A Fiscalização de Postura realizou em uma semana (21 a 28) mais de 100 abordagens na praia central, nas principais avenidas da cidade e nas praias agrestes, verificando a situação dos trabalhadores ambulantes, quiosques e pontos de churros e milho. Houve apreensões e constatações de irregularidades.
O diretor da Fiscalização, Wagner Basso, explica que essa é a principal atribuição dos fiscais de postura e que o apoio às ocorrências ligadas ao Covid-19 é apenas um suporte para a Vigilância Sanitária. São 50 fiscais distribuídos em equipes que atuam, em sistema de revezamento, 24h/dia, inclusive aos finais de semana.
“Recebemos constantes reclamações de ambulantes, fizemos cerca de cinco apreensões nestes últimos dias”, conta.
Uso indevido do espaço
Segundo Wagner, foram notificados alguns estabelecimentos do Calçadão da Avenida Central por uso indevido do espaço – como utilização de placas, bandeirolas e mesas e cadeiras na calçada, e flagraram também atuação ilegal de ambulantes.
“Para eles trabalharem precisam de alvará, além de não poderem comercializar alimentos perecíveis. Flagramos comércio de produtos como pão de queijo e caipirinha, além de óculos falsificados”, diz, citando ainda que há reações negativas, com uma fiscal tendo sido quase agredida ao flagrar o comércio ilegal.
Os fiscais também recebem denúncias, que podem ser encaminhadas via WhatsApp (47) 9232-0187, e pelos telefones 0800-644-3388 ou (47) 3267-7024.