O Sistema Municipal de Esportes há mais de uma década funciona de maneira organizada, são lançados editais para candidatura de quem deseja apoio financeiro do município.
O Conselho Municipal de Esportes se reúne duas vezes por ano para avaliar as candidaturas e isso acontece de forma técnica, visando patrocinar atletas e treinadores de Balneário Camboriú.
São patrocínios de valor modesto, mas muitas vezes constituem um dinheiro fundamental para o atleta se manter no esporte.
Agora o vereador Kaká Fernandes quer esculhambar tudo isso, permitindo que eventos de “grande porte” se candidatem a qualquer momento e que o Conselho seja obrigado a se reunir extraordinariamente para avaliar o projeto.
O vereador cita, comprovando que não entende nada do Sistema Municipal de Esportes, o exemplo da luta de Acelino Popó Freitas e Whinderson Nunes que não conseguiu patrocínio do município.
É ótimo que a cidade não tenha patrocinado esse evento porque aquilo não é esporte, é show, é caça-níqueis e caça-cliques que provavelmente proporcionou aos organizadores bastante lucro.
Cofre público, leis de incentivo ao esporte ou à cultura não são para este tipo de coisa. O vereador Kaká deveria estudar mais, conhecer melhor a realidade do nosso esporte, para evitar essas ideias estapafúrdias.