das comemorações na Udesc, o jornal Página 3 publicou a reportagem ‘Udesc 15 anos: um sonho e um apelo popular que virou realidade em Balneário Camboriú. 

Leandro ‘Indio’ foi um dos três convidados da jornalista Marlise Schneider Cezar, para escrever sobre suas lembranças e participação nesta história. Ele não conseguiu responder a tempo e a reportagem foi publicada somente com dois personagens: Hélvion Ribeiro e Maria Ester Menegasso. 

  • Leia este link (clique aqui) sobre personagens relevantes desta história

No domingo (24), um dia após as festividades na Udesc, Leandro ‘Indio’ enviou seu texto, que será publicado nesta reportagem. Acompanhe:

Udesc: a agenda política que uniu contrários na promoção do bem comum, por Leandro Arthur Rodrigues da Silva

“Poderia aqui apresentar obras emblemáticas para Balneário Camboriú, que foram viabilizadas por força da união de esforços circunstanciais de lideranças políticas da cidade. Mas nenhuma delas, acredito, seja tão simbólica quanto a instalação do Campus Universitário da Universidade do Estado de Santa Catarina. Nos parágrafos a seguir, ousarei defender este ponto de vista.

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No início do primeiro governo de Luiz Henrique da Silveira, com a chama acesa da descentralização do litoral para o interior, a Udesc (enraizada em 3 cidades) vivia um momento de ruptura institucional. CPI, intervenção, instabilidade.

Em Balneário Camboriú, alguns anos antes, o dentista Hélvion Ribeiro iniciara um movimento quase solitário, buscando convencer as lideranças da próspera cidade, de que nossa terra merecia, pela pujança do presente e como uma aposta de futuro, a implantação de uma unidade de ensino superior público. Mérito a quem merece: conceberam, articularam. Houve forte mobilização, recolhimento de assinaturas… o respaldo social que qualquer projeto que se preze precisa para ser inserido na agenda política.

Retornemos ao início do governo LHS… BC tinha conquistado uma cadeira na Alesc, com Dado Cherem (feito histórico depois repetido por Edson Piriquito, Leonel Pavan e Carlos Humberto). 

Dado tem um perfil político discreto, mas de atuação precisa e incisiva em bastidor. Como o ditado popular, não titubeia e não brinca em serviço. Também dentista, deu a Hélvion Ribeiro a senha do êxito: vários municípios do Estado queriam de cara um Campus da Udesc. BC deveria seguir um caminho inverso, dar um passo atrás, mas estratégico: pedir somente a instalação de um curso, uma extensão universitária, que seria – e como o foi – o embrião de um futuro campus autônomo.

Outubro de 2003. Formalização da instalação do polo universitário da Udesc com um curso da Esag. Na foto, o diretor geral da Esag Marcus Tomasi; reitor da Udesc Anselmo Fábio de Moraes; prefeito Rubens Spernau, deputado Dado Cherem e Hélvion Ribeiro. (Arquivo Pessoal)

A articulação política de Dado Cherem foi crucial para, na Assembleia Legislativa, ajudando o governador Luiz Henrique na pacificação da Universidade dos Catarinenses. Na cidade, nomes proeminentes deram ao movimento a força e a legitimidade para ganhar corpo e entrar na agenda política concreta… Rubens Spernau, Antonio Manoel Soares Santa, Gilmar Edson Koeddermann, Valdim Utech, Dalton Cesar Becker e Marlise Schneider Cezar (não vou citar o seu marido, porque quem mais nos suportou em todos os anos foi a dona Lisi). E aqui, mérito a quem merece: o curso de Administração Pública foi aqui instalado em 2004 atendendo ao pedido do deputado Luiz Eduardo Cherem. Falar outra coisa é fugir a verdade.

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2 de agosto de 2004, registro do primeiro dia de aula do curso de Administração de Serviços Públicos, no Cem Prof. Antônio Lúcio. (Arquivo Pessoal)

Criado o polo universitário, sua sede provisória fora instalada no CEM Prof. Antônio Lúcio, dirigido pela saudosa professora Maria de Fátima Cruz, tia da atual prefeita Juliana Pavan. Coube a dona Maria de Fátima abrigar os alunos das primeiras turmas e acolher os universitários em salas da Escola situada no Bairro das Nações. Por parte da UDESC/Esag, lá estava, desde o primeiro dia de aula, a figura docente mais emblemática e importante de toda esta história: a professora Dra. Maria Ester Menegasso. Méritos eternos a esta guerreira!

