A prefeitura de Balneário Camboriú está estudando e deverá licitar ainda neste ano um novo modelo de transporte coletivo público.
A cidade está sem transporte coletivo desde o final do verão de 2020, quando a concessionária Expressul, alegando prejuízos, comunicou ao município que não tinha mais interesse em explorar o serviço e, em seguida, veio a pandemia.
O transporte coletivo era deficitário, a população não usava o serviço porque era ruim e sofria a concorrência de opções como as milhares de bicicletas; aplicativos; mototáxis, quase 24 mil motos particulares e 85.000 automóveis.
O presidente da Autarquia Municipal de Trânsito de Balneário Camboriú, Ricieri Ribas Moraes, disse ao Página 3 que o modelo tende a ser o apresentado pelo prefeito Fabrício Oliveira na campanha eleitoral de 2016, o BCBus, rebatizado para BC Coletivo.
Aquele modelo prevê ônibus nas linhas norte-sul e micro-ônibus no sentido leste-oeste, integrando ao sistema os moradores dos bairros.
Segundo Ricieri, a ideia continua sendo que todos os moradores de Balneário Camboriú tenham transporte público a menos de 150 metros de casa.
O Bondindinho, única linha rentável da concessão anterior, seria licitado separadamente, como transporte turístico e não coletivo público.
O avanço nos estudos da Autarquia de Trânsito, constatou que o sistema de transporte precisará de subsídio, mas esse valor ainda não foi calculado.
Também não estão claros outros aspectos importantes como a contratação ou não de uma gestora do sistema e se as concessões devem ser feitas para uma empresa apenas ou várias pequenas que explorariam linhas específicas.