O 12º Festival Internacional de Cinema em Balneário Camboriú foi realizado durante 12 dias de novembro, com exibições de cerca de 70 filmes de longa, média e curta-metragem selecionados entre mais de 400 inscritos de diferentes nacionalidades, que concorreram a disputada premiação nas categorias cinema internacional, nacional, catarinense, vivo, infantil e de gênero. Cineastas, profissionais e artistas participaram das atividades junto ao público e contribuíram para a formação de cinéfilos, profissionais e pensamento crítico.
Prêmio nacional é criado por Pita Camargo
A novidade desta edição foi o prêmio “Roda de Moinho e Engrenagem”, criado pelo escultor Pita Camargo. A escultura é composta por duas peças. Os melhores filmes da competição nacional receberam a “Roda de Moinho”, e os prêmios técnicos, receberam a “Engrenagem”.
Pita Camargo criou uma escultura diferente de tudo que se encontra em festivais de cinema, inovando na forma e no conceito.
“Concebi a obra a partir de pedras de mármore e de antigas rodas de moinho, objeto que está cada vez mais raro nos tempos atuais”, disse o artista.
O diretor do festival, André Gevaerd, afirma que “a ideia caiu como uma ótima novidade que permitiu diferenciar a premiação do filme como um todo, com a “Roda de Moinho”, dos prêmios artísticos e técnicos, que são complementares, com a “Engrenagem”.
“A “Roda de Moinho e Engrenagem” é, além de um prêmio, uma obra de arte que lembra a cultura catarinense em sua forma mais sofisticada”, disse Gevaerd.
O Festival e o Júri
O júri foi formado por profissionais como Carlos Henrique Schroeder, Ingrid Gonçalves, Guilherme Fernandes, Bruno Reiser, Aliakim de Sá, Diogo de Haro, João Victor Primo e Lucas Nührich.
O evento ocorreu de forma gratuita e foi premiado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Balneário Camboriú (LIC 2022), da Fundação Cultural de Balneário Camboriú.
Paralelo ao 12º FICBC também aconteceu a Residência Audiovisual, com palestras, oficinas e debates, e o Mercado Audiovisual segue em análise com o concurso de roteiros e será divulgado em breve.
Prêmios & Categorias
Internacional: Premia as melhores obras com a Coruja de Ouro nas categorias: Longa-metragem – Filme, Roteiro, Diretor, Fotografia, Arte, Som, Montagem e Atuação / Média-metragem – Filme, Estética e Atuação / Curta-metragem – Filme, Estética e Atuação.
A Coruja de Ouro foi concebida pela artista plástica Clélia Pacetta.
Nacional: Premia as melhores obras com a Roda de Moinho e Engrenagem nas categorias: Longa-metragem – Filme, Roteiro, Diretor, Fotografia, Arte, Som, Montagem e Atuação / Média-metragem – Filme, Estética e Atuação / Curta-metragem – Filme, Estética e Atuação.
A Roda de Moinho e Engrenagem foi concebida pelo artista Pita Camargo.
Catarina: o prêmio Bilo do Cinema foi para uma única categoria (que une longa, média e curta-metragem) – Filme, Estética e Atuação.
O Bilo do Cinema foi concebido pela designer Laila Gebhard.
Vivo: premia com o Prêmio Vivo – Obra, Inovação e Linguagem.
Noturna: elege o melhor filme da mostra em uma única categoria.
Corujinha: premia com a Corujinha de Ouro, em uma única categoria que une longa, média e curta-metragem – Obra Infantil e Obra juvenil.
As produções também foram premiadas pelo Prêmio do Público, que foi concebido pelo artista plástico Reiner Wolf.
Premiados do 12º FICBC
Internacional
Premiados Internacional Longa-metragem
Melhor Filme de Longa-metragem – “Soula”, de Issaad Salah
“A jornada de Soula, uma jovem mãe solteira rejeitada pela família, é uma travessia por estradas infindáveis e encontros infelizes. Este filme-denúncia é também uma acurada investigação sobre a transformação de uma personagem em um mundo de preconceitos aparentemente imutáveis. Um filme necessário para hoje, ontem e amanhã.”
