A Câmara de Balneário Camboriú promove, nesta quinta-feira (5), às 18h30, uma audiência pública para debater o transporte coletivo no município.
O evento é organizado pela Comissão Parlamentar Especial (CPE) da Tarifa Zero, composta pelos vereadores Eduardo Zanatta (PT), presidente; Aldemar Bola Pereira (PSD), relator; e Alessandro Teco (DC), Mazinho Miranda (PRD) e Ricardinho da Saúde (PRD), membros.
O presidente da CPE, Eduardo Zanatta, explica que convidaram a prefeita, Juliana Pavan, o secretário de Segurança e diretor da BC Trânsito, Evaldo Hoffmann, a secretária da Fazenda, Magda Bez (que já confirmou presença), representante da Auto Viação Suzano (atual empresa que opera o transporte coletivo da cidade) e o consultor da Amfri para o Promobis – João Luiz Demantova.
Segundo Zanatta, após todas reuniões realizadas pela Comissão, que andou na linha anil do BC Bus (do primeiro ponto no Bairro Ariribá até o Estaleirinho), o objetivo agora é ouvir a comunidade, para que tudo seja anotado no relatório a ser feito pelo vereador Bola.
“O relatório será entregue para a prefeitura e para o Ministério Público, assim como fizemos em 2022 quando o sistema passava por problemas, que originaram hoje o sistema tarifa zero. Quando falamos de ônibus, não falamos apenas de transporte, mas de garantir qualidade de vida para quem transita aqui e de economia local, até porque não tem como pensar Balneário Camboriú sem transporte para que as pessoas possam chegar nos seus compromissos – vai faltar mão de obra e acarreta problemas no desenvolvimento da cidade”, diz.

O presidente informou que as principais reclamações que a CPE vem recebendo se referem à falta do acompanhamento em tempo real do ônibus no aplicativo; que em algumas linhas não funciona o wi-fi (previsto em contrato) – e a principal reclamação é de ter poucos veículos, com horários e rotas limitados.
“Os moradores apontam que as linhas são muito repetitivas e não entram nos bairros, onde o morador realmente precisa. Há casos de moradores que precisam descer e caminhar mais 20 minutos para chegar no destino. As pessoas poderiam ter mais tempo para lazer, descanso, estudo e com a família e perdem muito tempo no deslocamento, em uma cidade que territorialmente é muito pequena – a segunda menor de SC [atrás apenas de Bombinhas]. Ou seja, podemos ter transporte coletivo eficiente”, completou Zanatta.