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Balneário Camboriú

Tem tubarão na praia de Balneário Camboriú porque sempre teve

Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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Os registros de pescadores mais antigos, dão conta que Balneário Camboriú sempre teve cações em suas águas.

Com o despejo diário de milhões de litros de esgoto no mar (são milhões, não tem erro na conta), através de todos os rios que cortam nosso território, com a iluminação da cidade, o movimento na água e a pesca predatória de arrastão, com malha menor do que a permitida, sob o olhar abobalhado da fiscalização, os cações foram se afastando para outras áreas.

O aterro da praia trouxe um espantoso aporte de alimento de todos os tipos e, atrás dele, vieram os mais diversos animais marinhos, porque a vida no mar é um eterno come-come não tem descanso para nada.

Não tem supermercado na natureza, é o tempo todo catando comida, portanto os animais procuram os locais onde ela está mais abundante, como acontece nesse momento na Praia Central. 

Até deve estar bom para pescar aí, tentando fisgar alguma coisa maior do que cocorocas e marias-luízas.

 A primeira foto mostra o ex-hoteleiro Cláudio Fischer, de calças curtas, ao lado de um pescador na década de 1960. Cláudio poderia ter ficado rico com sua famosa receita de casquinha de siri, produzida na base de um por um: um siri para um quilo de batatas.

Na segunda foto, o pioneiro Germano Corrêa, em nossa praia, provavelmente na década de 1950.

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