Neste início de julho, se completou um ano do início da ativação do sinal da quinta geração da internet no país. Hoje com cobertura em 315 municípios, o 5G atualmente atende 10 milhões de usuários. Segundo o G1, dos municípios cobertos pela rede, apenas 184 têm o 5G “puro”, com a conexão mais rápida. A seguir, entenda como funciona a tecnologia e como ela é diferente da predecessora.
Diferença entre 4G e 5G
A rede de quinta geração supera o 4G em diversos aspectos, por ser uma evolução da tecnologia de conectividade móvel. Enquanto o 4G traz velocidades médias de 100 Mbps (megabytes por segundo), o 5G proporciona uma experiência muito mais rápida, prometendo entregar até 10 Gbps (gigabytes por segundo).
A comparação da velocidade vai além devido à latência reduzida da quinta geração, que pode alcançar 1 milissegundo. Essa baixa latência permite interações ainda mais velozes em tempo real, abrindo possibilidades para novas tecnologias e aplicações, como carros autônomos e cirurgias remotas.
No âmbito do entretenimento, a nova rede promete ampliar o acesso à realidade virtual e aumentada, dois recursos que vêm sendo cada vez mais usados em diversas indústrias, como a dos jogos.
Em um futuro próximo, mais empresas poderão desenvolver games realistas, seja para videogames tradicionais ou para dispositivos móveis. Por exemplo, hoje já existem cassinos online disponíveis para smartphones, e alguns dos principais jogos de cassino utilizam da realidade virtual para levar o jogador à mesa de jogatina de forma imersiva. No cassinos.info é possível encontrar uma lista das modalidades de jogos presentes nessas plataformas, que vão desde o cassino ao vivo às máquinas caça-níqueis, bingo e raspadinhas – os sites são seguros e avaliados por especialistas do setor.
Capacidade e privacidade de conexão
Mais uma vantagem do 5G é a sua capacidade de conexão simultânea. Enquanto o 4G suporta aproximadamente 2 mil dispositivos por km², a rede sucessora pode comportar cerca de 1 milhão de aparelhos. Assim, ela habilita a conexão em grande escala de dispositivos que usam a Internet das Coisas (IoT), o que permite a expansão dessa tecnologia para diversos usos e aplicações.
No entanto, com o aumento no número de aparelhos conectados, se torna uma preocupação a questão da privacidade e segurança de rede. Assim, mesmo que haja inúmeras vantagens nesse avanço da conectividade móvel, como a baixa latência, velocidades maiores e crescente capacidade de conexão, a total implementação da rede de quinta geração requer soluções para lidar com alguns obstáculos de segurança.
Próximos passos
Conforme um estudo do Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis), o 5G já alcançou 10 milhões de usuários no Brasil desde que foi ativado, há um ano. Para atingir essa mesma marca, a rede de quarta geração demorou um pouco mais de dois anos.
A previsão é que o número de usuários cresça ainda mais durante 2023, já que 1.610 cidades já receberam a permissão para ativar o sinal da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Contudo, essa ativação depende das operadoras de telefonia, que precisam instalar os equipamentos e solicitar a ativação das antenas à Anatel.
O grupo de trabalho do governo responsável pela expansão da tecnologia no país atualmente está tentando liberar a ativação do sinal em todas as cidades com uma população de até 200 mil habitantes e em pelo menos um quarto daquelas com uma população de até 30 mil pessoas.
O cronograma divulgado prevê que o sinal seja liberado nos municípios com menos de 30 mil habitantes até janeiro de 2026, mas como as operadoras e a Anatel estão acelerando o processo, pelo menos 29 dessas cidades menores já têm acesso à tecnologia. Para acessar a rede 5G, confira se a sua operadora oferece cobertura em sua área e adquira um dispositivo compatível com a rede. Com isso, você deve atualizar o seu plano de dados para um que permita o acesso a esse sinal e ativar a conectividade em seu dispositivo para acessar essa rede móvel.