A diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Balneário Camboriú, Sandra Mara Luchtenberg, e a presidente da instituição, Margid Buckstegge, ocuparam a Tribuna da Câmara Municipal, esta semana (3), para apresentar os trabalhos desenvolvidos e as dificuldades financeiras que estão enfrentando.
Para terminar a obra da sede nova da escola estão faltando R$ 700 mil e as despesas de manutenção na sede atual passam de R$ 500 mil.
A APAE, fundada em novembro de 1984, atende atualmente 244 alunos de todas as faixas etárias.
A obra

A presidente da APAE, Margid Buckstegge, disse que a instituição recebeu R$ 2 milhões para construir a sede, quase em frente à atual. A construção começou em julho do ano passado.
É um prédio de quatro andares, onde serão atendidas cerca de 90 crianças e adolescentes(atendimentos de 0 a 18 anos). No novo prédio também funcionarão os departamentos de fisioterapia, fonoaudiologia, pedagogia, assistente social, psicóloga, pediasuit, neuropediatra, coordenação dos dois programas que são de 0 a 5 anos e onze meses é de 7 a 17 anos e 11 meses.
“O recurso não foi suficiente para terminar a obra. Está faltando cerca de R$ 709 mil, que só poderíamos fazer um aditivo após concluir 70% da obra. Agora é chegado o momento, já protocolamos o pedido e a nossa maior preocupação é que este valor demore, pois a obra pode se deteriorar devido ao término do dinheiro e ficar inacabada”, explicou Margid.
Sede atual
As atividades que a escola realiza foram apresentadas em vídeo para os vereadores, especificando todo o atendimento com uma equipe multidisciplinar.
Margid relatou aos vereadores as dificuldades na manutenção da sede atual, que é alugada e onde continuará o atendimento para os alunos de 18 a 80 anos (cerca de 160), após a inauguração da sede em construção. A parte administrativa também permanecerá na sede atual.
“A nossa sede atual é um prédio antigo, o telhado está velho, precisa de reforma urgente, mas não temos dinheiro. A piscina está com problemas, fizemos orçamento, mas não temos dinheiro para arrumar. A pintura está feia, mas não podemos pintar, por falta de dinheiro. Para manter os profissionais, a APAE recebe verbas, mas para manutenção não. Todas estas reformas chegam a R$ 571 mil”, colocou a presidente da Apae.
A visita
Sandra disse que a visita de apresentação dos trabalhos e demandas financeiras da APAE na Câmara de Vereadores foi positiva.
“Todos os vereadores se colocaram à disposição para buscar emendas parlamentares junto à Câmara Estadual e Federal. Também será feito um ofício ao governador com o número do protocolo do Termo Aditivo com assinatura de todos os vereadores solicitando urgência no repasse. Alguns vereadores já tinham feito visita na escola e já fizeram solicitação, também irão ajudar na venda das rifas e se colocaram à disposição, aproveitamos para agradecer a oportunidade e a acolhida de todos”, disse a diretora.