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Alunos do nono ano do CEM Ariribá participaram de ‘corrida’ de carrinhos de rolimã

A tradicional ‘corrida’ de carrinhos de rolimã dos nonos anos do Centro Educacional Municipal (CEM) Ariribá movimentou os estudantes nesta quinta-feira (14). A brincadeira acontece todos os anos na disciplina de Matemática, com o professor Fábio Cunda.

A diretora do CEM Ariribá, Rita de Cássia Censi da Cunha, explica que o projeto nasceu através do professor Fábio e já acontece há seis anos.

A diretora também se animou… (Foto Renata Rutes)

“Sempre fazíamos na rua da frente do colégio, mas agora está em obras. Neste ano, mudamos para a Rua Cambacica, que fica nas proximidades. Todos já sabem da corrida, os alunos do oitavo ano já ficam ansiosos esperando irem para o nono para participar. É uma forma de aprendizagem lúdica. Eles [os alunos] que fazem o carrinho, é a aprendizagem na prática”, diz.

O trio com o professor (Foto Renata Rutes)

Ela acrescentou que os quatro nonos anos participaram – duas turmas do matutino e duas do vespertino, totalizando cerca de 140 alunos (35/turma).

“É uma brincadeira que era tradicional, mas é diferente para essa era tecnológica, é um resgate da brincadeira tradicional, algo muito positivo e diferente, pois incentiva os alunos”, pontua a diretora.

O professor Fábio, responsável pelo projeto, conta que a primeira atividade foi a construção de barcos com garrafa pet, que então eram testados na praia, mas mudaram há seis anos para os carrinhos, que caíram no gosto dos alunos.

(Foto Renata Rutes)

“Os alunos se unem em grupos de quatro e junto com a família, em casa, fazem o projeto. Eles fazem o desenho, tudo por escala, se reúnem, trabalham em equipe. Eles já chegam no começo do ano cobrando, pois já sabem que no nono ano tem o carrinho, onde eles aplicam a geometria, simetria, escalas e medidas. Como qualquer trabalho em equipe, eles têm que solucionar esse tipo de problema e o teste final é na rua”, informa.

Já na primeira descida muitos alunos já perderam os freios e rodas de seus carrinhos, mas tudo virou brincadeira e todos se ajudavam. Até a diretora Rita e o professor entraram na brincadeira.

(Foto Renata Rutes)

“É um pouco de perna arranhada, braço, mas faz parte e eles adoram. Vai ficar na lembrança deles para o resto da vida”, completa o professor.

Os alunos realmente gostaram da brincadeira, como é o caso de Rhafner Gustavo Rodrigues do Nascimento, Eduarda Amaral e Betina Semolini.

Os três contaram que realmente esperavam ansiosos pela atividade e que se divertiram muito.

“Eu estava doido para descer de carrinho de rolimã com a turma. Na casa da minha mãe eu já descia, mas eu estava doido para descer com a turma, para ver o que aconteceria. Gostei tanto! Agora eu já não quero parar de descer (risos)”, contou Rhafner.

Duda e Betina destacaram que ‘foi muito bom’ e que a brincadeira atendeu as expectativas. Elas falaram sobre a aplicação da Matemática no desafio de fazer o carrinho – tirar a medida, saber onde colocar cada madeira para fazer o brinquedo. As duas andaram pela primeira vez.

“A gente adorou. É uma experiência que a gente não conseguiria fazer fora da escola. Só a escola que proporcionou essa experiência realmente única. A gente nunca vai esquecer esse dia”, afirmaram.


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