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Balneário Camboriú

DPCAMI e Univali apresentam cartilha para orientar crianças sobre como reconhecer violência

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Alunos e o professor e coordenador dos cursos de Design Gráfico e Design de Games da Univali nos campi Florianópolis e Balneário Camboriú, Giorgio Gilwan da Silva, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) são os responsáveis pela elaboração do projeto gráfico do programa “Minha Voz tem Vez”, que reúne diversas ações de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes. 

A iniciativa, da Polícia Civil de Santa Catarina e da Coordenadoria das Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), foi lançada recentemente.

A campanha vai beneficiar crianças e jovens de todo o Estado. As peças incluem cartilha informativa, jogos, cartazes e desenhos para colorir e são ilustradas por personagens criados especialmente para a campanha. 

O professor Giorgio explica que ele e seus alunos trabalharam na parte conceitual e gráfica do projeto, que incluiu pesquisa e aprofundamento da linguagem correta para o material, focado em crianças e adolescentes.

A Univali trabalha o “Minha voz tem vez” desde o final de 2018, junto com a DPCAMI de SC. A ideia era lançar ainda em 2020, mas a pandemia de Covid-19 acabou atrasando. 

“A proposta não é punir depois que aconteceu e sim criar consciência para que não aconteça, que a própria criança de forma lúdica consiga interagir com elementos criados para passar para pessoas próximas o que está acontecendo. Às vezes a faixa etária não permite compreender o que está acontecendo, que é um abuso, uma violência, e com esse material do projeto será possível dar voz e vez”, diz.

“Denúncias envolvendo crianças sempre tem”

A delegada responsável pela DPCAMI de Balneário Camboriú, Ruth Henn, salienta que o material é de grande importância e que espera que ele chegue logo para ser trabalhado na cidade, pois sempre chegam denúncias envolvendo crianças. 

“Chega pela escola, pelo Conselho Tutelar, ou pelo disk 100 e 180, que muitas vezes são anônimas. Há desde denúncias envolvendo maus tratos, abuso sexual, violência física, negligência. Há muitos canais de denúncia e todas que chegam até nós são investigadas”, disse a delegada.

Ela lamenta, no entanto, que infelizmente muitas são denúncias falsas, às vezes motivadas por brigas ou vingança, envolvendo a guarda da criança, que acabam prejudicando o trabalho e também a criança. 

“Esperamos que denúncias que cheguem realmente tenham fundamento, porque se não é como se fosse um trote, algo falso”, comenta.

“Crianças não denunciam por conta própria”

A delegada salienta que com a lei do depoimento especial que mudou recentemente, o último lugar que a criança deve ir é na delegacia e que há uma rede de apoio, seja escola ou Conselho Tutelar, que então passa o caso para a DPCAMI e se há de fato um crime, a pessoa responsável será penalizada. 

“As crianças não denunciam por conta própria porque estão à mercê do cuidador. É importante que crianças quando vão para escola sejam atendidas, às vezes conta para o amiguinho, o amiguinho conta para a professora, ou a própria criança conta. Já teve criança que apanhava de cinta, não uma vez, mas muitas, e mostrou as marcas. A escola aciona o Conselho Tutelar, que faz todo o procedimento e, se há necessidade, tira a criança da casa por alguns dias, etc.”, pontua.

“Cartilha da Univali é importante”

Ruth aponta que a cartilha desenvolvida pela Univali é importante porque as crianças vão entender o que é a violência e tendem a denunciar se perceberem que são vítimas. 

“É bacana ter o ensinamento para a criança, para que ela entenda e realmente tenha voz. Toda denúncia que chega nós investigamos, nem todas são verdadeiras, mas as que são, instauramos inquéritos, se é constatado crime, a pessoa que cometeu vai ser punida”, completa.

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