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Velho da Havan poderia dizer ao Bozo que as urnas eletrônicas são seguras e foram inventadas em Brusque

Há mais de 30 anos, a população de Brusque se orgulha que o seu município foi o pioneiro no Brasil na utilização de urnas eletrônicas. 

Foi um juiz eleitoral de Brusque, Carlos Prudêncio, o idealizador das urnas eletrônicas, inconformado com a lentidão da apuração e o potencial de fraudes na contagem manual.

Urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez no Brasil em 1989, quando 372 eleitores da 90a Zona Eleitoral de Brusque participaram da experiência pioneira no país. 

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O fato é descrito em detalhes no excelente portal “Brusque Memória”, criado pelo designer Paulo Morelli, com apoio cultural da Sociedade Amigos de Brusque, do jornal O Município e da Sociedade Esportiva Bandeirantes, três “instituições” que se confundem com a história da própria cidade. 

A inovação brusquense assombrou o País, a ponto de diretores de tribunais eleitorais de todo o Brasil virem a Brusque, 32 anos atrás, para conhecer a revolucionária novidade.

O brusquense mais famoso na atualidade é o Velho da Havan, o empresário Luciano Hang que ainda não tem 60 anos, mas parece gostar do apelido que lhe ajuda a vender toalhas e tapetes.  

Luciano é também amigo do Bolsonaro, portanto poderia contar ao distinto que urnas eletrônicas, como todos sabem, são seguras e nunca houve, desde que começaram a ser usadas, um caso confirmado de fraude.

Por força da profissão de jornalista acompanhei as apurações de votos de muitas eleições e, no tempo das cédulas em papel, era comum o pessoal falar em fraudes. Se faltasse luz durante a apuração, como ocorreu numa eleição da Remi Osório, que lastimavelmente nos deixou dias atrás, os boatos eram robustecidos.

As pessoas que conviviam com Jaison Barreto, no seu posto-bar na Terceira Avenida, alimentavam o imaginário de urnas boiando em córregos, repletas de votos a seu favor, arremessadas por cupinchas do Amin no trajeto entre o local de votação e a apuração. 

Claro que nada disso é verdade, mas as pessoas falam, e inverdades repetidas acabam se tornando verdades, como tenta fazer agora o Bolsonaro, inspirado pelo Trump e pelos golpistas que cercavam aquele ex-presidente da gringolândia.

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A história de Bolsonaro mostra que ele nunca aceitou as regras do jogo e por isso foi taxado por seus comandantes de mau militar, tendo a carreira nas casernas abreviada.

Tudo indica que ele vai perder de novo, pelos mesmos motivos que o elegeram, o repúdio do eleitorado ao governante da ocasião.

O fato dele tomar uma surra nas urnas -idealizadas em Brusque- nada tem a ver com evangélicos, católicos, machões, gays, comunistas ou neonazistas e sim ao custo de vida.

O povo sempre vota com o bolso, se os preços da carne, do arroz e do leite estão nos conformes o governo continua. Por isso o PT se reelegeu três vezes e por isso Bolsonaro não irá se reeleger.

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