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Balneário Camboriú
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Arte urbana de Balneário Camboriú foi abordada em tese de Doutorado

O Museu a Céu Aberto (MCA) de Balneário Camboriú foi uma das fontes tese de doutorado “Arte Urbana e Território Turístico Cultural: verificação da aplicabilidade de uma matriz de análise em um destino turístico – caso de Balneário Camboriú (SC) – Brasil”, da turismóloga e professora Marina Teté Vieira.

Segundo Marina Teté, a pesquisa em turismo explora a relação entre arte urbana e destinos turísticos – especificamente Balneário Camboriú como estudo de caso. 

A pesquisadora revela em sua tese (disponível neste link – https://tinyurl.com/yx3ckxw5) que o turismo cultural e criativo pode revitalizar áreas já consolidadas como destinos turísticos, destacando atividades anteriormente subestimadas, como o graffiti.

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(Divulgação/FCBC)

Linha do tempo

Marina espera que o estudo ajude a estabelecer uma linha do tempo, identifique os artistas pioneiros, documente as transformações urbanas e destaque as mudanças de percepção e recepção do grafite e da arte mural ao longo dos anos em Balneário Camboriú. 

“A valorização desse movimento e dos seus agentes implica que as obras passem a ser tidas como um atrativo turístico das cidades, um elemento de valorização do espaço urbano e da paisagem. Um destino turístico de sol e mar, que acentua a dinâmica vibrante de uma cidade cosmopolita, culturalmente heterogênea, com uma vida artística e cultural em intenso desenvolvimento, onde se encontra o melhor que se produz em termos de arquitetura, pode encontrar na valorização do graffiti e da arte mural em Balneário Camboriú uma estratégia eficaz para oferecer mais cor e um atrativo cultural importante para destino”, diz a pesquisadora.

Passo positivo

Além de utilizar o MCA como fonte, Marina Teté entrevistou a diretora de arte da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Lilian Martins, e artistas locais. Lilian acompanha a história da arte urbana há anos e avalia que o estudo é um passo muito positivo. 

“Acho que é o caminho normal de toda nova linguagem da arte, tudo que traz um aspecto novo, um olhar novo, assustar e não ter compreensão imediata. É natural das manifestações e linguagens da arte. Mas o interessante é que em Balneário Camboriú temos essa tradição da arte urbana há bastante tempo – surgiu já como uma expressão artística de fato, aqui teve um cenário muito fertil para que chegássemos ao nível que temos hoje, de grandes painéis, grandes artistas, em espaços públicos e também iniciativas privadas”, comenta.

(Divulgação/FCBC)

A diretora avalia que Balneário Camboriú ‘surpreende sempre’ e que a pesquisadora, Marina Teté tem ligação com a cultura da cidade de outros projetos – ela inclusive fez a tese de Mestrado sobre o engenho de Taquaras. 

“Ela vem sempre pesquisando atrativos culturais da cidade e dessa vez o foco foi na produção contemporânea, nas pinturas de murais. Ficamos muito felizes, pois isso vem para reforçar o significado do MCA, fica claro que mais gente acredita nessa ideia. É muito lindo ver o resultado desse trabalho, que não é de agora, não surgiu com a lei de 2022 e sim vem sendo construído desde o início dos anos 2000. Isso fica muito claro no trabalho da Marina, que retrata esse percurso, esse histórico. Tudo isso serve de apoio ao turista vir conhecer a cidade e usufruir da cultura local”, completa Lilian.

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