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Balneário Camboriú
Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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Mais 5 mortos em Camboriú, 7 em Itajaí, 6 em Balneário Camboriú, 134 em SC e 2.815 no Brasil

A desastrosa gestão da pandemia por parte do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que trocou de Ministro da Saúde quatro vezes em um ano, custa um enorme sofrimento ao Brasil e não há sinais de controle da doença que já vitimou mais de 290 mil pessoas.

Os boletins desta sexta-feira mostram o tamanho da tragédia, com 18 mortos em Camboriú, Itajaí e Balneário Camboriú somados; 134 em SC e 2.815 no Brasil.

Os constantes maus exemplos de Bolsonaro, sua insistência em ignorar a ciência e propor soluções para a pandemia que beiram o charlatanismo, levou o Brasil a um beco com apenas uma saída: afastamento social e vacinação em massa.

Com sua popularidade despencando, após a maioria dos brasileiros perceber que se trata de um incapaz, prepotente e mal educado, Bolsonaro tenta intimidar a população brandindo a Lei de Segurança Nacional, para instaurar um regime de medo e calar  os críticos.

Uma minoria de bolsonaristas espalhados pelo País, com comportamento de bandidos, prega intervenção e ditadura militar -porque nas ditaduras até o cretino mais estúpido pode ser transformado em líder genial.

Esse caminho pelo obscurantismo não teve sucesso, o Brasil é uma democracia e está consolidado nos tribunais do País o direito de crítica, ainda que ácida, aos detentores de funções públicas que, no final das contas,  não passam de empregados do povo que lhes paga o salário.

Com enorme atraso, o governador Carlos Moisés colocou em vigor neste sábado medidas para evitar aglomerações, inclusive proibindo a venda de álcool à noite.

Prefeitos que se omitiram em momentos agudos da pandemia, ficaram com seus currículos manchados pela morte de milhares de pessoas.

Em Balneário Camboriú, por exemplo, desde meados de novembro, quando eram claros os sinais de que se nada fosse feito a doença sairia de controle, o descontrole realmente aconteceu e a temporada foi um fracasso.

Morreram aqui em quatro meses 146 pessoas; quase 50 óbitos a mais do que nos oito meses anteriores.

E ninguém gosta de tirar férias onde as pessoas estão morrendo às dezenas.

Se as autoridades do município não enxergaram o desastre -e insistem em não enxergar-, são tão ineptas quanto os demais responsáveis pelo morticínio.

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