- Publicidade -
- Publicidade -
19.8 C
Balneário Camboriú

Emasa inicia projeto piloto para combater ligações irregulares entre redes pluvial e cloacal

É possível que o diagnóstico revele a necessidade de ampla mobilização para corrigir dezenas ou até centenas de pontos críticos em toda a cidade’, diz presidente da Emasa

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Vila Fortaleza é o maior problema social, urbanístico e ambiental de Balneário Camboriú

Prefeita quer regularizar a situação desta área de invasão onde vivem mais de 300 famílias, com supervisão do Judiciário

Balneário Camboriú tem mais de 49 mil empresas, mas enfrenta falta de mão de obra

Balneário Camboriú foi reconhecida como a cidade mais empreendedora de Santa Catarina e a 4ª do Brasil, segundo um...

Conhecendo Santa Catarina

Olá meus amigos. Essa semana fui apresentar o roteiro turístico que liga o litoral com a serra ao meu amigo guia...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

A Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) deu início, nesta semana, a um projeto piloto com o objetivo de melhorar os índices de balneabilidade de Balneário Camboriú, inclusive em dias de chuva. A ação integra o Programa Se Liga na Rede e começou pela região da Barra Sul, na Avenida Atlântica, onde foram identificadas irregularidades em redes públicas.

O foco principal do projeto é enfrentar um problema crônico: a interferência da rede pluvial na rede cloacal. Em dias de chuva, a água da chuva que entra indevidamente na rede de esgoto (cloacal) sobrecarrega o sistema — que possui tubulação menor e não está dimensionado para esse volume. Como consequência, ocorre o extravasamento de esgoto nos poços de visita, um fenômeno que é facilmente observado quando há verificação de água saindo desses pontos na cidade. Esse tipo de extravasamento impacta diretamente a balneabilidade.

Diferente do trabalho tradicional do Se Liga na Rede, que historicamente atua com testes nas residências e edificações particulares, a nova etapa do programa volta-se às tubulações públicas. A primeira ação foi realizada na Barra Sul, onde testes de fumaça e inspeção por vídeo identificaram interferências diretas entre as redes.

“Iniciamos esse projeto piloto porque percebemos que o problema em muitos casos não está apenas dentro dos prédios, mas sim nas redes públicas. Na Barra Sul, por exemplo, detectamos ligações indevidas na rede que é responsabilidade do poder público”, explicou o diretor-presidente da Emasa, Auri Pavoni.

Um dos casos aconteceu próximo ao Parque Unipraias, onde uma obra antiga da SC Gás danificou a rede de esgoto, resultando na conexão indevida com a rede pluvial. Essa situação faz com que esgoto acabe sendo carregado diretamente para o Rio Camboriú, afetando a balneabilidade da cidade.

Nesta sexta-feira (28), a Emasa mobilizou equipes para abrir trecho da Avenida Atlântica em ponto onde irregularidades foram constatadas. O objetivo é corrigir essas interligações e garantir que as redes funcionem separadamente, como devem, evitando a contaminação da rede pluvial por esgoto.

- Continue lendo após o anúncio -

Segundo Auri, os primeiros resultados do projeto serão apresentados à prefeita Juliana Pavan na próxima semana. É possível que o diagnóstico revele a necessidade de uma ampla mobilização para corrigir dezenas — ou até centenas — de pontos críticos semelhantes em toda a cidade.

“Precisamos corrigir erros acumulados ao longo de anos, causados por intervenções mal planejadas ou pela ausência de fiscalização adequada. Esta é uma prioridade para garantir que a rede pluvial cumpra seu papel, sem interferência da rede cloacal. É um trabalho que vai exigir planejamento, mas também precisa ser contínuo e colaborativo”, afirmou.

Texto: Rafael Weiss

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas