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Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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Bolsonaro não é estrategista nem estadista, ele é golpista

No dia que o país ficou sabendo que o IPCA alcançou a maior taxa para agosto em 21 anos, confirmando que a inflação está de volta, batendo em quase 10%, o golpista Jair Bolsonaro se reuniu com o pau-mandado Francisco Dalmora Burgardt, o Chicão Caminhoneiro, que se acha no direito de fazer exigências às maiores autoridades da República, sob pena de impedir o livre ir e vir das pessoas.

Esse Chicão, que deveria ter recebido voz de prisão de Bolsonaro, se intitula líder, mas não é. Na última eleição ele concorreu a vereador no município de Canelinha, aqui perto de Tijucas, e fez 102 votos porque a população daquela cidade não reconheceu nele as qualidades para representá-la.

Povo sábio o de Canelinha.

Se fosse estadista ou estrategista, o golpista Bolsonaro estaria reunido não com Chicão e sim com ministros, líderes empresariais e políticos para buscar saídas à grave enrascada econômica em que o Brasil se meteu.

Inflação fora de controle tem efeitos nefastos, como lembram todos os brasileiros com mais de 40 anos. 

Uma ditadura, militar ou civil, não resolve. Pode aumentar temporariamente o PIB, como ocorreu com o golpe de 1964; mas não reduz a inflação (nos 20 anos do “milagre” dos milicos ela foi em média 64,5%) e não melhora a vida do trabalhador cujo salário teve o poder de compra capado em cerca de 50% durante o tal milagre.

E ditadura com ditador medíocre é ainda pior. 

O golpista Bolsonaro tem longa história de mediocridade: foi medíocre como militar, deixando o Exército de forma desonrosa; foi medíocre como parlamentar, nunca produzindo nada notável em décadas no Congresso Nacional e agora, como presidente, confirma sua extraordinária mediocridade, mantendo o País em sobressaltos permanentes devido ao seu comportamento beligerante e atitudes erráticas.

Se aproxima a hora do povo, nas urnas, meter o pé na bunda do golpista, 2022 é logo ali.

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