Direção – “O Rio Respira”, de Shoji Toyama
“Shoji Toyama conduz esta sinfonia de movimentos internos: e nesta obra intimista que conversa com qualquer espectador (por se tratar de um tema tão universal quanto o luto) consegue a catarse e a empatia do espectador. O mérito de sua direção está na contenção das tensões implícitas dos personagens e na condução equilibrada do arco narrativo.”
Roteiro – “Bipolar”, de Queena Li
“Um roteiro estranho, continuamente surpreendente e estilisticamente selvagem que dá conta de todos os movimentos que propõe: o que é muito no cinema contemporâneo. Uma jovem cantora chega no Tibete, se recuperando de um trauma recente e misterioso, e encontra inspiração na lagosta arco-íris de cores vivas do pequeno aquário do saguão do hotel. Logo ela foge com o supostamente sagrado crustáceo para devolvê-lo às águas lendárias onde foi capturado. Uma versão alucinada do mito de Orfeu.”
Atuação – Atriz: Chika Uchida, de “O Rio Respira”
“Chika Uchida dá vazão e voz aos sentimentos contraditórios que o luto traz e sentido à frase do escritor anglo paquistanês Hanif Kureishi: “O passado é um rio e não uma estátua.” Uchida atravessa o filme com sua dor e com a dignidade que o peso de sua existência comporta.”
Fotografia – “Bipolar”, de Queena Li – fotografia por Aloka Ke
“O preto e branco em contraste moderado do filme é ocasionalmente rasgado por fluxos de cores estridentes. A fotografia acrescenta mais uma camada nesta jornada surreal e dá o timbre do filme. A força deste filme é forjada sobretudo em seu roteiro e fotografia.”
Arte – “Bipolar”, de Queena Li – direção de arte por Sun Yi
“A direção de arte cria um impacto visual carregado, rico em detalhes e que conflui para atmosfera onírica da narrativa.”
Montagem – “Soula”, de Salah Issaad – montagem de Salah Issaad
“Um dos pontos fortes do filme são as tomadas “estendidas” no momento correto e os cortes precisos e ágeis nas cenas internas, sobretudo no carro, que criam uma ambiência de suspense e claustrofobia.”
Som – “Soula”, de Salah Issaad – som de Jonas Braasch
“A discrição e equilíbrio no som de Soula contribuiu para que o filme esteja sempre no tom certo. Embora pareça em alguns momentos até simples, é na verdade este naturalismo sonoro que empresta mais uma face para esta triste história.”
Premiados Internacional Média-metragem
Melhor Filme de Média-metragem – “Comendo o Silêncio”, de Joël Jent e Ali Al-Fatlawi
“O filme utiliza a ficção especulativa (embora uma epidemia mortal seja mais real do que especulativa) para tratar a solidão e o rancor de maneira inusual e original. A direção de Joël Jent e Ali Al-Fatlawi e a atuação de Manfred Liechti são dois dos pontos altos desse média-metragem.”
Atuação- “Um Círculo”, de Mariya Lukavska – pela atuação de Varvara Pavlova
“Destaque para Varvara Pavlova, que encarna uma mãe em uma difícil escolha, e carrega o estigma do sofrimento em tempos duros e que exigem escolhas pragmáticas”
Estética – “Um Círculo”, de Mariya Lukavska – direção de arte por Katerina Miller
“Com cuidadosa fotografia e direção de arte e som, o filme consegue recriar o ambiente e os grandes dilemas que toda guerra traz.”
Premiados Internacional Curta-metragem
Melhor Filme de Curta-metragem – “Um Cara na Ponte”, de Amanda Costa de Sousa
“Por trabalhar com múltiplas linhas de tensão e tratar de temas como machismo, abuso e suicídio; e por trazer na trilha e no clima (ambos nos remetem ao polaco Krzysztof Kieślowski da série Decálogo) uma linha que sublima um tom narrativo seguro e atuações sóbrias.”
