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Audiência pública sobre escolas de Balneário Camboriú gerou boas discussões, mas prefeitura não participou

A audiência pública organizada pela Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, na quinta-feira (21), apresentou e discutiu com a comunidade informações sobre a situação das escolas municipais levantadas durante o ano de 2023 pelos membros da comissão (Eduardo Zanatta, Juliana Pavan e Dani Serpa). A adesão foi pequena (cerca de 80 pessoas) e a prefeitura não participou, mas rendeu boas discussões.

Empresário e pai sugeriu pesquisa com a comunidade escolar

O empresário Geninho Góes, que é pai de cinco filhos que estudam na rede municipal e já foi secretário de Turismo de Balneário Camboriú, foi um dos participantes da audiência. Ele conta que quando soube da reunião pública se sentiu na obrigação de participar. 

Geninho apontou que, com certeza, a maioria dos dirigentes públicos não têm seus filhos na escola pública, e que então eles têm visão de gestores, e ele tem visão de pai. 

“Todos os dias os meus filhos voltam da escola e eu sei a realidade do que acontece lá. Eu fui na audiência propor o que eu já havia proposto para a Secretaria de Educação, que façam uma pesquisa com os pais, quais são as suas expectativas, quais são as suas dores, como estão os filhos (alunos)… que ouçam as crianças! Existem coisas que os olhos veem, como questões físicas das escolas, mas e a saúde mental? E a formação dos professores? São pontos que precisam de atenção efetiva. A educação tem muito o que melhorar, o mundo muda e a educação precisa mudar junto, e eu fui ali para dar a minha contribuição, que espero que auxilie no processo de mudança da educação”, disse.

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Vereador diz que audiência foi positiva, mas que prefeitura deveria ter participado

Fotos Gabinete: Eduardo Zanatta

O presidente da Comissão de Educação, Eduardo Zanatta, salientou que foi muito positiva a audiência e que ela cumpriu o seu objetivo principal – mostrar para a comunidade o trabalho realizado pela Comissão e ouvir os pais, professores e alunos para poder nortear os trabalhos deste ano de 2024. Ele disse que participaram cerca de 80 pessoas. 

“Porque não há ninguém melhor para falar do que quem tem filhos nas escolas e creches, e também quem está lá todos os dias, professores e alunos. Os vereadores mirins também participaram, cada um representa uma escola, e um dos depoimentos mais emocionantes foi de um vereador mirim falando da precariedade da escola que ele representa, com ausência de laboratório de informática e de ciências, de biblioteca, e como isso prejudica o ensino dos estudantes”, explicou.

Zanatta destacou também o relato de Geninho, que deu ‘um baita depoimento’. O vereador comentou que o empresário citou em sua fala que não consegue admitir uma cidade como Balneário Camboriú ter escolas na situação que estão as da rede municipal. 

“E a população que não tem filho em escola pública não tem dimensão. O Geninho disse que propôs que a Secretaria de Educação faça uma pesquisa com pais para saber a real situação das escolas, mas eu propus como presidente que a gente não pode depender da prefeitura, e que a Comissão se compromete a atender a proposta do Geninho e fazer a pesquisa. A prefeitura não participou da audiência, o que demonstra que não querem dialogar com a comunidade e é aí que os problemas acontecem, ficou claríssima a falta de diálogo e gestão democrática na educação do município. Poderiam ter ido para falar sobre reformas e investimentos realizados”, acrescentou.

Ele acrescentou que a prefeitura precisa ‘urgentemente’ ouvir a comunidade escolar e que não ter participado ninguém do governo municipal é ‘um desrespeito’ ao legislativo municipal.


O que diz o secretário de Educação

O jornal procurou o secretário de Educação, Marcelo Achutti, e ele disse que não foi na audiência porque a considerou ‘política’. 

“Eu iria para mostrar o que? Dizem que o CEM Antônio Lúcio está sucateado, sendo que nós estamos reformando, foram R$ 5 milhões investidos. Foram meia dúzia veiculada a partidos políticos, tentando desvirtuar. Teve gente que foi que passou pela Educação e estava lá reclamando agora. Fez isso somente agora porque ficou sem cargo… somente agora começou a enxergar os problemas? Não iria dar palco para discussão ideológica. Quando eu voltar para a Câmara, aí posso discutir questão política, mas agora não vou fazer isso”, informou.

Achutti disse que das 48 unidades, somente quatro precisam de reforma – CEM Ariribá, CEM Vereador Santa, CEM Nova Esperança e NEI Pioneiros. Ele ainda citou o CAIC Ayrton Senna da Silva, mas pontuou que este último está sendo licitado para ser reformado. 

“Quero que me digam uma escola que está chovendo dentro neste momento? Chovia, mas é passado. Óbvio que as escolas precisavam de manutenção, mas das 48 quantas precisam emergencialmente de algo? Nós fizemos, atendemos as emergências. Então, eu vou lá [na audiência] fazer o quê? Coloquei todas as obras que foram feitas na Educação, no grupo dos vereadores. 90% do que foi apresentado na audiência era fake news porque foram resolvidos os problemas”, acrescentou.

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