A partir deste momento, surgem os estudantes, e mérito a quem merece: quem inspirou todos os demais a serem líderes de uma causa foram Rodrigo Abella, Felipe Ferri Dagostini e Eduardo Matzenbacher. Eles nos legaram exemplos e uma atuação empreendedora que permearam a atuação dos alunos da UDESC por cerca de 10 anos. Lutaram para que, com a terceira turma instalada, fosse conquistada uma sede nova sede própria, mas exclusiva. E conseguiram, com apoio do então vice-prefeito Aldemar Pereira, cuja esposa, dona Lucilene, era aluna da primeira turma.

O prédio da rua 3020, onde atualmente encontra-se instalado o CEJA Doutel de Andrade, foi um laboratório de lideranças. Ali fomos forjados na luta, na dificuldade, e entendemos o real significado de coragem: permanecer muitas vezes com o medo, mas combatê-lo e vencê-lo. Neste espaço, demos sequência as atividades do Centro Acadêmico de Administração Pública, fundamos a Associação Atlética, sediamos um Encontro Nacional dos Estudantes de Administração Pública e conseguimos eleger um aluno de nossa cidade para a presidência da Federação Nacional dos Estudantes de Administração Pública. Confesso, que muitas vezes, recordo-me de nosso ímpeto e atrevimento contra a burocracia e contra todos, e não sei de onde tirávamos tanta energia e coragem.

Neste ínterim, em 2006 Leonel Pavan elege-se vice-governador, e Edson Piriquito assume a Assembleia Legislativa. Dado Cherem mantém-se em cadeira titular na ALESC, mas assume a Secretaria de Estado da Saúde. 

Na sequência, Piriquito e Dado se enfrentam na eleição municipal de 2008, vencendo o líder do MDB por uma diferença de cerca de 1.800 votos. Enquanto alunos de administração pública, apesar de termos apoiado a candidatura de Dado Cherem, seguimos o curso da história e mantivemos relação de respeito com o novo prefeito, sabedores de que o grande momento que nos aguardava chegaria em 2010, onde precisaríamos construir pontes, e não muros.

2008, pedido de criação de comissão para estudar a viabilidade de criação do campus da Udesc em BC. Na foto, o vice-governador Leonel Pavan, Hélvion Ribeiro, e os acadêmicos, Natália Carniel Batista Gomes e Leandro Índio da Silva. (Arquivo Pessoal)

Pavan no governo do Estado, mesmo sendo vice, encaminhava nossas demandas para as secretarias competentes. Dado Cherem reforçava na reitoria da Udesc o nosso sonho: a criação de um Centro de Ensino, desvinculando nossa unidade da Esag de Florianópolis. E no Município, com Edson Piriquito, conquistamos apoio administrativo, vagas de estágio na prefeitura, e suporte aos eventos que realizávamos, com o apoio indispensável de um casal amigo: Jade Martins e Eduardo Ribeiro. Conseguimos transitar com respeito num momento de acirramento político, visto que as lideranças de ambos os grupos rivais seguiam subindo o tom e polarizando seus projetos – porém em cargos importantes na estrutura de poder catarinense.

E enfim, aos trancos e barrancos, sempre apoiados pela professora Maria Ester – que nos ensinou a lutar contra tudo, menos, contra a nossa consciência – suportamos muitas adversidades que só são impostas a quem ousa enfrentar o status quo, e chegamos vivos, e ainda mais idealistas, ao ano de 2010.

O presidente da Assembleia Legislativa, Jorginho Mello, lutava para que o campus a ser criado em 2010 fosse em Joaçaba. O deputado Valdir Cobalchini, líder do governo e muito próximo ao governador Luiz Henrique, sonhava que fosse criado em Caçador. E nós acompanhávamos o andamento da luta, torcendo para que Luiz Henrique não decidisse nada antes de sua renúncia, ao fim de março, para que Pavan assumisse o governo. Pois dito e feito: coube a Pavan a decisão.

