Nesta quinta-feira ocorreu um disparo maciço de informações falsas, tentando associar a pré-candidata a prefeita Juliana Pavan ao PT.
O fato será levado hoje à Justiça Eleitoral, para apuração.
O disparo de informações falsas gerou reações nas redes, com informações verdadeiras, que colocam o prefeito Fabrício de Oliveira -e pessoas que o cercam-, alinhados a partidos de esquerda. Confira:
Fabrício foi filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (comunista pelo padrão bolsonarista), ao Partido da Social Democracia Brasileira (também comunista pelo padrão bolsonarista) e foi eleito prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro (historicamente aliado de Lula e dos governos petistas).
Sua conversão ao PL bolsonarista ocorreu menos de dois anos atrás.
Em 2015, antes de se eleger prefeito pela primeira vez, Fabricio buscou apoio do PT e de outros partidos de esquerda.
O colunista político Cláudio Prisco Paraíso informou dessa forma em sua coluna: “Uma conversa, no final de semana, em Balneário Camboriú, entre o deputado federal Fabrício de Oliveira (PSB), a vereadora Marisa Zanoni Fernandes (PT) e outras lideranças políticas, mostrou que a estratégia de Fabrício e Marisa de aproximar outras siglas, como PDT, PV e PSOL, está dando certo.”
O portal Click Camboriú, informou a aproximação de Fabrício com o PT, PDT e PSDB da seguinte forma: “O deputado federal Fabrício de Oliveira (PSB), a vereadora Marisa Zanoni Fernandes (PT) e outras lideranças políticas se reuniram neste final de semana em Balneário Camboriú para debater o projeto sobre uma “terceira via”.
Outra que anda tentando colar a pecha de petista em Juliana Pavan é Anna Christina Barichello, que antes de se transmutar em purista da extrema direita, pertenceu ao PDT de Brizola e ao PPS, um antigo abrigo de comunistas declarados.
Foi na casa do pai de Christina, Walter, que o partido de Brizola foi fundado em Balneário Camboriú, para se unir ao PT e ganhar a primeira eleição das várias conquistadas por Leonel Pavan.
Finalizando, o candidato a prefeito do grupo fabricista, Peeter Lee Grando, trabalhou uma década com prefeitos de um partido de centro-esquerda, o PSDB, uma costela do MDB, o partido de resistência à ditadura militar, tão amada por imbecis diversos.
Para mim, isso não o torna melhor nem pior, porque as pessoas devem ser julgadas pelo que fazem e não por suas convicções políticas.
É falta de caráter (além de ilegal) divulgar informações falsas, mas é repugnante pessoas esquecerem a própria história e quererem atribuir a outros o que um dia foram.
Fabrício, Christina, e outras figuras que compõem o bolsonarismo de araque dessa cidade, do moralismo de ocasião, do oportunismo político, deveriam refletir antes de jogar pedra em telhado alheio.
(Atualizado em 14/06/2024 às 10h09)