- Publicidade -
21.1 C
Balneário Camboriú
Waldemar Cezar Neto
Waldemar Cezar Neto
O autor é jornalista
- Publicidade -
- Publicidade -

Se a pesquisa está certa todos têm chances, inclusive o Fabrício Oliveira

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo portal SC em Pauta, realizada pelo Instituto de Pesquisa Catarinense (registro  BR-09869/2022), mostra que qualquer um pode ser governador de Santa Catarina, porque não existe nome consolidado na preferência e tampouco na memória do eleitor.

Na espontânea, 65% não sabem em quem votar e Moisés lidera com 7,7%. Fabrício tem 0,5%, quase nada, mas muito se considerar que Luciano Hang, ultra conhecido, tem apenas 1,1%.

Na induzida, Moisés vai a 15%, seguido do Véio da Havan que carrega mais ou menos embolados Esperidião, Gean, Jorginho e Colombo, todos ali perto dos 9%, um pouco mais ou menos. 

Nessa induzida, o Fabrício tem 0,9%, portanto com alargamento da praia central ou sem alargamento, continua um ilustre desconhecido fora da nossa região.

Mas, isso também não quer dizer nada, até porque as pesquisas do Instituto de Pesquisa Catarinense, a meu sentir, ainda não foram suficientemente testadas fora do cenário regional. 

Penso que os principais problemas do Fabrício são três faltas: grana, partido e grupo político.

Ele está no Podemos, partido cujo presidente estadual, Paulinho Bornhausen, está de malas prontas para desembarcar, aparentemente buscando mais espaço para uma candidatura a deputado federal. 

Paulinho como importância política não é grandes coisas, mas ainda era o nome mais “famoso” do partido que pré-lançou Fabrício Oliveira candidato a governador do Estado. 

Vai entender, o cara lança o Fabrício e desembarca.

Com a estagnação de seu candidato presidencial, Sérgio Moro, a perspectiva é que a maioria dos 11 deputados federais do Podemos pule para um barco com mais chances de vitória -e mais grana.

Não acredito que Fabrício possa concorrer para valer filiado a um partido decadente, sem expressão estadual ou nacional e com pouco dinheiro.

O problema dos candidatos -e podem crer minhas nove leitoras, tenho muita experiência nisso-  é que eles não raciocinam com a parte lógica do cérebro. Muitos que vieram me perguntar se teriam chance a vereador, por exemplo, e eu respondi que não, ficaram emburrados comigo mesmo depois das urnas comprovarem que eu tinha razão. O cara não faz o tamanho do sapato e acha que a culpa é minha por ser realista e honesto com ele.

Vereador Kaká e o dinheiro público

O vereador Kaká Fernandes foi o campeão em gastos com viagens no ano passado e ameaça repetir a dose neste ano. Nesta semana, foi a Brasília -com o nosso dinheiro, bem entendido- sob a alegação de visitar o deputado Daniel Freitas, que tem escritório em Criciúma. 

Aparentemente passou mais tempo confraternizando com a primeira dama Michelle Bolsonaro, com o marido dela, com o deputado Onyx Lorenzoni etc etc.

Acharam o barco, 107 anos depois

Tempos atrás comprei 30 exemplares do livro “A incrível viagem de Shackleton: A mais extraordinária aventura de todos os tempos” (Alfred Lansing) e distribuí para os colaboradores do Página 3 como lembrança de final de ano.

A aventura é extraordinária mesmo, mostra como Shackleton e seus homens, às vésperas da I Guerra Mundial, têm seu navio aprisionado numa banquisa e conseguem sobreviver durante meses Antártida, comendo cachorros, pinguins, focas … depois dessa provação imensa, uma pequena equipe, num bote salva-vidas não maior do que esses que temos na Barra do Camboriú, produziu a proeza de passar pelos mares mas tempestuosos do planeta para buscar socorro numa estação baleeira.

É um milagre heróico, produto da vontade de ferro, da disciplina, da perícia e conhecimento humano.

Nesta semana, pesquisadores revelaram que encontraram os restos do navio de Shackleton, o Endurance, “na vertical, intacto e em brilhante estado de conservação”.

Fabricio descumpre

Pela terceira vez o Vereador André Meirinho protocolou representação no Ministério Público devido ao não cumprimento, por parte do Fabrício Oliveira, da lei que prevê a apresentação do Programa de Metas.

O prefeito deve apresentar o Programa de Metas de sua gestão até noventa dias após a posse, mas no primeiro mandato Fabrício só fez isso depois que Meirinho -pago pelo povo para fiscalizar- apresentou duas denúncias ao MP.

O Plano de Metas é das melhores coisas da nossa legislação porque prevê debate através de audiências públicas e controle semestral dos indicadores de desempenho.

Em texto distribuído à imprensa, o vereador Meirinho como sempre foi elegante, se furtou de escrever que o prefeito promete, não cumpre e descumpre. 

Acredite se quiser

A grande praça no entorno do viaduto da Quarta Avenida ainda não está pronta. Existem todas as picaretagens de fornecedores, que prejudicam sobremaneira o serviço público, mas não há como deixar de afirmar que falta gestão.

 Gasogênio

Ter carro na década de 1940 era uma raridade, mas meu avô Carlos tinha e uma das histórias que escutei, muitas vezes em minha infância, foi que aquele automóvel ficou alguns anos em cima de cavaletes, sem rodar, devido à escassez do petróleo em decorrência da II Guerra Mundial.

Gasogênio 2

Meu avô era advogado, comerciante e nunca vi ele com uma chave de fendas ou alicate na mão, o máximo de trabalho braçal que lembro dele fazendo era cortar as unhas dos pés, com uma tesourinha guardada com mais cuidado que os testículos do marajá.

Gasogênio 3

Essa falta de habilidade ou vontade o levou a aposentar o carro, pois era necessário abastecer com gasogênio, um sistema semelhante a um caldeira, trabalhoso, ineficaz e fedorento.

Gasogênio 4

Com minha imbatível falta de senso de oportunidade, acabei de trocar um carro que fazia 12 por litro por um que faz 9. Graças ao Putim, talvez use gasogênio ou cavaletes na garagem.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -