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Balneário Camboriú
Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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Fundação Cultural não pode ser cúmplice da histeria e preconceito

A Fundação Cultural mandou remover do Beco do Brooklin, no Centro de Balneário Camboriú, uma placa colocada por artistas que revitalizaram o local, porque continha a palavra “todes”, na frase “Sejam todes bem vindos”.

A remoção da placa atendeu ao discurso histérico do vereador Kaká Fernandes, arauto da extrema direita neopentescostal que repudia a existência da diversidade.

“Todes” é uma palavra forjada no movimento que defende uma linguagem neutra, que não seja masculina nem feminina. 

Considero uma bobagem, mas tem alguma razão de ser porque, ao escrevermos “todos bem vindos”, estamos deixando de lado as mulheres, as “todas bem vindas” 

Mas, não é isso que se questiona e sim a Fundação Cultural censurar uma instalação artística porque um vereador histérico e preconceituoso é contra isso ou aquilo.

O vereador tem todo o direito de ser o que quiser, mas o agente público deve ser escravo da lei e não existe em Balneário Camboriú, pelo menos por enquanto, nada que proíba artistas de escreverem “todes” numa placa.

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