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Atropelamento da prefeita Juliana por patinete reacende debate sobre modais alternativos em Balneário Camboriú

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No dia 31 de dezembro, às vésperas de sua posse como prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan foi vítima de um atropelamento por um patinete elétrico em plena Avenida Brasil. 

O acidente deixou a prefeita com ferimentos e dores persistentes nos joelhos, braços e cabeça. 

O episódio trouxe à tona um problema crescente: o caos gerado pelo aumento do uso de modais alternativos como patinetes e bicicletas, que, atualmente, circulam sem regulamentação adequada nas ruas, ciclovias e ciclofaixas, especialmente na Avenida Atlântica.

Diante da situação, a prefeita conversou com o secretário de Planejamento Urbano, Carlos Humberto Silva, que concedeu uma entrevista sobre o assunto ao jornal Página 3. Na conversa, o secretário destacou a necessidade urgente de medidas que promovam a segurança e organização no uso desses veículos.

Carlos Humberto (Divulgação)

“Do jeito que está, não dá para ficar”

Pedestres que atravessam a Atlântica precisam redobrar cuidados, porque os modais vem de todos os lados, às vezes até fora da ciclofaixa (Divulgação)

Carlos Humberto reconheceu que os modais alternativos são uma tendência crescente e não apenas uma ‘febre temporária’. Ele enfatizou que, em cidades mais avançadas e em outros países, o uso desses veículos é uma realidade consolidada e que a infraestrutura local precisa se adaptar para comportá-los.

“O que podemos fazer na Secretaria de Planejamento é criar alternativas como faixas especiais e pensar em aumentar o espaço destinado a esses modais. Hoje, nossas ciclovias e ciclofaixas são muito estreitas, especialmente na Avenida Atlântica, e não condizem com o volume de usuários. Precisamos nos inspirar em outros países mais evoluídos que já enfrentaram esses desafios,” afirmou o secretário.

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Planejamento e normatização em pauta

Embora a regulamentação e fiscalização desses veículos sejam responsabilidade da BC Trânsito, Carlos Humberto defende uma abordagem integrada. 

Ele disse que é possível propor a ampliação de faixas exclusivas, criar novas rotas e buscar normativas que tragam maior segurança para todos os envolvidos no trânsito da cidade.

“É necessário regulamentar a velocidade, estabelecer limites claros e ampliar as áreas destinadas a esses veículos. Não podemos ignorar que eles são positivos e inclusive incentivamos seu uso, mas isso precisa ser feito com segurança e organização,” pontuou.

O secretário também comentou sobre o protótipo da reurbanização da Avenida Atlântica, destacando que o espaço destinado às bicicletas e patinetes está aquém do necessário e pretende tratar da ampliação das faixas já pensando no futuro da Atlântica.

Desafio e oportunidade

O acidente com a prefeita Juliana Pavan expôs a necessidade de medidas urgentes, mas também abriu espaço para reflexões sobre como Balneário Camboriú pode se tornar referência na gestão de modais alternativos. 

Enquanto a prefeita se recupera, o episódio serve como alerta para que o planejamento urbano avance em direção a um trânsito mais seguro, eficiente e sustentável. 

“Isso veio para tomar conta, não veio como ‘febre temporária’, muito pelo contrário – vai aumentar cada vez mais, por isso exige normativa, faixas especiais. Do jeito que está não dá pra ficar, com esse conflito grande de carro, moto, pedestre e esses modais”, completou Carlos Humberto.

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