A evolução no preço dos imóveis em Balneário Camboriú sofreu variação perceptível desde dezembro, mas provavelmente sem relação com as obras de alargamento da praia central, pois outras cidades litorâneas também valorizaram segundo o Índice FipeZap.
Esse índice leva em conta os imóveis de 50 cidades, anunciados no portal Zap, portanto seu referencial é o preço inicial pedido pelo vendedor e não o da concretização do negócio.
Entre janeiro de 2020 e março de 2021, os imóveis anunciados em Balneário Camboriú valorizaram mais do que em Itajaí e Florianópolis, porém muito menos do que em Itapema, onde inexistem grandes obras de infraestrutura.
No relatório de março passado Balneário Camboriú estava na nona colocação, no país, entre as cidades com maior valorização imobiliária nos últimos 12 meses (8,06%), atrás de Itapema (12,02%); Itajaí (9,53%) e São José (9,08%).
É possível que o avanço da obra do alargamento reflita no valor dos imóveis em Balneário Camboriú, mas as dificuldades sanitárias e econômicas do país trabalham contra isso.
No momento o que se vê é as pessoas querendo vender seus imóveis. Só na rua do Jornal Página 3, em menos de 200 metros, há cinco casas à venda.
Existem em Balneário Camboriú, segundo o portal Zap, 1.203 casas para vender, contra 645 em Brusque, uma cidade com população semelhante.
Apartamentos à venda em Balneário Camboriú são quase 23 mil e a cidade continua sendo a quarta no Brasil com o preço mais alto de área construída, atrás de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
No entanto, a concorrência vem encostando: Florianópolis já é quinta colocada; Itapema é oitava e Itajaí décima-terceira.