Atuação – “Esperando Lolo”, de Jules Ronfard – pela atuação de Claire Bouanich & Jules Ronfard
“A química entre Claire Bouanich e Jules Ronfard e a atuação da primeira garantem a força deste curta cheio de significados.”
Estética – “Nova Mãe”, de Alexander Kuzovkov – direção de arte por Dmitry Virzhe
“A fotografia e a direção de arte deslumbrantes são os elementos centrais dessa história familiar e fantástica. Os visuais excêntricos e o estilo de narrativa homenageiam Nicolas Roeg e Wes Anderson.”
Nacional
Premiados Nacional Longa-metragem
Melhor Filme de Longa-metragem – “Fluxos”, de Bruno Rico, com Cleiton Ferreira, Janaina Xavier e José França
“Documentário muito bom, cru, apenas intervenções necessárias, bem filmado, que deixa em primeiro plano a voz e as vidas dos moradores de rua em São Paulo. Escolha e sequenciamento de cenas contundentes; sonoramente muito bom, com base na captação dos sons e ruídos das ruas.”
“Filme com extrema relevância, é um documentário completo, envolvente, com entrevistados interessantes de se acompanhar, a produção do filme está de parabéns, parte técnica impecável, foi muito bem pensado em toda sua estrutura e o resultado final foi feliz, gosto muito da forma que organizou e passou seu foco de pesquisa.”
Direção – “Fluxos”, de Bruno Rico, com Cleiton Ferreira, Janaina Xavier e José França
“Direção bastante consciente e cuidadosa, deixando transparecer a realidade dos moradores de rua em São Paulo, mantendo o mínimo indispensável de intervenção, quer dizer, a própria intencionalidade autoral na escolha dos planos e cenos, o que é de resto inevitável.”
“O recorte que consegue fazer com as pessoas em situação de moradores de rua é muito forte, as imagens que traz são incríveis e impactantes, é preciso coragem para realizar um filme desses e o resultado ficou muito profissional.”
“Um olhar cru e sensível que transpassa pela trajetória da vida de três personagens emblemáticos, apreciando cada um em seu tempo, transformando a realidade das ruas de são paulo em um palco complexo e múltiplo. os fluxos são intermináveis e o desenrolar das camadas são. uma direção que nos guia pelas mãos ao universo quase inexplorado das políticas da cracolândia e às suas grandes vozes.”
Roteiro – “Eu, Empresa”, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo – roteiro por Amanda Devulsky, Camila Gregório, Leon Sampaio e Marcus Curvelo
“Roteiro ágil, embora bastante centrado no protagonista, com personagens meio caricatos, sem excessiva dramaticidade, e bem humorado.”
“A forma com que mistura linguagens é muito interessante, não é fácil manter o tom naturalista que o roteiro propõe, o texto é inteligente, se desenvolve com ritmo, gosto da forma tragicômica com que ele se constrói, gosto também da forma com que resolveu o conflito final.”
Atuação – “Eu, Empresa”, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo – pela atuação de Marcus Curvelo
“Ótima atuação, realista, com domínio do personagem, sem excessos, meio caricato e autoirônico.”
“Baita ator, consegue entregar muito no filme, se desdobra de várias maneiras, interpreta em diferentes linguagens, transparece seu esforço para conseguir desenvolver o filme, tem carisma, inteligência cênica e verdade.”
Fotografia – “Despedida”, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes – fotografia por Lívia Pasqual
“Fiquei em dúvida nele ou Eu, Empresa, mas seguindo minha lógica de votação o filme é muito bem construído em todos os sentidos, podendo muito bem-estar em uma sala de cinema.”
“é desafiador encontrar algo para se dizer a respeito de uma fotografia tão honesta, que exprime perfeitamente o roteiro, que já diz tudo por si só. temos algo mais do que mágico sendo celebrado na tela, algo que permeia o surreal e cobre todo seu espaço com cores e enquadramentos que incorporam o espiritual e o mundo dos sonhos.”
Arte – “Despedida”, de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes – direção de arte por Gabriela Burck
“Consegue nos levar ao mundo do fantástico com boas escolhas em figurinos, maquiagens e adereços, mistura arte visual com desenhos e stop motions de maneira harmônica.”
