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Balneário Camboriú

Ao ter pressa em gastar dinheiro público Ricieri e Zanatta prestam um desserviço a Balneário Camboriú

Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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O diretor do BC Trânsito, Ricieri Ribas Moraes, e o presidente da Comissão Parlamentar Especial de Transporte Coletivo Municipal, vereador Eduardo Zanatta, estão pressionando para que a concessionária do transporte coletivo PGTur receba subsídio de R$ 2.102.961,30, porque querem buscar solução para o assunto, nos moldes estabelecidos pela empresa concessionária.

Com a faca no pescoço da cidade, a empresa quer subsídio de R$ 800 mil por mês, algo descabido para um modelo de transporte que tem em média 800 passageiros diários. 

A solução proposta pelo vereador Zanatta e pelo diretor Ricieri provavelmente é ilegal, pois repassar subsídios não foi previsto na licitação nem no contrato de concessão. E ambos conhecem o contrato.

O que Riciere e Zanatta propõem é subsidiar em R$ 1 mil cada passageiro, um delírio típico de quem fica preso naquele mundinho de tentar satisfazer interesses, inclusive os advogados da concessionária.

A PGTur -e antes dela a Expresul- não tem clientes porque seus serviços não agradam aos consumidores e não é um subsídio com dinheiro público de R$ 10 milhões por ano que mudará isso.

É controversa a ideia de criar canaletas de ônibus nas principais avenidas, porque antes disso deveriam criar pistas exclusivas para as motocicletas e ampliar as ciclofaixas que têm dezenas de milhares de usuários em Balneário Camboriú.

Alguém é tanso o suficiente para acreditar que o cidadão deixará sua moto ou bicicleta em casa para andar em ônibus velhos e com trajetos que não atendem a maioria das pessoas?

Decidir sob ameaças de paralisação é safadeza, pois os problemas do transporte coletivo em Balneário Camboriú, todos decorrentes da perda de passageiros para outros modais, existem há uma década e o atual governo administra a cidade há seis anos.

O BC Trânsito teve tempo mais do que suficiente para elaborar projetos e lançar nova licitação, com ou sem subsídio, mas nunca o fez. Qual a explicação de não fazer e querer repassar subsídio no âmbito de um contrato que não o prevê?

Sequer uma lista dos usuários, para planejar linhas e frequências foi feita, o BC Trânsito é amador na gestão de questões relevantes para a cidade, como se vê nas lombadas com alturas e ângulos de ataque diferentes em uma mesma avenida, e no estacionamento rotativo, outro sorvedouro de dinheiro público.

Por sua vez a Câmara de Vereadores tem uma Comissão de Obras, Serviços Públicos e Atividades Privadas que aparenta ser decorativa, pois não lembro de ver seus integrantes (Arlindo Cruz, Elizeu Pereira e Asinil Medeiros) discutindo publicamente com a comunidade o assunto transporte coletivo.

Queimar dinheiro público sempre é o mais fácil e o pior caminho para solucionar os problemas.

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