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Larissa Andrade
Larissa Andrade
É empresária, jornalista e tem mais de 20 anos de experiência em comunicação, especialmente nas áreas de comportamento e luxo. É apaixonada por compartilhar a "arte da expressão" em suas diversas formas. Concilia as suas atividades no Brasil e no Reino Unido. Traz informações variadas como: estilo de vida, moda, beleza, cultura, arte e viagens que conectam o "novo e o velho mundo".
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É hora do chá! (It´s time for tea!)

Sempre gostei de chá, mas nunca fui superfã como, confesso, é a minha adoração pelo café. Mas como não me adaptei 100% ao clima aqui da Inglaterra, ele tem sido meu grande aliado para manter o corpo quentinho e hidratado durante o dia. Claro, sem cafeína, porque pela quantidade que tenho tomado, certamente, poderia correr uma maratona na madrugada.

E não é boato, a Inglaterra é sim o país dos apreciadores do “bom e velho chá”! E como a originalidade impera, até a “parada para lanche” dos funcionários nas empresas é frequentemente chamada de Tea Break (parada do chá) ao invés da terminologia que estamos acostumados a ouvir no Brasil, o Coffee Break (parada do café). Além do tradicional café com leite, eles também costumam tomar (e muito) chá com leite. Que tal?

Nas prateleiras de mercados, nas casas especializadas e até em farmácias, têm chás para todos os gostos e variados perfis (frutas diversas, apimentados, calmantes, para a imunidade, para desintoxicar, digestivos, para crianças, multivitaminados e assim por diante). Tem um muito famoso chamado de English Breakfast. A versão tradicional desse chá preto já é potente, para o meu paladar, mas há ainda a opção do “Strong English Breakfest”, mais forte ainda. Também é bem conhecido o Earl Grey, o tradicional é feito com chá preto e aromatizado com bergamota. Ambos são daquela marca bem conhecida Twinings. São especialmente usados para quem gosta de dar um “up” antes do trabalho ou depois do almoço.

Chás tem espaço reservado nos supermercados da região. (Arquivo pessoal)

Li uma reportagem na BBC que diz que os britânicos consomem (pasmem) 60 bilhões de xícaras por ano, de acordo com a Organização de Chás e Infusões, o que representa mais de 900 xícaras por ano para cada homem, mulher e criança na Grã-Bretanha.

O superfamoso chá da tarde inglês

O chá da tarde em meio a natureza, esta, no Upton Park, em Poole. (Arquivo pessoal)

Difícil quem já não tenha escutado sobre o tradicional chá da tarde, seguindo os costumes de muitos e muitos anos da realeza. O chá, nesse caso, é o protagonista para ótimas experiências de socialização em cenários deslumbrantes, sem falar dos inúmeros acompanhamentos. Aliás, impossível não se lembrar da história “Alice no País das Maravilhas” e o momento do chá com o “Chapeleiro Maluco”.

Além dos cremes ou do leite fresco, há casas que oferecem um verdadeiro banquete incluindo cookies, bolos, biscoitos, folheados, seleção de pães, geleias e muitos outros. Desde a preparação da mesa até o visual, tudo envolve o momento do “Chá da Tarde” ou do “Chá das 17h”.

É o caso desta belíssima casa de chás localizada aqui na cidade de Poole, dentro de um imenso parque público chamado Upton Park, com construções datadas de mais de 200 anos. Em meio a árvores gigantescas, gramados e jardins que formam cercas vivas e labirintos com flores multicoloridas, é possível reunir a família e os amigos para fazer muito além do que tomar chá. É palco para piqueniques, para se divertir, relaxar à sombra das árvores, aprender mais sobre a fauna e a flora da região por meio de oficinas temporárias ou, até mesmo, se voluntariar para cuidar dos jardins impecáveis dessa área, que era uma antiga fazenda de um membro da aristocracia britânica.

Tradicional casa de chás no Upton Park, em Poole, Reino Unido. (Arquivo Pessoal)
Entrada para a casa de chás, no Upton Park. (Arquivo pessoal)
Upton Park, Poole, Reino Unido. (Arquivo pessoal)

Mas os parques e jardins aqui do Reino Unido rendem muito assunto para outros capítulos desta coluna, em breve. Enquanto isso, acompanhada por uma (grande) xícara de chá, me preparo para outras histórias das “Terras da Rainha”.


Todas as informações deste canal são baseadas em experiências vividas e opiniões do autor.

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