“A estética e a atmosfera fabulesca do filme explora caminhos que nos envolvem delicadamente em uma celebração do imaginário infantil. a magia dos contos de fada, ainda que pautado no nosso tradicional realismo, se materializa em cada detalhe das direções artísticas. cada criatura tem vida própria e se expande em suas peculiaridades. cada cenário é celebrado em detalhes. tudo é belo e assustador, como se deve ser.”
Montagem – Um Samurai em São Paulo
Som – Jair Rodrigues
Premiados Nacional Média-metragem
Melhor Filme de Média-metragem – Dois Cabras
Elenco – A Jornada do Valente
Estética – Dois Bois
Premiados Nacional Curta-metragem
Melhor Filme de Curta-metragem – “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli
“Filme explora várias linguagens, é relevante, contemporâneo e descolado. Acho que em alguns momentos a interpretação deixa um pouco a desejar, mas o contexto todo é tão interessante e o ator principal entrega tanto que isso acaba sendo sublimado.”
” Um musical que parece um sonho ou um sonho em forma de musical? tendo como tema a precarização do trabalho dos motoristas de aplicativos e as violências sofridas por esses indivíduos, fantasma neon conecta o corpo (por vezes cis, por vezes trans) e a alma de jovens trabalhadores com canções e performances que dão visibilidade onírica as suas tão invisíveis existências. um projeto que mistura dança, canto e poesia. uma performance de resistência, que joga seus braços e pernas e garganta em um espaço de pertencimento mítico, nas ruas de uma grande metrópole e no imaginário do trabalhador urbano.”
Elenco – Hill Marcondes em Mergulho
Estética – Fantasma Neon
[13:45, 28/12/2022] Renata: CATARINA
Textos por Aliakim de Sá
Premiados Bilo do Cinema
Melhor Filme – “Além das Máscaras”, de Letícia Lopez Rangueri, Lucas Brassanini Flores e Carolina Bonformagio da Silva
“Envolvente e cativante, aborda uma discussão social de maneira leve e criativa.”
Estética – “O Orvalho e o Rio“, de Leonardo Pinheiro – pela colorização de Rodrigo de Freitas e desing gráfico de Nathália Albino
Atuação – “O Orvalho e o Rio“, de Leonardo Pinheiro – pela atuação de Marcilênio Arruda
“Marcilênio Arruda consegue dar tempo para interpretação e entendimento de seus sentimentos, criando uma relação ambígua e provocativa com o personagem de Luiz Conti”
Vivo
Premiados Vivo
Melhor Filme – “Lava”, de Marc Philipp Gabriel, Tizo All
“O poder telúrico emana da fotografia e do movimento, celebrando a pedra líquida que flui das tensões das entranhas da terra com sua força destruidora e fertilizante para a realização da eterna renovação da natureza. Está traçado na poesia de “Lava” o vínculo mágico da mulher terra, de fogo ardente, com a água da chuva, igualmente fértil e destruidora, mas que também “lava”, remove e limpa. Assim revela em ouro terroso, no tecido de uma realidade translúcida, danças e músicas de múltiplas cores, ecos de antigos ritos, fundamentos tensores de um futuro poderoso e exuberante. “
Linguagem – “Once I Passed”, de Martin Gerigk
Inovação – “Permutations”, de Claire Marshall
Noturna
Melhor Filme – “O Mestre da Fumaça” de Andre Sigwalt e Augusto Soares
“Filme Mestre da Fumaça é o filme que demonstra maior originalidade ao mistura temática completamente diferente e tornar tudo muito divertido e interessante durante horas. As atuações de diversos atores está sólido, com maior destaque no ator Tony Lee que por muitas vezes alternava a língua falada, mantendo a expressividade bem humorada. Especialmente em momentos que interpretava uma personagem completamente diferente e com a ajuda da maquiagem, tornou-se imperceptível ser a mesma pessoa. A trilha sonora aliada a uma ótima ambientação, imerge o público em uma sensação de estar presente no interior da China. A coreografia das artes marciais estavam convincente, usando da fotografia e de técnicas de filmagens de filmes de ação para dar a sensação de veracidade nos golpes além de gerar incômodo em cenas de fraturas dos personagens.O roteiro trouxe uma história muito comum usando da história da clássica Jornada do Herói. Deixa a desejar em momentos pontuais de conveniencia do roteiro, além de desperdiçar histórias mais profundas de personagens secundarios, tornando eles apenas descartáveis.”
