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Famílias refugiadas recebem acolhimento em Balneário Camboriú

Objetivo é ensinar o idioma para facilitar acesso das crianças à escola e dos pais ao trabalho

Quatro famílias refugiadas do Afeganistão iniciaram esta semana um processo de acolhimento, oferecido pela Secretaria da Educação, através do Projeto Oficinas (CEAC), para aprender a Língua Portuguesa e desta forma, facilitar o acesso das crianças à escola e dos pais ao mercado de trabalho.

O atendimento às famílias coincidiu com o projeto Oficina Intercultural, selecionado pelo Instituto Rogério Rosa, através de edital no início deste ano. 

Segundo a secretária da Educação, Marilene Cardoso, a demanda destas famílias ‘casou’ com este projeto que visa acolher não somente as famílias afegãs.

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“A Oficina Intercultural tem foco em todas as etnias existentes no município, por meio da socialização de sua cultura, seus costumes e modo de vida em seu país de origem, a contrapartida e o acolhimento e a aprendizagem inicial ao nosso idioma, facilitando sua inserção em meio a comunidade”, destacou. 

As quatro primeiras famílias em atendimento são afegãs. Um dos homens é costureiro e outro é pintor. As mulheres são do lar. Há capacidade de ampliar esse atendimento para mais famílias.

(Divulgação/PMBC)

Objetivo 10.2 = Inclusão Social

Marilene explicou que a Oficina Intercultural para as famílias afegãs vem ao encontro do Objetivo 10 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fala sobre a redução das desigualdades. O artigo 10.2 diz que até 2030 devemos empoderar, promover inclusão social, política de todos, independente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra. 

“Assim como a nossa proposta curricular traz esse processo de inclusão, nós buscamos essa possibilidade por meio do projeto Oficinas de acolher não só o aluno, a família toda terá aula de Língua Portuguesa, aprenderão também sobre as leis de acolhimento ao imigrante e regras básicas, para que possam ter um acesso melhor, um processo inclusivo, de aprendizagem nas escolas. É muito importante e bonito de ver. O projeto tem sensibilizado não só as famílias afegãs, mas também os nossos profissionais”, enfatizou a secretária da Educação.

A professora Lígia Radke, graduada em Língua Portuguesa está ensinando as famílias refugiadas e resume a atividade.

“Estamos exercendo o nosso compromisso humanitário em prol da educação para todos e em cumprimento a lei, resolução número 1 de 13 de novembro de 2022, artigos 4 e 6”, disse.

A diretora do CEAC, Evandra Ventura disse que este é apenas o começo de um projeto inclusivo – e maravilhoso, como definiu, que vai beneficiar famílias inteiras.

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“É um processo de acolhimento que temos por obrigação, porque é lei na nossa cidade, mas independente disso, estamos fazendo com muito carinho esse atendimento. Estas famílias vêm de segunda a quinta (à tarde), além de aprender o idioma português, recebem lanche, as crianças já vão falando em português o nome das frutas que comem. É muito bonito ver de perto esse processo de inclusão. Acreditamos que no início de agosto as crianças já estarão inseridas na nossa rede municipal de ensino”, concluiu Evandra.

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