Os destroços do clube flutuante Dejour, que o ciclone que passou por Balneário Camboriú no dia 10 de agosto arrastou e destruiu (relembre aqui), seguem aparecendo em praias do litoral catarinense.


Voluntários do Instituto Anjos do Mar, ONG que atua na proteção das praias do litoral catarinense e na segurança náutica, recolheram cerca de uma tonelada de materiais da Dejour, em Balneário Camboriú e outras seis cidades: Penha, Navegantes, Barra Velha, Balneário Piçarras, Itajaí e São Francisco do Sul.
A maior preocupação é com o isopor, que pode ser ingerido por peixes e aves, além do microlixo que pode permanecer.
A prefeitura de Balneário Camboriú, através da Secretaria do Meio Ambiente, também se posicionou sobre o caso, informando que a limpeza segue acontecendo.
A Capitania dos Portos também vem acompanhando a situação, mas até o momento não foi percebido nenhum perigo aos navegantes.
Vakinha para limpar destroços e recomeçar projeto
A assessoria do clube informou em 14 de agosto que desde as primeiras horas após a catástrofe climática, a empresa ‘tem cuidado das regiões impactadas com os destroços da plataforma náutica que são recicláveis’.
Logo após a destruição do clube, os sócios do Dejour, Lucas Araújo, Reinaldo Oliveira e Marlon Cristiano (que assinam a vakinha, mas o projeto também tem como sócio o apresentador Álvaro Garnero) abriram a contribuição coletiva de forma online.
A meta era arrecadar R$ 300 mil, mas até a manhã desta quarta-feira (31) a arrecadação chegou em R$ 24,5 mil. Segundo consta em nota, o valor será integralmente utilizado para a limpeza, retirada dos destroços restantes e para ‘recomeçar o projeto’.