Corujinha
Melhor Filme – “Capitão Astúcia”, de Filipe Gontijo
“O filme “Capitão Astúcia” é o filme que demonstra maior qualidade narrativa, assim como originalidade e abordagem de temas sérios, mas de forma a aproximar todas as idades, sendo extremamente divertido e chamativo. As atuações estão ótimas, não deixando a desejar em momento algum, além de conseguirem deixar claramente estabelecido o tom de cada personagem, não alterando na medida que a trama se desenvolve. O roteiro, ao lado da direção de fotografia e de som conseguem deixar o espectador envolvido com a história, conseguindo simular os sentimentos dos personagens e o peso de cada cena de uma forma muito boa. O filme também consegue abordar o assunto da doença do avô de nosso protagonista de forma leve mas nunca ridicularizando, até mesmo sabendo os momentos de uma abordagem mais séria. Os efeitos visuais deixam um pouco a desejar, porém cumprem bem a função em suas devidas cenas e conseguem trabalhar bem certos tipos de analogias, como por exemplo, a morte do Capitão Astúcia. O roteiro não trabalha nada extremamente elaborado, mas consegue desenvolver bem uma história relativamente simples de forma interessante e única, tornando uma ótima obra.”
Outros Prêmios
Prêmio Especial do Júri
Longa – “Alice dos Anjos”, de Daniel Leite Almeida
Média – “Um Documentário Brasileiro”, de Isabella Ricchiero, Giovanni Saluotto
Curta – “Ana Quer Ser Uma Grande Atriz”, de Mauricio Freitas Battistuci
Premiados do Público
Obra de Longa-metragem – “O Começo” de Ernar Nurgaliev
Obra de Média-metragem – “Família Ordinária” de Funing Tang
Obra de Curta-metragem – “O Estranho Desaparecimento do Camarada Kuliakov”, de Lucas Abraão
Concurso de Roteiros
Os roteiros selecionados para o Concurso de Roteiros do 12º Festival Internacional de Cinema em Balneário Camboriú:
“Bad love tigers” de Kevin Schewe
“The beauty hunter” de Flávia Bastos de Carvalho
“Asimetrica” de Shubhanjan Das
“Amy and the angel” de Julia Verdin e Deedee Benkovich
“Lord of the valley” de Vitória Mantovani
“Independence day fiasco” de isaac Ballesteros Barba
“Don’t forget the champagnel” de Vitor Reis, Helena Martins, Ana Carolina Machado e Rodrigo Ribeiro
“Manhã” de Marcia M. Freddi
“Mente” de Fernando Magela Da Silva
“Graúna” de Pedro Maia Lopes
“Lemon pie” de Vitória Mantovani
“A mulher invisível” de Danielle Lima
A lista de finalistas será revelada no dia 15 de fevereiro de 2023 e os roteiros premiados serão divulgados em março de 2023 – 07 (sete) categorias (melhor roteiro, melhor roteiro de curta, melhor roteiro de média, melhor roteiro de longa-metragem, melhor personagem, melhor diálogo e melhor linguagem), durante a Cerimônia e divulgação do resultado final no site do Festival e nas redes sociais. www.festivalbc.com
12º FICBC em números
• 400 filmes e projetos inscritos
• 72 obras selecionadas
• 37 países representados
• 39 prêmios
• 12 dias de programação
• 7 oficinas
• 7 palestras
“e sobretudo, muito amor pelo cinema”, disse o cineasta e criador do Festival, André Gevaerd.
(Textos por Carlos Henrique Schroeder, Ingrid Gonçalves, Guilherme Fernandes e Bruno Reiser, Diogo de Haro, João Victor Primo e Lucas Nührich).