Uma clínica situada na Avenida Osvaldo Reis, 2470, em Itajaí, especializada em saúde mental, sofreu vazamento de dados de seus pacientes, o que expôs a empresa a diversas sanções, dentre elas multa de até 2% do faturamento no ano anterior, até o limite de R$ 50 milhões, como prevê a Lei Geral de Proteção de Dados.
Outro risco que correm empresas que não protegem adequadamente os dados dos seus clientes, é serem processadas por danos morais.
Pelo material enviado ao Página 3, composto por documentos de identificação e encaminhamentos de laudos, fica a impressão de que o vazamento não foi total, e ocorreu não por invasão de computadores e sim por iniciativa de algum colaborador ou ex-colaborador insatisfeito.
A remetente do material alega que o vazamento ocorreu há uma semana, com dados de centenas de pacientes e eles não foram avisados pela clínica.
Consultada, a clínica se manifestou através de um advogado, recomendando que esta reportagem não fosse publicada, para não atrapalhar as investigações policiais, e adiantou que o jornal poderia “arcar com as responsabilidades”.
Indagado se os pacientes foram alertados, não houve resposta até a publicação deste texto.