A prefeitura de Balneário Camboriú iniciou na terça-feira (11) as obras de restauração do deck do Pontal Norte, interditado desde 21 de janeiro devido a problemas estruturais. O ponto turístico passará por uma série de reparos para garantir mais segurança aos visitantes.
A revitalização será feita por etapas, iniciando pelo trecho central, considerado o mais crítico. O trabalho começou com a retirada das madeiras danificadas, mas nem tudo será descartado.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Balneário Camboriú, Carlos Humberto, informou que algumas peças que ainda estão em boas condições serão tratadas e reaproveitadas na estrutura.
Com os pilares, vigas e longarinas recuperados, a próxima etapa será a instalação do novo assoalho e dos guarda-corpos. Ele disse que é ‘inacreditável’ o estado em que o deck se encontra e que isso ‘evidencia claramente que nunca foi realizada a manutenção periódica e adequada no local’.
“O que acabou comprometendo sua estrutura e tornou a restauração ainda mais urgente. Desde a interdição, trabalhamos para viabilizar essa obra o mais rápido possível, porque sabemos o quanto esse espaço é importante para moradores e turistas. Além de preservar esse local junto à natureza e que nos oferece uma das mais belas vistas da cidade, a reforma vai assegurar que todos possam aproveitar o espaço com tranquilidade e segurança”, disse.
Assim que a restauração do trecho central (Trecho II) for concluída, as equipes avançam para o trecho final (Trecho III) e, por último, finalizam os trabalhos no trecho inicial (Trecho I), completando a revitalização de todo o deck.
A previsão é que a obra seja concluída em um período de 90 a 120 dias, podendo variar de acordo com as condições climáticas.
Durante esse período de obras, o deck seguirá interditado – a reportagem do jornal esteve nas proximidades na última sexta-feira (7) e há placas indicando a interdição, além do local estar fechado com tapumes. Ainda assim, os bombeiros, que possuem o batalhão de Busca e Salvamento no local, informaram que é comum as pessoas ‘furarem’ a interdição e passarem pelas pedras para acessar o deck – o que não deve ser feito.