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Balneário Camboriú
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CDL de Balneário Camboriú reuniu bom público para comemorar seus 45 anos com evento solidário

O Pix Solidário que vai ajudar quatro entidades assistenciais segue até o final deste mês

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Balneário Camboriú, Vilton Santos, destacou o legado histórico e a importância do comércio para o desenvolvimento da cidade, em seu discurso na festa dos 45 anos da instituição civil organizada mais antiga da cidade. 

A comemoração aconteceu na noite de quarta-feira (17), no Clube União Ariribá, e contou com palestra do jornalista Marcos Piangers, que falou sobre paternidade, sonhos e futuro, e Bráulio Bessa, em formato online, porque o poeta se acidentou na terça-feira (16) e não conseguiu vir para Balneário.

CDL aceitará PIX solidário até o fim do mês

No decorrer do seu discurso, o presidente reeleito Vilton citou as duas vertentes que defende em sua gestão: humanização e inovação, o que motivou tornar a comemoração dos 45 anos um evento solidário, através da criação do PIX de R$ 10, que foi o ‘ingresso’ do evento. 

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Toda arrecadação será encaminhada para quatro entidades assistenciais da região: Amor pra Down, Certa e Viva Bicho. A quarta instituição será esco

Até a noite de quarta-feira, a CDL arrecadou R$ 11 mil, e considerando a importância do movimento, optaram por continuar recebendo o PIX solidário até o fim de agosto.

Prefeito destacou compromisso da entidade com Balneário 

“Quem aqui empreende, é o que faz Balneário ser quem é” (Renata Rutes)

O prefeito Fabrício Oliveira elogiou a trajetória da CDL de Balneário Camboriú, destacando a importância da entidade para a cidade também durante a pandemia. 

“O comércio de Balneário, quem aqui empreende, é o que faz Balneário ser quem é. Agradeço a CDL por levar a nossa bandeira, por participar e fazer a nossa história acontecer. São 45 anos, ainda é uma entidade jovem, que tem muito a crescer, mas que mostrou o seu valor nos tempos bons e também nos difíceis. Não retrocedeu ao compromisso e amor por Balneário Camboriú”, disse.

“O que a gente tem de melhor para o mundo”

“Depende da gente se o mundo vai ser bom ou não” (Renata Rutes)

O jornalista Marcos Piangers, autor do best-seller O Papai É Pop, levantou a plateia com uma palestra afetiva que discutiu paternidade, sonhos e futuro. 

De forma leve e descontraída, incentivou o público a pensar sobre a necessidade de ensinar as futuras gerações a confiarem nas pessoas e em um mundo melhor. 

Piangers falou também sobre a importância da mudança no mundo dos negócios – que podem ser híbridos e em um incentivo a trabalhar menos, para assim produzir mais, já que a qualidade de produção está totalmente ligada ao estresse diário. 

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Antes da palestra, o jornalista, que é pai de Anita, de 17 anos e Aurora, de 10, conversou com a reportagem do Página 3 e relembrou como a sua trajetória de ‘papai pop’ começou oficialmente – há exatos sete anos, com o lançamento do primeiro livro ‘O Papai É Pop’, que ele inclusive acreditava que venderia pouco [e vendeu mais de 500 mil exemplares]. 

Tudo mudou drasticamente, e na última semana o filme inspirado em seu livro foi lançado, com Lázaro Ramos e Paolla Oliveira nos papéis principais. 

“Eu tenho pensado muito sobre isso, sobre o que a gente tem de melhor para o mundo. Normalmente, a gente é ensinado a esconder o que a gente tem de melhor para o mundo, porque aquilo que é o melhor é também a nossa maior vulnerabilidade. E se o nosso melhor não for bom o suficiente, quem somos nós? A gente vai ser jogado no chão, se sentindo super mal, e a verdade é que é isso: o meu melhor, o que eu tinha mais vergonha de mostrar para o mundo, era a coisa mais importante, os meus afetos! Que eu coloquei em meus livros”, explicou.

“Diariamente recebo mensagens de pessoas chorando ao saírem do cinema”

De 2015 até hoje, Piangers comenta que ‘o mais bonito’ foi conhecer muitas famílias pelo Brasil e perceber que a sua história e conceito de paternidade estão presentes por aí. 

Ele contou que, em cada conversa que tem com pais em suas andanças, aprende um pouco mais e se constitui um pai melhor. 

“Foram sete anos maravilhosos, de alta conexão com pessoas incríveis e inspiradoras. Agora lançamos o filme e estou muito satisfeito com o que ele tem feito, diariamente recebo mensagens de pessoas chorando ao saírem do cinema, se reconectando com o filho ou com a esposa, pensando em um melhor homem, pai e marido que podem ser. Essas transformações me fazem ver que eu sou uma espécie de instrumento, para inspirar a sermos pessoas melhores”, acrescentou.

Questionado se conseguiu se ver no papel interpretado por Lázaro Ramos, Piangers disse que sim, em cenas como quando o personagem erra, quando se sente perdido com a filha dele no colo, quando ele não tem referencial paterno [pois Marcos foi criado somente pela mãe, Eloisa Piangers] e quando a mãe, interpretada pela atriz Elisa Lucinda, dá conselhos. 

“Vejo ele como um paizão, porque o filme conta um arco de transformação de um homem em um pai participativo e aí quando ele está com a filha um pouco mais crescida, sendo um pai presente e carinhoso, eu olho para aquilo e me emociono pensando ‘que bom que nós conseguimos’, porque o pai consegue sim cuidar de sua família de uma forma afetuosa”, acrescentou.

Como devem ser os próximos 20 anos: futuro depende de cada um

Piangers aproveitou para citar ainda que nos próximos 20 anos a tendência é de que a inteligência artificial e as máquinas apareçam cada vez mais, de forma ‘bem assustadora e decisiva’.

“Vamos começar a lidar com uma inteligência que é maior do que a nossa. Pela primeira vez, o mundo humano criou algo que consegue processar dados e ser mais criativos do que nós. Vamos ter que tomar uma série de decisões nos próximos 25 anos”, apontou.

O jornalista citou alguns exemplos: se a sociedade quer que poucas empresas e pessoas tenham poder sobre essas inteligências artificiais que, se aplicadas no mundo dos negócios, vão crescer exponencialmente; se as pessoas desejam que grande parte da população seja obsoleta, não tenha condição de trabalho e seja inútil no ponto de vista econômico; ou se o mundo vai optar por construir uma sociedade que vai aproveitar toda essa riqueza e automação. 

“Depende da gente, se o mundo vai ser bom ou não. Historicamente, a gente tomou algumas decisões muito boas, e outras muitos ruins. É aí que vai pesar: os nossos incentivos, hoje, são para termos inteligência artificial substituindo milhões de postos de trabalho de forma muito rápida e isso é um pouco assustador, mas podemos criar outros tipos de incentivo, que vão fazer com que a gente tenha uma sociedade com mais tempo livre para tudo o que importa na vida”, completou.

Bráulio Bessa palestrou online

O poeta Bráulio Bessa sofreu um acidente doméstico na terça-feira (16) arrumando a caixa d’água no telhado, torceu o joelho e por isso não pôde comparecer ao evento. Mesmo assim, participou do evento de forma online. Ele lamentou a ausência e disse que foi a primeira vez que não conseguiu ir de forma presencial, com exceção da pandemia. 

Em sua fala, destacou a importância da cultura e da poesia, relatando que o dia mais importante de sua trajetória foi quando escreveu a sua primeira poesia, aos 14 anos, inspirado no seu principal ídolo, o poeta Patativa do Assaré, e que isso mudou a sua vida.

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