No dia 24 de Março – um dia antes da posse do governador Leonel Pavan na titularidade do cargo, o deputado Dado Cherem conseguiu o agendamento de uma audiência sobre o tema no gabinete do quase ex-vice. E aí, méritos a quem merece: o vereador Dão Koeddermann, sempre levava os líderes estudantis de carona, junto com a professora Maria Ester e o Dr. Helvion, para os eventos decisivos em Florianópolis. Se não fosse por ele, teríamos que ir pela empresa Catarinense. Meus amigos, o apoio político, logístico e moral –  fazem toda a diferença. E com um adendo: Dão era irmão do chefe de gabinete do novo governador, Gil Koeddermann. Estávamos literalmente em casa.

Leonel Pavan tomou posse. O prazo era curto, tínhamos a garantia de 9 meses com a chance de transformarmos nosso sonho em realidade.

Neste momento, a ousadia e o atrevimento fazem toda a diferença. Nosso trabalho, construído com o apoio de muitas lideranças estudantis, seguia firme junto a imprensa estadual para reforçar que nós tínhamos prioridade na fila, e que a UDESC primeiro deveria resolver a situação em BC, para depois cogitar criar outros campus em outras regiões. Méritos a quem merece: cito aqui em nome de todos os meus colegas, os estudantes Betina Dutra de Faria, Jessica Pavan e Felipe Batisti, a quem dedico homenagem e eterna gratidão.

20 de Maio de 2010. Ato de criação do campus da Udesc. Autoridades na mesa, em destaque governador Leonel Pavan, reitor Sebastião Iberes Lopes Melo (E) e secretário de desenvolvimento regional do governo de SC Gilberto Gadotti (D). Na primeira fileira, Dão Koeddermann e Leandro Índio. (Arquivo Pessoal)

Em abril de 2010, fui nomeado para o cargo de secretário-executivo de Juventude de Santa Catarina, no gabinete do governador. Na posse, perguntei, posso falar com o reitor sobre o Campus em BC? Pavan me disse: “confio em você, faça o que precisa ser feito”. E fiz. Fui até o reitor, professor Sebastião Iberes Lopes Melo e informei a ele que o governador estava irreversível, iria criar o campus na Foz do Itajaí e já havia até data: 20 de Maio, data do aniversário de 45 anos da Udesc (45 era o número do partido do governador, na época). Apesar do blefe, fui com farta documentação, e o reitor sabia que não estávamos para brincadeira. Constrangido, concordou com o avanço das negociações sobre o tema.

No dia seguinte, retornei ao gabinete do governador Pavan e dei-lhe a devolutiva: conversei com o reitor, ele aceitou e disse “que nada tem a se opor a data”. Otimismo demasiado. Ali estava criado um nó que deveria ser desatado por quem o idealizou. E assim o fiz, com diálogo, e alinhando pessoas decisivas no processo, sempre com propósito público.

Chega o dia 20 de maio. Organizamos nós, os próprios estudantes, toda a solenidade. Fizemos a placa metálica – marco da criação do campus, compramos um bolo de 45 anos. Contratamos som e fizemos o cerimonial do evento. Deixamos as oficiais da Casa Militar do gabinete do governador de cabelo em pé. O campus foi criado, num dia memorável cuja emoção meu coração jamais esquecerá.

Porém, o decreto não definia o município-sede para instalação do Campus; dizia somente que seria na Foz do Itajaí e dava 60 dias para a definição. Logo na sequência, outros municípios começaram a manifestar ao governo do estado o interesse em sediar a UDESC. 

Neste momento, méritos a quem merece: o prefeito Edson Piriquito não titubeou. Levou os estudantes a quatro áreas diferentes para que pudéssemos avaliar e escolher qual a melhor área, para que o município propusesse a doação ao governo do Estado. Com um adendo: uma área foi doada, em 2008, para a construção do campus. Mas em 2009 a doação foi cancelada/anulada, pois o terreno pertencia na realidade a CASAN e estava ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto do Bairro Nova Esperança. Então, de brinde, ainda tínhamos que vencer a desconfiança da reitoria da UDESC e do governo do Estado quanto a legalidade das novas áreas a serem ofertadas pela Municipalidade.

