A Secretaria de Educação de Balneário Camboriú, desde que assumida por Marcelo Achutti, no início deste ano, investiu bastante na reforma de unidades. Ele disse que foram R$ 70 milhões e informou que o número chegará a R$ 100 milhões em 2024. Há mais reformas previstas, inclusive a do CAIC Ayrton Senna da Silva, que já está com projeto aprovado e deve ser licitado no próximo ano.
O secretário disse ao jornal que as duas últimas escolas que estão sendo reformadas (as obras iniciaram em 15/12) são os CEMs Presidente Médici e Dona Lili, que passavam por dificuldades cada vez que chovia – segundo ele, somente na reforma dos telhados dessas duas escolas estão sendo investidos R$ 2 milhões.
“Tudo está dentro da expectativa do que nos comprometemos com a comunidade”, pontuou.
Achutti falou também sobre o projeto para reformar o colégio CAIC Ayrton Senna da Silva, que ficará para 2024, mas já está aprovado e falta agora licitar e então iniciar a obra.
“Vai ser um colégio novo, esse é o objetivo, revitalizá-lo totalmente. Teremos muitas entregas para janeiro e fevereiro, de obras finalizadas, que iniciamos em 2023 como a quadra do CEM Giovânia de Almeida, os CEMs Antônio Lúcio, Ivo Silveira, Alfredo Domingos, Dona Lila e ainda Médici e Dona Lili, todos para o início do próximo ano letivo. Não é nada puxadinho, estamos fazendo colégios novos. Com o pagamento das empresas, reformas e investimentos vamos passar da casa de R$ 70 milhões já investidos, mas vão passar dos R$ 100 milhões até ano que vem”, comentou.
O secretário citou que sempre percebeu que a Câmara de Vereadores e a imprensa são os ‘termômetros da sociedade’ e que as reclamações sobre a Educação diminuíram desde que ele assumiu a pasta – há 10 meses.
Achutti reconhece que ‘todo dia há problema’, mas apontou que tem procurado ser resolutivo.
Ele citou as obras em andamento e ainda o uniforme de verão que já estaria pronto, assim como o cartão para compra do material escolar.
Sem solução ainda
Os três pontos que ele ainda precisa resolver é o CIEP Rodesindo Pavan (que foi demolido por conter amianto na estrutura, mas ele diz que o projeto está na plataforma do MEC e já passou da parte de análise), o pagamento do Piso Nacional aos professores (que ele diz que é algo que deve ser definido pelo prefeito Fabrício Oliveira e pela Secretaria de Administração) e o processo seletivo para contratação de professores.
“Houve um impasse no processo seletivo, mas vamos resolver antes do que foi ano passado. Estamos fazendo com antecedência para não ter problemas. A questão do Piso, confundem o Marcelo político com o secretário, como secretário não trato disso, eu faço a gestão da Educação”, acrescentou.