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Balneário Camboriú

Prefeito tenta transferir culpas por sua má administração

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O prefeito Edson Renato Dias decidiu nos últimos dias adotar a estratégia política de culpar o vice-governador Leonel Pavan por suas próprias deficiências e má administração.

Ele argumenta que Pavan boicota Balneário Camboriú para que a administração vá mal e o grupo do vice-governador se apresente como “salvador da pátria”.

No começo desta semana o prefeito discursou na rádio Menina que o estado não ajuda com dinheiro para os hospitais, não colabora com nada.

O argumento é mentiroso. O hospital municipal Ruth Cardoso teve quase um terço do seu custo pago pelo governo do estado e o hospital Santa Inês frequentemente é socorrido pela secretaria estadual da saúde.

O último socorro ao Santa Inês ocorreu em março quando o secretário da Saúde Dado Cherem repassou quase um milhão de reais para recuperar encostas prejudicadas pelas chuvas. Com este dinheiro o prefeito contratou, sem licitação, uma empresa ligada a um parente do vice-prefeito, um negócio nebuloso que está sob exame do Ministério Público.

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 O governo do estado, com verba federal, tentou habilitar Balneário Camboriú para receber uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um posto médico 24 horas para o qual viriam R$ 2 milhões destinados à construção e R$ 175 mil mensais para custeio. Inacreditavelmente a administração municipal abriu mão, alegou que não havia interesse em receber a doação.

Outra verba do estado, de R$ 3,2 milhões, para a ponte da Via Gastronômica-Barranco também foi desprezada, a assinatura do convênio ocorreu no ano passado, mas até hoje o município sequer licitou a obra. O prazo do convênio vence em dezembro próximo.

Com mais de nove meses de governo, o prefeito Edson Renato Dias não conseguiu até hoje cortar uma fita ou descerrar uma placa de inauguração. Três obras que deveriam estar prontas, só serão concluídas no ano que vem, o Binário  da Avenida do Estado, a Quinta Avenida e o teatro municipal.

Sobre a Quinta Avenida a prefeitura divulgou a informação de que o projeto do governo anterior estava errado porque não incluia uma galeria de águas pluviais. A alegação é mentirosa, este jornal publicou cópia do contrato da obra, onde consta a tal galeria.

O hospital municipal, novo, avaliado em R$ 50 milhões, continua fechado e o prefeito foi incapaz até o momento de concluir o jardim e o estacionamento.

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Nenhum projeto importante de iniciativa do Executivo foi aprovado na Câmara de Vereadores porque todos os que foram enviados continham erros, ou eram pouco claros. O projeto da guarda municipal é um exemplo, não se sabe até hoje quanto custará a empreitada. Já no projeto do programa Segundo Tempo, os vereadores descobriram que o município gastaria R$ 600 mil a mais por ano do que o necessário.

As responsabilidades pelo descalabro administrativo não podem ser imputadas ao vice-governador Leonel Pavan, seus aliados políticos ou a qualquer outra pessoa. Quem tem a caneta, o controle do cofre público e da administração é o prefeito Edson Renato Dias, caberia a ele fazer o governo funcionar.

Um dos fatores que impedem o cumprimento das metas é que a prefeitura se transformou num cabide de empregos e privilégios, com diferentes “feudos” divididos em grupos políticos que não se entendem, a ponto da líder do governo na Câmara, Anna Christina Barichello, ter dito na semana passada que não é “palhaça”, discordando publicamente do assessor parlamentar Marcos Weissheimer.

Aos poucos, mesmo com a imprensa comprada por patrocínios pagos pela Emasa ou submetida a interesses políticos dos proprietários de veículos de comunicação de massa, como a rádio Menina, a população começa a perceber que o prefeito é incompetente, despreparado para governar.

Neste cenário, é natural que ele se comporte como fazia nos palanques, gritando, xingando e difamando, mas o problema é que não estamos mais em campanha, agora é a vida real, gerir a cidade com criatividade e competência e isto não está acontecendo.

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