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Balneário Camboriú
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Amfri pretende ir à justiça se a Arteris Litoral Sul não se comprometer com melhorias para a BR-101

O presidente da Associação dos Municípios da Região da Foz do Itajaí (Amfri), Aquiles da Costa, prefeito de Penha, pretende pressionar a concessionária Arteris Litoral Sul e a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, para executar obras que desafoguem o trânsito na BR-101 e, se não obtiver retorno concreto, recorrerá  à justiça.

O trânsito na BR-101 precisaria ter uma velocidade média em torno de 60 Km/h, mas hoje é  de 10 Km/h, devido à falta de marginais, viadutos e outras obras que a concessionária deveria ter executado.

O contrato de concessão estabelece que, quando um trecho da estrada não atende mais às necessidades da sociedade, a concessionária é obrigada a apresentar soluções. É com base nisso é que o presidente da Amfri quer ir à justiça.

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Segundo Aquiles, as obras necessárias foram levantadas por Auri Pavoni, ex-secretário do Planejamento de Balneário Camboriú, atual assessor do prefeito de Itajaí e futuro gestor do InovAmfri, programa da Amfri cujo objetivo é planejar de forma integrada o desenvolvimento econômico e social da região.

Os estudos que Auri vem apresentando desde 2018, mostram que o custo para a sociedade de uma estrada trancada, com baixíssima velocidade média, é enorme em desperdício de combustiveis, equipamentos e mão de obra que ficam parados em engarrafamentos quando poderiam estar produzindo.

“Comprei a briga e vamos até onde for preciso para destravar as cidades”, afirmou Aquiles, antecipando que procurará as mais diversas entidades nos 11 municípios que compõem a Amfri, porque para ter sucesso é necessário apoio político e da classe produtiva num grande movimento de pressão sobre a Arteris Litoral Sul.

“Florianópolis pressionou, obteve R$ 400 milhões em melhorias na BR-101 em troca de aumento no pedágio e nós é que estamos pagando para desafogar o trânsito deles” enfatizou Aquiles.

Os estudos de Auri e de outros consultores especializados mostram que para destravar a BR-101, entre Penha e Balneário Camboriú, o trecho mais crítico, estratégico devido aos acessos a dois portos e um aeroporto, são necessários investimentos em torno de R$ 500 milhões.

Este valor aproximado contempla duas pontes em Navegantes, um trevo em Penha, pistas marginais de Penha até Navegantes, todas as marginais de Itajaí, trevo com viadutos de acesso à Jorge Lacerda (Blumenau), trevo da Adolfo Konder com quatro alças (só tem uma), ponte sobre o Itajaí Mirim e todas as marginais até a Canhanduba, além de outras melhorias.

Projetos executivos estão prontos e protocolados no governo federal, mas engavetados pela burocracia e desinteresse de quem pode ordenar a execução das obras.  

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“Nossa região cresce 3% a 3,5% ao ano, vamos paralisar a economia se não investirmos no principal corredor econômico da região” resumiu Auri Pavoni que ainda não tem data definida para assumir a InovAmfri.

Auri Pavoni, que estuda a BR-101 desde 2018, deverá assumir a gestão da InovAmfri (arquivo pessoal)
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