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Balneário Camboriú

“Completo absurdo”, diz secretário de Segurança de Balneário Camboriú sobre descriminalização do porte de maconha

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Vem sendo discutido no Supremo Tribunal Federal (STF) a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio. Até o momento, cinco ministros consideraram inconstitucional a criminalização do porte.

Na última quinta-feira (24) o STF interrompeu o julgamento. O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior, que é bastante ativo na luta contra as drogas, opinou sobre a situação. Acompanhe abaixo.

Entenda o que o STF está julgando

O STF está julgando e decidirá de uma só vez dois pontos: 1) se o porte de maconha para uso pessoal é crime – o placar até agora é de cinco a um para que isso não seja crime; e 2) se é possível diferenciar o usuário do traficante com base na quantidade de droga encontrada – o placar é de seis a zero, e já há maioria para definir uma quantidade limite (que ainda não foi definida).

A interrupção do julgamento foi feita a pedido do ministro André Mendonça, que tem 90 dias de prazo para retomar o tema na pauta do STF.

Secretário de Segurança de Balneário Camboriú opina

Ou seja, na prática, o STF já conseguiu ter a maioria dos votos para definir que quem for flagrado com pequenas porções de maconha não deve ser visto como traficante.

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Nas ruas de Balneário Camboriú, durante abordagens policiais, isso já acontece. É muito comum guardas municipais e policiais militares abordarem pessoas com, por exemplo, 60 pedras de crack, encaminharem para a delegacia, e o delegado de Polícia Civil reconhecer a pessoa como usuária. 

(Divulgação/CVBC)

O crack não está sendo discutido e sim a maconha, mas Castanheira aponta que a situação é a mesma, já que os traficantes já ‘aprenderam’ a regra e fazem o chamado ‘tráfico formiguinha’, ficando com pouca quantidade de droga e assim passando como usuário e não ‘comerciante’. 

“Eu entendo que não poderiam jamais estar falando de descriminalizar, porque teria que ser uma ação do Legislativo, seguindo prerrogativa de falar da Lei Penal, porque não é entendimento do STF isso e sim de mudança na legislação. É o Congresso que deveria legislar sobre isso. Vejo que é um completo absurdo, e que sai fora da atribuição deles [STF]”, pontua.

Castanheira acha que o traficante sairá fortalecido, já que usar está sendo descriminalizado. 

“Não se fala em momento algum onde vai vender e isso é um ponto muito importante – onde a pessoa irá comprar? E o tráfico é crime! Na Europa, onde há lugares em que é permitida a venda, há lojas especializadas e você precisa estar com nota fiscal. Se é abordado, está com maconha e não tem NF, é detido. Vejo que  desse jeito estarão transformando o Brasil em um narcoestado”, completa.

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Vale destacar que as mudanças sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio só serão aplicadas quando o julgamento for concluído e a decisão for publicada em Diário Oficial. Até lá, o porte de qualquer quantidade de maconha é crime no Brasil, mesmo que para uso pessoal.

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