Agosto 2010 – Doação do terreno no Bairro Nova Esperança para construção do campus da Udesc. Na foto, Leandro Índio, Felipe Batisti, Maria Ester Menegasso, Édson Piriquito, reitor Sebastião Iberes Lopes Melo e Dão Koeddermann. (Arquivo Pessoal)

Lembro do dia, fim de tarde, em que o prefeito Piriquito nos convidou para ir no loteamento Jardim Primavera, no Bairro Nova Esperança. Ele estava com Rudis Cabral, Rogerio Kunzler e Claudinei Loss. Fomos com a professora Maria Ester, Thiago Pinheiro, Betina Faria e Victor Burigo. O barro chegava quase até a canela. Quando chegamos, não tivemos dúvidas, juntos tínhamos encontrado o lugar ideal. 10 mil metros iniciais foram doados, a UDESC adquiriu mais 20 mil metros. A doação foi efetivada com sucesso, os processos para instalação e vocacionamento do novo campus tramitaram em 2010 no Conselho Universitário, e o CESFI – Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí foi oficialmente instalado em 2011, provisoriamente um edifício agora alugado pela própria UDESC, na Avenida Central.

Quero aqui destacar, pois méritos a quem merece: além da decisão política de criar o CESFI, Pavan aumentou o orçamento fixo da Universidade para fazer frente às despesas da nova unidade, e antes de deixar o poder, lançou em dezembro de 2010 a ordem de serviço para contratação dos projetos para a obra do prédio inicial do futuro Campus. De outro lado, o mérito de Piriquito foi de se empenhar, inclusive na imprensa, na defesa de que o Campus deveria sim ser em BC. Foi pessoalmente ver os terrenos, lembro-me de um dia de chuva que nos levou ao Estaleirinho para vermos uma área, embaixo de forte chuva. Voltamos à prefeitura, todos molhados, e ele nos disse: “a área realmente não é boa, hoje foi um banho de água fria, mas não desistam, vou encontrar mais terrenos”. Além disto, uma outra recordação: o prefeito Piriquito aceitou que as ruas do entorno do Campus homenageassem nossos colegas já falecidos, por acidente de trânsito ou por problemas de saúde. Desde 2010 seus nomes estão eternizados nas ruas do bairro, não menos emblemático, pois chama-se nada mais, nada menos, do que Nova Esperança.

O processo entre a doação da área, entre projetos, licitação, execução e outras nuances durou 8 anos, e o Campus foi inaugurado em 2018, quando o ex-prefeito Edson Piriquito era justamente o secretário de Desenvolvimento Regional de Itajaí e Leonel Pavan era deputado estadual. Das ironias positivas do destino.

Poderia aqui ter escrito muito mais, ter citado mais nomes. Mas a mensagem que quero reforçar é a de que a sociedade civil organizada tem força, pois ora, meros estudantes tiveram! Num momento onde o MDB e o PSDB, Pavan e Piriquito, eram praticamente inimigos mortais, uma causa uniu os líderes e seus respectivos times. Foi uma luta hercúlea, mas exitosa. Foi a causa que venceu as barreiras da intransigência e que criou uma consertação transigente, mostrando que os bons políticos acreditam na educação e apertam as mãos com civilidade quando o que está em pauta é o futuro das próximas gerações. 

Fevereiro 2011 – estudantes visitam o deputado Dado Cherem desta vez buscando apoio para implantação do curso de Engenharia do Petróleo e para reabertura do curso de Administração Pública no Cesfi em BC. (Arquivo Pessoal)

Que o exemplo da UDESC, passados 15 anos daquela conquista quase impossível, sirva de exemplo para outras trincheiras de luta e adversidades que nossa Cidade precisa enfrentar, combater e vencer. Como sempre, espero poder contribuir com trabalho, dedicação e elevado espírito público. E com um pouco de atrevimento também, pois como aprendi em casa, o não já temos, o resto, a gente corre atrás”.

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