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Balneário Camboriú

Morador rebate situação do CIEP de Balneário Camboriú: “Perdemos tudo isso”

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Um morador do Bairro Vila Real, Emídio Sant Anna Lara, inconformado com a situação do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) Rodesindo Pavan, que foi demolido por conter amianto em sua estrutura, disse que a comunidade está há anos acompanhando ‘o descaso’ com a educação municipal no que se refere a vagas de período integral, na estrutura educacional e nas manutenções estruturais das unidades escolares. 

No local, a prefeitura planeja construir uma nova escola integral, sem ser definido se será CIEP ou Escola do Amanhã. 

Na última semana, o Página 3 publicou uma matéria sobre a situação do  (relembre aqui), onde o secretário de Educação de Balneário Camboriú, Marcelo Achutti, disse que pretendem ‘avançar’ com a situação. 

Emídio lembra que o CIEP atendia a Vila Real, Bairro dos Municípios, Jardim Denise e Iate Clube, além das crianças das casas de passagens do município. 

“Perdemos tudo isso. O terreno segue parado e sem qualquer perspectiva de uma nova unidade escolar no local. O maior problema, é a falta de transparência e de assumir perante a sociedade de Balneário Camboriú que a atual gestão não quer construir a nova escola”, disse.

O morador disse que a prefeitura escolheu a terceirização das vagas dos alunos do CIEP sem anuência da opinião pública e dos munícipes. 

“Divergente das propostas e dos planos de governo apresentados apenas para ganhar votos no período eleitoral. Escolheram por conveniência e para possibilitar assim a contratação dos cargos políticos no que se refere a lei de responsabilidade fiscal, porém temos que lembrar que a educação municipal foi durante muito tempo pública e de excelente qualidade. Quem também gritava do lado de cá, foi para o lado da atual gestão e agora virou as costas para o assunto ‘CIEP’, ainda acusa as pessoas de usar a questão de forma política, porém, não conhece a realidade das famílias que perderam as vagas que ali existiam”, acrescentou.

Emídio lembra também que o CIEP foi fechado por falta de manutenções básicas da prefeitura já na atual gestão. 

“Provamos isso a quem dizer o contrário, com documentos do próprio MPSC. Diferente da ‘Dubai Brasileira’, em Florianópolis uma unidade escolar foi construída em 45 dias para mais de mil alunos, esse exemplo mostra que quando se trata a educação como a prioridade que ela merece, conseguimos manter de forma adequada as unidades escolares e construir as novas escolas e sala de aulas, infelizmente perdemos isso na cidade”, afirmou Emídio.

Sem fiscalização

Ele segue dizendo que o município também descumpre o atual plano municipal de educação e poucos dos 19 vereadores fiscalizam essa situação, sendo que muitos deles tiveram na educação municipal a base de seu conhecimento, pura ingratidão da maioria. 

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“Por fim, deixo aqui a revolta da comunidade da Vila Real, do descaso, da falta de planejamento da ingerência e das constantes trocas de secretários municipais da Educação que fazem piorar ainda mais essa situação, essa demanda é urgente, precisamos o quanto antes de uma nova escola no terreno do CIEP. Fui em uma reunião na Secretaria de Educação, em março, e me disseram que o projeto do CIEP estava na Amfri para alterações. Só não contava que eu iria ligar na Amfri, em maio, e pedir para agilizarem. Para minha surpresa, não tinha nenhuma adequação da Escola do Amanhã lá”, salienta.

O morador completa opinando que, infelizmente, a realidade dos representantes é muito diferente daqueles que eles representam. 

“A noção e educação, saúde e segurança dos vereadores e do chefe do Executivo municipal é bem divergente do ‘Seu Zé’, que trabalha dia e noite, ou da ‘Dona Maria’ que trabalha fora e em casa, pais que vislumbram na educação, a mais meritocrática forma de acenção social para seus filhos”, afirma.

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