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Balneário Camboriú
Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
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Piriquito, Moisés, Pavan, Fabricio… está agitado o ambiente e Moro deveria pensar antes de falar

O ex-prefeito Edson Piriquito me disse nesta terça-feira que sairá do MDB até março e que ainda não decidiu para onde. Ele tem, olhando certinho, três opções para tentar se eleger a deputado estadual.

É uma questão da matemática: pelo MDB ele precisa de uns 40 mil votos para, talvez, chegar à Assembleia, mas  em alguns partidos é possível com algo em torno de 20 mil votos.

Na eleição passada ele fez 10.871 votos em Balneário Camboriú, portanto precisaria, além de um partido viável, buscar uns 10 mil votos em outras cidades.

Acontece que Piriquito já fez isto em 2018, passou dos 20.000 votos.

A vontade do ex-prefeito, todos sabem, é voltar à prefeitura, mas essas coisas são que nem escada, um degrau de cada vez.

TODOS NO BOLSO

O candidato à reeleição Carlos Moisés, que de tanso só tem a cara, está “comprando” os prefeitos à razão de R$ 1 mil por habitante. Para Balneário devem vir uns 150 milhões.

Muitos prefeitos -como o de Balneário, que deseja a cadeira do Moisés- ficaram numa sinuca, obrigados a aceitar o dinheiro do “inimigo” sob pena de serem xingados pelo eleitorado e precisando apresentar projetos -que a  maioria, incluindo o daqui não possui- para que o dinheiro seja liberado, provavelmente a conta-gotas, no ritmo do cronograma das obras.

Numa inflação de 10%, quanto mais demorar melhor para o governador e pior para as cidades.

CONTA OUTRA

Um amigo, ligado ao Fabrício, me disse ter pesquisa mostrando que é favorável o cenário se o prefeito quiser concorrer a governador. Me falou, mas ao contrário de vezes anteriores, não me mostrou a pesquisa, portanto parece conversa fiada. É bem comum nesta época, tentar plantar em orelha de jornalista. Inseminação auricular.

PAVAN

Leonel Pavan na Rádio Marazul, contando que seu nome está à disposição dos tucanos para concorrer a governador do Estado. Ele e o partido não me parecem com cacife para isso, mas na outra vez ele foi navegando entre candidatos que trocavam tapas e acabou como solução de consenso para vice-governador.

Dia desses Pavan queria ser prefeito de Camboriú, agora fala em ser governador. Dos Caetés à Agronômica. 

Citando nomes com chance de vencer a disputa ao Estado, Pavan por pura maldade -ou porque sabe fazer contas- deixou de fora Fabrício Oliveira. 

E teceu elogios ao Moisés, sinal de que aceitaria com prazer ser seu vice. A torcida do Marcílio também aceitaria porque é um dos melhores empregos do mundo.

OUTRA MALDADE

Perguntado se gostaria que Fabrício deixasse a prefeitura para concorrer a governador, Piriquito respondeu que sim, gostaria muito. Claro, sabe que a chance de Fabrício é pequena e projeta que o vice, Carlos Humberto, mesmo que venha a governar bem, não terá apoio popular em 2024 porque se comunica mal, parece arrogante, mesmo não sendo -e sou testemunha que não é.

E MAIS UMA

Se a popularidade de Bolsonaro continuar caindo em Santa Catarina, não será surpresa ver bolsonaristas virando petistas. No restante do País isso já acontece em segmentos importantes de apoio ao sociopata golpista como igrejas evangélicas e no famigerado Centrão que pende sempre para o lado onde possa colocar a mão no cofre.

FOI BOM

A temporada em tese acabou, as aulas estão iniciando, mas no filé do Centro o movimento de turistas ainda vai longe. Muitas reservas em hotéis, restaurantes com bom movimento, filas em atrações turísticas… 

¿POR QUÉ NO TE CALLAS MORO?

Sérgio Moro está entrando para a galeria daqueles que o Romário define como poetas quando calados. Nesta semana, o candidato à Presidência disse, em campanha no interior de São Paulo, que pretende vender a Petrobrás porque “é uma empresa atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo não está mais usando”. Ah se besteira pagasse imposto… a Agência Internacional de Energia (AIE) projeta que 2022 tende a ser o ano com maior consumo de petróleo na história da humanidade.

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