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Balneário Camboriú

Transporte público operado pela PGTur, em Balneário Camboriú, deve parar em breve

Prefeitura solicitou que o transporte continue até 10 de junho, mas isso não é certeza

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A diretora da BC Trânsito, Magali Ignácio, confirmou ao Página 3 nesta terça-feira (9) que a empresa PGTur (BC Coletivo) mandou ofício demonstrando interesse em encerrar as atividades no próximo dia 20 de maio, mas a prefeitura solicitou que o serviço siga pelo menos até dia 10 de junho. 

O fim do contrato acontece porque a PGTur alega ausência de reequilíbrio financeiro. Poucas pessoas utilizam ônibus na cidade, sendo que um terço é de idosos, que possuem direito à gratuidade). 

Perícia com dados econômicos do transporte público sairá dia 30

Magali explicou que pediu que a PGTur continue atuando até o dia 10 de junho porque no dia 30 de maio a FEPESE (Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos) vai entregar uma perícia realizada nas contas para ver realmente o impacto econômico-financeiro da atividade de transporte coletivo.

“Não estamos dizendo que o que a PGTur apresenta não é o correto, mas por transparência de contrato temos que ter uma auditoria independente para dar a certeza, com dados concretos e assim também o prefeito Fabrício Oliveira decidir o futuro no que diz respeito aos contratos de transporte coletivo – se será concessão com subsídio do governo municipal, se será concessão direta ou licitação, por exemplo. Precisamos saber o panorama certo do custo-benefício da atividade para saber qual será o nosso próximo passo”, disse.

“Não há necessidade de alarde”

Segundo a diretora, a prefeitura deverá chamar de forma emergencial outra empresa para operar o transporte coletivo da cidade nos próximos seis meses (Edital nesse sentido já foi publicado em 28 de abril), até ser aberta uma nova licitação. Questionada pelo jornal se a PGTur poderá se credenciar para o contrato emergencial, a diretora disse que vê que legalmente ‘não há óbice’ (impedimento), mas que fica na dúvida se na questão da moralidade isso seria possível. 

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“Vencerá a empresa que apresentar o melhor preço. O prefeito vai decidir se será contrato por km rodado, subsidiando esses custos, ou como outros municípios fazem, assumindo totalmente o transporte público, mas essa decisão somente será tomada após a perícia, que sairá dia 30. O prefeito buscará excelência no atendimento do transporte público, seguindo as características do município, atendendo a demanda com segurança e conforto, de forma que venha a ser o menos oneroso possível ao cidadão e que venha atender a necessidade desse público”, afirmou. Ela lembrou também que um terço de quem usa o transporte público são idosos, que não pagam passagem e isso impacta no empresário do setor, ‘porque é uma conta que não se paga’.

“Entendemos todos os ‘reclames’ colocados pela PGTur. Resolver essa situação é a nossa maior prioridade, o prefeito já determinou que de forma ou de outra vai atender, por isso não há necessidade de alarde, temos raio x das linhas, de quantos usuários há, e o usuário não ficará na mão”, comentou.

Alternativas estão sendo estudadas, incluindo suspensão de linhas com poucos usuários

A diretora informou ainda que não está certo que o transporte continue até dia 10 de junho, mas que estão buscando alternativas para haver a prestação do serviço até que uma solução seja encontrada. 

“O contrato atual não prevê subsídio municipal. No verão, a PGTur conseguiu uma verba via Governo Federal (no valor de R$ 2,1 milhões), mas nós, a prefeitura, não temos como dar subsídio neste momento porque não está no contrato. Porém, sabemos que há determinadas linhas [ela não soube especificar quais] em certos horários não possuem nenhum tipo de cliente, então é possível suspendê-las nesses horários, pois sabemos que é difícil manter motorista e combustível sem ter cliente. O ônibus chega a rodar vazio em certos horários”, completou.

A empresa

Procurada, a empresa PGTur informou que não vai se manifestar.

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“Sobre o assunto em questão, a empresa não vai se manifestar neste momento. Mais informações sobre o assunto podem ser obtidas diretamente com a gestora do contrato, BC Trânsito”.

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