Uma leitora procurou o Página 3 para saber se mesmo com a retirada do parquímetro na Rua 3.300 (em abril, 65 foram retirados – relembre aqui), as vagas na rua continuam pertencendo ao estacionamento rotativo.
O diretor da BC Trânsito e secretário de Segurança, Evaldo Hoffmann, esclareceu a situação.
A leitora salientou que o parquímetro da Rua 3.300 foi retirado, mas as placas não continuam lá.
“A prefeitura já deveria ter retirado ou não? As placas que não foram retiradas, continuam ativando o Vago (app do estacionamento rotativo). Ou seja, recebendo o “estacionamento” de carros de pessoas desavisadas. A quantidade de pessoas que pegam seu celular e apontam para o QRcode é grande”, disse.
O que diz o diretor da BC Trânsito
O Página 3 questionou o diretor da BC Trânsito e secretário de Segurança, Evaldo Hoffmann, sobre o assunto e ele explicou que o estacionamento rotativo segue valendo – se tem placa, segue pertencendo à zona azul.
“A fiscalização está mais intensa na área central, onde tem mais demanda, e onde tem placa continua valendo o estacionamento rotativo, que é passível sim de fiscalização, não mais por equipamento eletrônico (viatura com câmera) – a fiscalização é manual. O que foi retirado foram os parquímetros, pois cada um custava para o município R$ 1.696 – essa conta passava os R$ 380 mil por mês, mais de R$ 4,5 milhões por ano”, comentou.
Evaldo apontou que a prefeitura retirou os parquímetros por uma questão de economia – como diminuiu bastante a questão do poder do município de fazer a fiscalização (sem as viaturas com câmera), tiveram que retirar os parquímetros para equilibrar o contrato, que ainda é deficitário.
“Já era deficitário com aquela quantidade de parquímetro, imagina manter os parquímetros sem poder fazer a correta aplicação de estacionamento rotativo, que faz parte de um processo de micromobilidade de toda a cidade com mais de 100 mil habitantes”, completou.