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Balneário Camboriú
Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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O filho da Putim resolveu guerrear

Em 1962, tempo da Guerra Fria, a União Soviética resolveu instalar mísseis em Cuba, de onde poderiam facilmente atingir a capital norte-americana, distante 2.000 Km. Foi uma indignação generalizada do lado de cá. O presidente John Kennedy ameaçou Nikita Kruschev com guerra total e os soviéticos deram ré, mas com o compromisso dos gringos não tentarem mais invadir Cuba, como haviam feito um ano antes, na Baía dos Porcos.

FILHO DA PUTIM

Eu era criança, tinha apenas 8 anos, e pelos quase 30 anos seguintes acompanhei pelos jornais e parcos recursos das emissoras de TV os lances da Guerra Fria, com frequentes intromissões das grandes potências em outros países.  

FILHO DA PUTIM 2

Agora, o lado de cá quer atrair a Ucrânia para a Otan e, claro, os russos não irão aceitar porque, além da relevância econômica, a distância de Kiev a Moscou é menos de 900 Km (ou 15 minutos em velocidade de míssil).

FILHO DA PUTIM 3

O pessoal, sempre que convém, faz discurso de livre determinação dos povos, mas essa conversa não resiste a um míssil atômico apontado para a sala de jantar ou, pior, os interesses econômicos sempre presentes.

FILHO DA PUTIM 4

O ser humano não muda. Sempre que portugueses, espanhóis, franceses, alemães, chineses, japoneses, holandeses etc. etc. etc. quiseram alguma coisa e puderam tomar por força das armas, assim o fizeram.

FILHO DA PUTIM 5

Os Estados Unidos, que fala tanto em democracia, é talvez o país mais totalitário do mundo. Desde que terminou a Segunda Guerra Mundial ele participou de golpes no Egito, Irã, Líbia, Iraque, Congo, Guatemala, Laos, Síria, Indonésia, República Dominicana, Chile, Afeganistão, Polônia, Cuba, Brasil, Vietnã, Grécia, Bolívia, El Salvador, Nicarágua, Granada, Panamá, Kuwait e Iugoslávia. No Brasil, todos sabem, a CIA apoiou os golpistas que levaram o país à ditadura militar em 1964.

FILHO DA PUTIM 6

Em tempo, minhas nove leitoras: o nome da mãe de Vladimir Putim, o bandido da vez -e neoamigo do sociopata que preside o Brasil-  era Maria Ivanovna Shelomova.

NÃO É DA MÃE JOANA

O suplente de vereador pelo PDT, Cleber Torra-Torra, desmanchou a construção irregular que fez na praia do Estaleirinho. Ex-morador de Foz do Iguaçu, ele acaba de descobrir que aqui não é a Casa da Mãe Joana.

NÃO É DA MÃE JOANA 2

Ele construiu de forma ilegal, numa praia Bandeira Azul, dentro da Área de Preservação da Costa Brava e continuou, assim como sua mulher, gravando vídeos ameaçando a imprensa, reclamando da fiscalização e se achando a última bolacha do pacote.

NÃO É DA MÃE JOANA 3

Na parte que me toca, o suplente do PDT tentou na justiça censurar publicações do Jornal Página 3, mas, não conseguiu porque aqui, repetindo, não é a Casa da Mãe Joana.

NÃO É DA MÃE JOANA 4

Recomendo aos envolvidos, inclusive o pessoal da Secretaria do Meio Ambiente, que leia o Plano de Manejo da APA da Costa Brava, em especial na página 311, que diz assim: “Segundo a Resolução CONAMA nº 261/99, que “aprova parâmetros básicos para análise dos estágios sucessivos de restinga para o estado de Santa Catarina”, entende-se por restinga, todo ecossistema distinto, situado em terrenos arenosos, de origem marinha, fluvial, lagunar, eólica ou combinações destas, de idade quaternária”. 

NÃO É DA MÃE JOANA 5

O imóvel, segundo seu proprietário, foi alugado para uma pessoa que, de forma ilegal, sublocou para o suplente pedestista. Por conta disso, ações e denúncias correm no Judiciário e no Ministério Público.

CONTA OUTRA

Foi discutida aqui na cidade, a sério, a ideia que o governador Carlos Moisés, caso se filie ao Podemos, deveria abrir mão da reeleição, concorrendo a senador e lançando Fabrício Oliveira para sucedê-lo.

CONTA OUTRA 2

Contei essa história ao ex-principal estrategista das campanhas do Fabrício e ele riu, achou que eu estava viajando. Acho que se propuserem ao Moisés ele vai dizer o mesmo, “não viaja”.

CONTA OUTRA 3

A eleição ao Senado neste ano tem apenas uma vaga, contra duas que serão disputadas dentro de quatro anos, quando Moisés, se reeleito governador, terá maiores chances de se tornar senador. 

CONTA OUTRA 4

Parece insano querer que um governador abra mão de tentar a reeleição, com muita chance de sucesso, para disputar um cargo de senador. Nem o dinheiro compensa, porque além da polpuda aposentadoria como bombeiro militar, Moisés receberá pelo resto da vida salário de governador aposentado, uma dessas excrescências da vida nacional. E se ele morrer, a viúva continuará recebendo.

CONTA OUTRA 5

A real é que Fabrício tem pouco a oferecer. O Podemos é um partido fraco, com um candidato presidencial, Sérgio Moro, que quanto mais conhecido se torna menos eleitores conquista. Fabrício poderia correr para o colo do Bolsonaro, mas ali já tem o Jorginho Mello sentado.  

CONTA OUTRA 6

Eu sigo acreditando que Fabrício não será candidato a nada, continuará à frente da prefeitura de Balneário Camboriú. Depois, durante dois anos, fará outra coisa -pastor?- e, se quiser, tem boa chance de voltar à prefeitura em 2028.

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